segunda-feira, 24 de novembro de 2008

PAYBACK STRAIGHT UP: THE DIRECTOR'S CUT


NOTA: 6.
Não vou re-comentar sobre o filme, vou apenas ressaltar algumas diferenças.

O acerto do diretor foi tirar a narração de Gibson, que explicava o óbvio. Isso dá uma melhorada no filme, mas só na parte em que os filmes são iguais. E as melhorias param por aí. O filme na versão do cinema, é muito melhor que essa versão do diretor. É um filme mais ágil e mantém um suspense. Essa versão, termina num óbvio tiroteio.

Outro grande erro é tentar humanizar o personagem de Mel Gibson. Neste tipo de filme, quanto mais escroto melhor. E nessa versão ele fica se justificando e tentando parecer mais bom moço do que realmente é. Onde Godard tinha acertado com seu “Acossado”, Helgeland aqui erra, nesse sentido. Ele dilui o personagem Porter em muita emoção, e enfraquece o personagem. Fiquem com a versão original, vão se divertir mais do que com essa...

domingo, 23 de novembro de 2008

O TROCO - PAYBACK


NOTA: 6,5.
O troco foi o filme de estréia na direção de Brian Helgeland. O roteirista tem uma carreira um tanto quanto eclética e irregular. De seus roteiros saíram filmes memoráveis, bons, esquecíveis e alguns tenebrosos. No terreno do terror, ele começou escrevendo o roteiro do quarto filme do Fred Krueger, continuou escrevendo roteiros para uma série baseada no filme “Sexta feira 13”, depois do (esquecível, e não lembro de ter visto nado sobre ele antes), “Highway to Hell”, ele dirigiu na TV um roteiro seu para “Os contos da cripta”.

Então sua fase terror acabou, e a policial começou com o irregular “Assassinos”, de Richard Donner. Ainda que fraco e irregular, ele começava a mostrar pra quê veio. Então Curtis Hanson o chamou pra escrever um roteiro baseado num livro. Do roteiro, saiu nada menos que “Los Angeles, cidade proibida”, que elevou a astro o ator Russel Crowel além de lhe dar o Oscar de melhor roteiro adaptado (concorreu também a melhor filme). No mesmo ano, repetiu a dobradinha com Donner em “Teoria da conspiração”, e dessa vez se saiu muito melhor e entregaram um bom filme de ação.

Aí veio a queda. Com seu trabalho ganhando status, o roteirista deve ter exagerado no caldo, o que “cometeu” o roteiro de “O mensageiro”, filme estrelado e dirigido por Kevin Costner (que com esse filme colocava o último prego no seu caixão como diretor). Escreveu e dirigiu “Coração de Cavaleiro”, um “épico pop” (existe isso?) com Heath Ledger. Apesar de ser bobo, continuou mostrando ser um roteirista muito além da média. Então ele voltou aos eixos. Seu próximo roteiro foi de “Dívida de sangue”, dirigido por Clint Eastwood. Um bom filme policial. Em 2003, dois trabalhos seus foram as telas. Escreveu e dirigiu o devorador de pecados (filme de “terror” esquecível) e (novamente) Eastwood dirigiu um roteiro seu em “Sobre menino e Lobos”. Aqui, o ponto mais alto de sua carreira (que lhe valeu outro Oscar e que comentarei em outra ocasião). Em 2004, escreveu o regular “Chamas da Vingança”.

Esse “O Troco” se encontra entre “O mensageiro” e “Coração de cavaleiro”. O problema que o filme dá impressão, é que poderia ser mais e melhor (dirigido, principalmente). E por aí vai.

Sendo assim, o classifico como um filme mediano. O roteiro está além de muita coisa que se vê no mercado. Se estivesse entregue nas mãos de um diretor competente (ou com mais nome, afinal ele lançou a versão do diretor que de repente pode ser melhor que o material que foi pro cinema) poderia ter sido um filmaço. Infelizmente, não foi. Querendo fazer uma homenagem aos policiais noir, a fotografia é escura e toda puxado pro azul, porém seus enquadramentos óbvios e pouco criativos subaproveitam a linda fotografia do filme. Junta-se isso a falta de suspense em certas e vê-se um subaproveitamento do roteiro.

