sexta-feira, 1 de abril de 2011

UMA MANHÃ GLORIOSA


NOTA: 7,5.
- O que o programa precisa é do que eu preciso: alguém que acredite nele.

Esta não é uma comédia romântica. Pelo menos, não no sentido convencional da garota que se apaixona por um cara. Aqui a história é sobre uma mulher apaixonada pelo seu trabalho e que vive para ele. Não é profundo, mas é bem divertido.
Becky Fuller (Rachel McAdams) é uma produtora de um jornal matutino que acaba de ser demitida. Desesperada para arrumar um novo emprego, ela acaba sendo contratada para trabalhar em outro programa matutino, mas esse é um programa com péssima audiência. Sua tarefa é melhorar a audiência do programa. 
Logo no primeiro dia ela não só descobre que a duração de produtor naquele programa é bem curto, como descobre que ele é o patinho feio da emissora. Por conta disso, ela até mesmo percebe que eles tem as piores instalações de todo o prédio. Sequer as maçanetas funcionam. Na primeira reunião é bombardeada por inúmeras perguntas, mas ela não só responde a todas sem pestanejar como ainda despede o co-apresentador. Botar o programa na linha não vai ser tarefa fácil.
Por isso ela revisa o contrato de uma lenda do jornalismo que está encostado na emissora sem fazer nada, Mike Pomeroy (Harrison Ford), e o convence a se transformar no novo co-apresentador do programa sob o risco de ter o contrato terminado. O problema é que o programa representa tudo que Pomeroy odeia em jornalismo, mas terá que fazer parte daquilo de qualquer jeito se quiser continuar recebendo.
Pomeroy e Fuller são opostos, e não é apenas pelo fato dele ter muita experiência e ela estar apenas começando. Ela é uma pessoa positiva, esperançosa, impulsiva e meio maníaca, mas ainda assim muito adorável. Ele é um carrancudo e tido por alguns como a terceira pior pessoa do mundo. Ele acha que o programa deve cobrir as notícias mais importantes antes de todo mundo. Bem, não é assim que esses programas funcionam.
Ford entrega seu melhor personagem em muitos anos. Não só é uma interpretação notável, como é muito engraçado mesmo. E estou incluindo o último Indiana Jones. Ainda assim é McAdams a força que move o filme. Sua energia é contagiante e é quase impossível não gostar dela. Diane Keaton também faz um ótimo trabalho, mas é muito mal aproveitada.
Dirigido por Roger Michell (Um lugar chamado Notting Hill), o filme tem roteiro de Aline Brosh McKenna (O diabo veste Prada). O material é mais ou menos parecido, sobre uma jovem mulher que é obrigado a lidar com uma pessoa maligna. Além disso, o próprio filme se repete na segunda metade. Mas é um filme muito divertido. Tudo segue uma fórmula, mas não acha ótimo quando uma fórmula funciona bem?

7 comentários:

  1. Bá, o Omelete descascou esse filme... Mas, com a tua recomendação, acho até q vou encarar.
    Abraço

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  2. É uma comédia boba, mas pode divertir.

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  3. Gostei muito. Ri até chorar na cena da primeira reportagem ao vivo, e nas seguintes também. Um comédia romântica, fora das velha plataforma mocinho e mocinha se apaixonam e existe um grande problemas existêncial a ser resolvido, blá, blá, bla ... Harrison realmente nos presenteia com uma de suas melhores atuações, há muito tempo não vistas. Keaton, apesar de sua estrela própria, realmente foi posta de lado, mas sua energia sempre flui em qualquer filme que atua. E McAdms, essa é demais. Dessa nossa safra, ela é uma das poucas que ressoa à atuação das grandes atrizes mais imemórias. Mesmo num filme despretencioso como esse, ela se faz apaixonar. Esses dias estava assistindo um jornal local da minha cidade, que tem uma sessão de cinema, e o crítico é um Douto prof. da UFG, que sempre desmerece esse tipo de filme. Disse ele que hollywood agora produz roteiros padronizados, inclusive já existem programas que geram esses roteiros proformes, não percamos tempo assistindo esse tipo de filme, você sempre vai ver a mesma coisa, finalizou ele. Bem, certamente não se aplica à esse e outros filmes. Incrível como muitos ditos especialistas em cinema só consideram 7ª arte, os filme noir, ou dos aclamados diretores ou que seguem alguma escola alemã ou francesa e por aí vai ... Cinema é antes de tudo lúdico, imaginário, diversão pura e simples. Se esse filme segue uma padrão comercial, concordo com o resenhista, essa deu certo. Vale a pena assistir. Parabéns mais uma vez pela indicação !!! Ops. acho que me excedi. Desculpe D.T.S

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  4. Na verdade, ele está sendo radical mas está falando uma verdade.
    Mas se radicalizarmos como ele, só iremos ver clássicos.
    Adoro ver os clássicos, inclusive estou postando uns ótimos nesses últimos dias, mas também quero ver coisas novas.

    E não se desculpe.
    Adorei.

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  5. Achei o filme muito legal, e ele é muito interessante para pessoas que trabalham direto com Gestão de Pessoas, como eu, que curso Gestão de RH e estou usando o filme para a cadeira de Carreira e Desempenho.

    Eu recomendo... muito bom

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  6. assistii na sala de auula... doormii na hora do fiilme e agora tenho que fazer resumoo kkk AFFS!!

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