segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

FOGO CONTRA FOGO


NOTA: 9.
- Eu nem sei mais o que estou fazendo. Todo o tempo que temos é uma sorte. Quer partir? Pode partir à vontade. Por conta própria. Ou por conta própria decida me acompanhar. E tudo o que eu sei é que não me importa ir para qualquer lugar sem você.

Lá pela metade do filme, temos Robert De Niro e Al Pacino se encarando em um restaurante. Somente os dois na mesa. Olhos nos olhos. Eles já tinham dividido a tela antes em O poderoso chefão parte II, mas nunca apareceram em uma mesma cena. Pacino estava no presente e De Niro no passado. Agora aqui estão os dois frente a frente pela primeira (e por enquanto a única que vale a pena) vez no cinema. Dividindo a cena.
De Niro interpreta Neil McCauley, um ladrão profissional e dos bons. Ele já foi preso uma vez e não pretende ir para a cadeia novamente. Pacino faz o policial Vincent  Hanna, um policial tão obcecado com seu trabalho que já arruinou 2 casamentos e está na fase final do seu terceiro. Seus casamentos duram tanto quanto a paciência de suas esposas em ficarem em segundo plano.
Hanna vira para McCauley e diz: "Não sei fazer nada além disso.", ao que ele responde: "Eu também não.". Esses homens são os melhores em sua áreas. São os contrapontos que precisam existir para o outro ter o motivo da sua própria existência. Eles precisam um do outro e não vão sobreviver um ao outro. Pelo menos um deles.
Um grande acerto do diretor Michael Mann é dar ao filme uma dimensão muito maior que seus personagens principais. Não lembro de ter visto em outro filme, uma atenção tão grande dada às mulheres dos bandidos ou dos policiais. A mulher de Hanna é um poço de amargura. Ela não quer se separar, ela quer machucar o policial. A mulher do associado de McCauley, Chris (Val Kilmer), é interpretada por Ashley Judd. Ela não parece ter problema com o fato de o marido ser um assaltante, o que realmente a incomoda é que ele perca o dinheiro deles com jogo. Se ela largá-lo, será por causa do vício, não da profissão.
McCauley acaba se apaixonando ao ver o que os outros tem e ele não. Ele infringe sua regra de não se apegar a nada que não possa largar em menos de 30 segundos. Essa é a regra que o tem mantido fora da cadeia. Em seu apartamento não há nada. Ele sequer mobiliou o lugar. Na cozinha, a única coisa na bancada é uma cafeteira. Não há nada lá que indique que justifique um segundo pensamento. E ele não pode largar Eady em menos de 30 segundos. Ou pode?
O que faz a diferença no filme é o roteiro e a direção de Mann. Este não é apenas um filme de ação, e cada diálogo há mais profundidade que o gênero exige. É a atenção de Mann aos detalhes que faz a diferença.
Mas não se engane. Este filme é sobre De Niro e Pacino. E quando eles estiverem frente a frente de novo ao final do filme, você vai ter certeza disso. O que importa é o encontro dos dois. Todo o resto é resto. E nada é mais justificável que esse encontro.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

MACHETE


NOTA: 3.
- Machete improvisa.