Mel Gibson faz o que pode. Sabe que é um ator limitado, mas a construção de seus personagens são sempre boas (é difícil dizer que certo papel não é pra ele, não?). A combinação dos dois se saiu mediana, mas será que Eastwood ou Donner não poderiam fazer melhor? Ainda bem que ele não tentou dirigir “Sobre meninos e lobos”...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

CLOVERFIELD


NOTA: 2.
Filmes de monstros são complicados. Nunca se sabe o que se esperar exatamente. Pode ser muito ruins, como Godzilla (melhor nem começar a falar sobre Roland Emerich), ou pode ser um filme um pouco mais caprichado como King Kong. Pode até mesmo uma surpresa como o ótimo “O Hospedeiro” (coreano). Uma coisa nesses filmes todos porém, não muda: você vê os monstros.

Esse é o primeiro problema de “Cloverfield”. Você passa o filme inteiro (por sorte é bem curto) vendo relances do monstro. Bem lá no final do filme, você consegue ver bem o monstro, numa longa tomada de uns 30 segundos (isso mesmo! 30 segundos inteiros!). Isso pra mim já problema suficiente num filme sobre um monstro.

Problema número dois: Eu não gosto desses pretensos “filmes reais” onde uma pessoa envolvida no evento filma tudo, mesmo que com isso tenha que ter morrido umas 5 vezes, e quando isso acontece, você simplesmente não dá a mínima para ele, já que você sequer viu seu rosto direito.
O filme começa com uma festa chata de despedida de alguém chato, que está envolvido num problema nada interessante. E Quando o monstro aparece, começamos a acompanhar um grupo pequeno dessas pessoas da festa. Então é uma câmera que se movimenta muito e sempre (e não de uma maneira legal e estética como nos dois últimos “Bourne”). Então eles são atacados umas duas vezes por monstros menores, filmam o monstro (partes dele, pelo menos) quando assiste pelo noticiário. E não esquece que ele filma mesmo quando está pra morrer (e só não morre porque tem que continuar filmando). E antes mesmo de 1h14, o filme acaba. E os créditos aparecem lentamente por 10 minutos (talvez, a maior cena do filme).

Não recomendo a ninguém. Se quer um bom filme desse gênero, veja o já citado “O Hospedeiro”. Ou reveja King Kong. Ou até mesmo Hulk. Porque esse filme é uma farsa. Puro golpe publicitário. E pelo menos nisso tenho que admitir, um golpe muito bem feito (pela publicidade, não pelo filme)...

300


NOTA: 7
Um gladiador modernoso?

Re-assisti a esse filme hoje, pois antes só o tinha assistido na telona. Não me impressionou tanto quanto eu havia ficado no cinema. O filme perde muito do seu impacto na telinha, e deixa fácil identificar o porquê. 300 é um filme de visual puro. A história por outro lado...

A culpa não é do diretor. Na verdade, seu esforço foi louvável. Fiquei lembrando dos quadrinhos e lembro que nunca achei a história realmente boa. Na verdade é um arremedo de história e muito da mal contada. Ou seja, os quadrinhos também apresentam um enredo fraco e visual impressionante. Só tem esse ar todo de grande coisa por se tratar de uma obra do (em minha opinião, irregular e superstimado) Frank Miller. E só.

Snyder ainda se defende como pode. Começa não cometendo o mesmo que Rodriguez fez com seu “Sin City”: 300 é um filme, não uma animação dos quadrinhos do autor. Então a história não é exatamente igual à dos quadrinhos. Está melhorada com subtramas acrescentadas e outras subtraídas. A personagem da rainha tem papel mais importante e por aí vai. E mesmo com todo o esforço do diretor com os roteiristas, a história continua sendo fraca...

O quê fazer então?
Exatamente o que ele fez. Todas as tomadas de 300 são visualmente lindas. Filmado todo em Chroma, o diretor se faz valer de cenários impressionantes e dá uma cor e textura ao filme que o deixa muito mais bonito e impressiona ainda mais que os quadrinhos de Miller. Ainda flerta com Gladiador (as cenas no campo de trigo...). As lutas coreografadas completam o espetáculo.

Outros poréns? Além do roteiro, há uma ou outra coisa que me incomodou.
O excesso de câmera lenta foi um deles. Há uma cena mais lenta pelo menos de cinco em cinco minutos, mas não atrapalha tanto a trama, só dá impressão de que o filme poderia ser mais curto. O que mais me incomodou mesmo foi a narração. Eu não gosto de filmes que sejam muito narrados. Apesar de ainda ter diminuído, ainda ficou muita coisa, muito blá-blá-blá desnecessário (imaginem o efeito que Sin City causou em mim tendo 5 minutos de narração ininterrupta!).

O balanço do filme porém, é bem positivo. O diretor fez um belo trabalho com o material que tinha. É um bom diretor que pode se consagrar agora com a estréia de seu próximo trabalho: a adaptação da bíblia dos quadrinhos, Watchmen. Estou curioso pra saber se ele vai conseguir reduzir a complexa trama, pra caber em um filme, de modo a não diluir a história. Até agora já comprovou que tem talento e eu fico na torcida. Porque esse sim é um material de primeira, e se não conseguir ultrapassar “O cavaleiro das trevas” (já que, esse sim é muito surpreendente e disparado o melhor filme já baseado num quadrinho), que passe muito perto...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ESCRITO NAS ESTRELAS - SERENDIPITY


NOTA: 7

Não é um dos melhores filmes do mundo, mas é bem bonito de se ver. Tudo que você precisa para curtir esse filme, é entrar no espírito dele. Isso por um motivo bem simples: o filme trabalha em cima do improvável. Sabe aqueles filmes que chegam no final e de repente uma grande coincidência acontece para levar o filme a uma conclusão? Aqui você pode esquecer isso. Não vai ter uma coincidência no final do filme. As coincidências (ou destino, como a personagem de Kate Beckinsale gosta de falar) acontecem do primeiro minuto até a hora de subirem os créditos. Como diz o cartaz: "Pode o apenas uma vez acontecer duas vezes?".
Beckinsale e Cusack estão na loja pra comprar a mesma luva. Ambos estão se relacionando com outras pessoas, mas se conhecem e rola uma química entre eles. Como não podem trair seus pares, eles resolvem deixar o destino agir: ele escreve o número dele numa nota de cinco dólares e a passa adiante, assim como ela escreve seu número num livro e o vende. E se separam para deixar o destino agir com uma pequena ajuda dos próprios.

Se não gosta do tipo, passe longe, porém, se conseguir entrar no clima do filme, pode se divertir bastante. Ele tem um bom casal de atores nos papéis principais, coadjuvantes que roubam a cena (com destaque para Jeremy Piven) e uma história que segue de forma ágil. Bons momentos engraçados. Dois personagens lutando contra o destino para ficarem juntos.Isso é muita coisa pra se interessar num filme.

Ótimo para assistir em casal. Principalmente no conforto da sua casa, abraçadinhos.

sábado, 15 de novembro de 2008

QUANTUM OF SOLACE


NOTA: 7
Esse é um filme que merece ser visto no cinema.
Não por ser o melhor filme de Bond (esse título eu deixo pra refilmagem de "Cassino Royale"), mas por ter cenas expetaculares de ação.
Não é um filme excelente, mas é um bom filme de ação e espionagem. Dessa vez, o filme continua de onde o outro parou, fato inédito numa longa franquia. E Bond tem uma missão pessoal: Vingança. E não restam corpos em seu caminho pra cumprir o objetivo.
O roteiro com colaboração de Haggis, faz que o filme tenha bons diálogos. As cenas de ação, como dito, são expetaculares, o único porém, é que em determinadas cenas, a câmera treme tanto que não consegue nem se ver o que está acontecendo. E apesar disso, esse filme ainda está bem acima da média, principalmente pela ausência dos gadgets que tornaram a franquia famosa. Que continue assim...
O melhor ainda é ver Daniel Craig como Bond. O ator acaba com o Bond fanfarrão e entrega um personagem humano. Que sofre. Outra novidade. Esse Bond aprende da pior maneira que seus atos têm conseqüências. Ás vezes, terríveis. Bond não mais é um super-espião. É um personagem de carne e osso. Um Bond de verdade para novos tempos. E que belo recomeço...

WALL.E


NOTA: 10
O melhor desenho animado desse ano.
Na verdade de muitos outros anos.

Ao contrário dos filmes, que foram grandes prejudicados com a greve de roteiristas, os desenhos se saíram melhor esse ano (já que levam anos pra serem concluídos). E Wall.e é maravilhoso tanto visualmente quanto pela história emocionante. E não precisa de diálogos pra isso, o que o torna uma pérola ainda mais rara.

Talvez os pequenos possam não gostar pelos momentos de silêncio, mas acho difícil não se interessarem pelo visual fantástico ou não se emocionarem com a história do pequeno robô. O início sem diálogos (com exceção de um filme que ele gosta de assistir, Alô, Dolly), vemos a rotina de Wall.e, cuja missão é melhorar o planeta terra que foi deixado pra trás por ter se tornado inóspito. E vemos que todos os modelos da linha dele que possuem a mesma missão, estão quebrados... Wall.e é o último da sua espécie.

É um triste planeta de se ver, mas é ótimo ver nosso herói vagando por ele (que me parece ainda mais agradável por parecer o E.T. do filme do Spielberg). Até que tudo muda. Uma nave pousa e um robô fica na terra procurando vida. Então Wall.e se apaixona. Você pode se perguntar: "mas um robô se apaixonando?". Pois saiba que Wall.e vai atrás de seu amor e passa por muitos humanos. E nenhum deles é tão humano quanto o intrépido robozinho. E por falar dos humanos, estes assustam. Se nosso futuro for esse, temos muito o que temer. Ninguém anda nem se comunica, todos ficam com a cara enfiada em máquinas.

Um dos filmes mais bonitos do ano. Impossível não se apaixonar pelo robozinho ou pela sua jornada, o que o torna recomendado para adultos e crianças. Se fosse na época do cinema sem som, poderia muito bem ser uma animação muda (será que a pixar iniciou uma nova era de desenhos feito para adultos?). Emociona, tem uma ótima história e um ótimo alerta pras crianças. Dá uma pena quando acaba...
Mais um acerto de enormes proporções na carreira muito bem sucedida da Pixar.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O AMOR NÃO TEM REGRAS - THE LEATHERHEADS


NOTA: 4
Na verdade, hoje assisti a dois filmes.
Hitman, porém, não merece ter uma resenha inteira escrita. Vamos apenas dizer que é um filme fraco, e quem não assistiu, na verdade não perdeu nada.

Então vamos ao “evento principal”. “O amor não tem regras” é mais um trabalho com a mão de George Clooney. Depois dos ótimos “Confissões de uma mente perigosa” e “Boa noite, Boa sorte”, Clooney embarca numa história mais sobre romance do que sobre a profissionalização do futebol.

Sobre o futebol.
Os jogos são toscos. Não são nem pertos de interessantes, e tirando algumas partes engraçadas, poderiam ser mais curtos do que são. Se espera ver bons jogos, seu lugar não é aqui.

Sobre o romance.
Bem. É sempre ótimo ver Clooney em ação, mas Renée Zellweger está cada vez mais chata (ou será que é impressão minha?). Então pelo menos metade do casal vale a pena.

Quanto ao filme em geral? Bem. O filme lembra os antigos filmes que eram exibidos em matinês. Não vão incomodar ninguém, e quase tudo remete àquela época. Então quem gosta disso, aproveite. Vai ser um prato cheio.Trata-se de um filme legal (não vamos dizer que é melhor do que realmente é), mas deixa um gostinho de podia ser melhor. Principalmente quando se trata de um filme de Clooney.

APENAS UMA VEZ - ONCE


NOTA: 8,5.
Once é um filme surpreendente.

Pensei que ia assistir a um musical, por isso acho melhor deixar isso claro: Once é um filme sobre música, não um musical. Aqui ninguém inexplicavelmente começa a cantar e dançar. Não que eu tenha nada contra musicais.

Tendo disto isso, digo que não é de todo errado dizer que a frase escrita no cartaz não é uma mentira deslavada. Once pode ser sim um dos melhores filmes de música do cinema moderno.

Vagamos por um pouco menos de uma hora e meia seguindo esse casal adorável. Ele trabalha numa loja de consertos de aspirador de pó com seu pai e toca violão na rua pra ganhar mais trocados. Ela é uma imigrante que vende revistas e flores na rua e fica feliz quando arruma emprego para arrumar um casa e toca piano numa loja de venda de instrumentos para poder praticar.

Sabe quais são seus nomes? Eu também não. E isso não importa em momento nenhum. Mesmo nos créditos finais, lê-se apenas: Man, Woman. De um começo de relação meio estranho, começa-se a formar uma amizade improvável. E melhor que isso, uma dupla musical adorável. E que maravilha é quando eles começar a fazer um dueto na loja pela primeira vez.

Na verdade, a dupla me lembra um pouco o disco de Damien Rice (que canta a música tema de closer). Um homem como lead singer enquanto uma mulher faz um contraponto maravilhoso.

Bons diálogos. Bom desenvolvimento do roteiro. Parte musical de primeira linha. Então o que falta nesse filme? Ser mais longo. É tão fácil e bom de assistir, que meu único porém seria esse. Por que não ter mais dele? Eu gostaria de assistir mais de Once. Minha sugestão está aí. Decidam vocês.

SPEED RACER



NOTA: 6,5.
Você acha que vai pilotar um carro e mudar o mundo? Não funciona dessa maneira.

Speed Racer é um filme apenas ok e se acrescenta à lista de filmes dos irmão diretores que não consegue ao menos se equiparar ao grande sucesso da dupla. Talvez o problema é que o sucesso de Matrix veio cedo demais.
Atraídas pelo desejo foi um in[icio promissor. O filme é um bom suspense policial com um visual elegante e esteticamente bonito. Seu segundo filme já seria o primeiro Matrix, que revolucionou a história do cinema. E talvez esse seja o problema. O primeiro filme da trilogia é uma jóia rara, e nem mesmo voltar ao tema funcionou para eles, e os dois filmes seguintes foram experiências fracassadas.

Pelo menos essa é uma teoria. A outra teoria, é que muito dinheiro gera continuações ruins. É fácil as pessoas dizerem que as continuações são inferiores aos produtos originais, especialmente em filmes de ação. Os filmes originais com menos dinheiro, tendem a ser criativos, e com mais atenção à história, enquanto as continuações não atentam a esses detalhes e visam mais as bilheterias que qualquer outra coisa. Além de Matrix, poderia citar: A Múmia, Piratas do caribe, a nova trilogia de Star Wars e nem mesmo Spielberg escapou com seu parque jurássico.

O roteiro nem é o grande problema de Speed Racer, já que a história chegar a ser um pouco interessante. Os problemas são seus grandes atrativos. Primeiro o visual do filme. Se em Matrix, a dupla acertou com seus tons sóbrios e preto predominante, aqui tudo brilha em mil cores e logo na primeira corrida, eu já estava enjoando de todo esse visual fantástico. Parece que usar as milhões de opções de cores do photoshop não é tão atraente assim para mim.
As corridas são apenas ok. As pistas são bem desenvolvidas, oferecem alguns obstáculos interessantes e poderiam ser boas. Se os carros corressem nela. Ao invés disso, eles pulam de um lado para o outro e giram mais do que correm, e na segunda corrida uma pergunta veio à minha cabeça: "pra quê carros?". As rodas dos carros nesse filme, são itens dispensáveis.

Por isso meu balanço é ok. Um pouco acima da média comparando com os demais filmes do gênero, mas está longe de ser excepcional. Será que Matrix foi um acidente?
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