Os filmes de ação nunca primaram muito pelo talento de seus protagonistas. O sucesso do governador do futuro e de Sly são os maiores exemplos disso. Por isso não chega a ser uma grande surpresa ver Danny Trejo, aos 66 anos de idade, chegar a esse posto. Principalmente se levarmos em conta que se trata de filme tosqueira de Robert Rodriguez.
Alguns defensores do cineasta podem até mesmo reclamar do uso da palavra tosqueira associado ao seu nome, mas a sua filmografia é incontestável. Machete é apenas uma última afirmação junto com Planeta terror de exacerbar sua veia tosca.
Machete (Trejo) é um Federale mexicano que tenta prender um perigoso bandido chamado Torrez  (Steven Seagal) que tem toda a polícia mexicana e um senador (Robert De Niro) na sua folha de pagamento. Ele é deixado quase morto e abandona a polícia, fazendo bicos na fronteira dos EUA junto com tantos outros Mexicanos.
Até que um empresário, Booth (Jeff Fahey), o contrata para matar o senador. Acontece que tudo se trata de uma armação para elevar a popularidade do senador, e Machete acaba baleado e tentando descobrir a trama toda por trás disso. Isso com a ajuda de uma policial da imigração, Sartana (Jessica Alba) e uma mulher chamada Luz (Michelle Rodriguez, que não tem parentesco com o diretor) que ajuda os imigrantes.
Tentando fazer o filme ficar mais interessante, ele põe em xeque toda a questão da imigração ilegal e uma rede de ajuda aos imigrantes com um nome muito original: "A Rede". E por falar em original, a líder desse movimento é conhecida She, e pelo jeito que as pessoas pronunciam no filme é uma homenagem (ruim) á Che Guevara. Tudo recheado de muitas (e muitas) mortes, decapitações e multilações e daí por diante.
Se você se pergunta porque Trejo demorou tanto para se tornar protagonista, a resposta é rapidamente obtida. A falta de talento e de carisma chegam a assustar. Quando ele abre a boca a situação só piora. Ele parece uma versão mexicana ruim do Hulk, que balbucia palavras monossilábicas tentando formar frases como "Machete don't text" e Machete improvise". Um dos piores heróis que já vi no cinema.
E nem é a pior coisa do filme. Steven Seagal é ruim como protagonista de seus filmes, mas como vilão a coisa chega ao limite máximo da canastrice. Sua cena final é algo tão ruim que merece um prêmio. O único papel acertado é de Lindsay Lohan num papel quase auto biográfico. Ela faz a filha de Booth, uma adolescente mimada, rica, viciada que apenas se preocupa com ela.
Agora há os que dizem que o importante é ação, certo? Então isso não falta aqui. O filme é um festival de sangue que rapidamente fica cansativo. Já se perguntou por que no desenho dos Simpsons, a série que eles assistem de gato e rato dura apenas 30 segundos? Porque o excesso torna tudo muito cansativo de assistir.
E o problema não é só esse. As cenas de ação são das piores da carreira de Rodriguez. Elas são mal filmadas, sem dinamismo e sem imaginação. Na verdade, a palavra chave do filme é sem imaginação. Tão absurdo, que ele chega a praticamente copiar uma cena de A balada do pistoleiro
A história não ajuda o filme. Rodriguez mostra porque nunca foi um cineasta de primeiro escalão. Ele mal consegue amarrar uma história de forma satisfatória. Em uma parte, para poder seguir adiante com a trama, descobrimos que o irmão de Machete é um padre que filma as confissões que Booth faz em sua igreja. Triste.
 O final só complementa os problemas do filme. Tudo termina numa batalha confusa e pouco emocionante entre americanos, mexicanos, enfermeiras safadas e uma freira. Fica uma mistura estranha de comédia pastelão e filme de ação. E se espera que as mulheres gostosas façam o filme valer a pena, também vai se arrepender. As cenas com elas são tão mal filmadas quanto as de ação, e ao invés de sensuais ficam toscas.
O único alívio do filme é a interpretação de De Niro, que está impagável e faz milagres com a falta de um roteiro decente. 
Pra quem gosta de muito sangue e tosqueira é um prato cheio. Quem quiser qualquer coisa além disso vai se decepcionar.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

MINORITY REPORT


NOTA: 10.
-Sinto muito, John, mas você vai ter que correr de novo.

Este filme é uma bela surpresa. Pense bem, o diretor mais rentável de todos os tempos se juntando com um dos maiores, e também um dos mais rentáveis, astros da atualidade. O que se esperar? Um filme que procure apenas uma diversão rápida e rasteira, não? Bem, felizmente não é isso que fizeram os dois quem são, e eles continuam escolhendo muito bem seus projetos.
Cruise interpreta John Anderton, chefe de uma divisão da polícia conhecida como Pre-Crime, que prende criminosos antes que eles cometam os crimes. Como eles podem ser condenados de algo que não fizeram? O sistema se baseia nas previsões de três cognitivos cujos nomes são baseados em escritores policiais: Dashiell (Hammet), Arthur (Conan Doyle) e Agatha (Christie). Eles captam as intenções dos futuros criminosos e enviam as informações para que Anderton possa evitar o crime. Em seis anos, não houve um único assassinato. O sistema é perfeito. Ou assim eles dizem.
O problema começa com a chegada de Danny Witwer (Colin Farrell), que procura falhas nesse sistema. "Se há uma falha, é humana", ele diz. Ninguém vê os cognitivos como humanos. Na melhor das hipóteses, eles seriam como o mais perto de Deuses, chegando a serem reverenciados. Aliado a isso, Anderton recebe um chamado de um crime, que ele mesmo deve cometer, contra alguém que não conhece. Enquanto filmes fazem com que o culpado procure a inocência por um crime já ocorrido, aqui Anderton deve tentar se inocentar de um crime que ele deve supostamente ainda cometer. Como se faz isso?
Muitos filmes se baseiam em efeitos especiais para ter uma história de um filme. O resultado nem sempre é animador. Spielberg faz o contrário, o que interessa aqui é a história. Claro que ele usa efeitos especiais de última geração, que impressionam mesmo com os avanços que vieram depois. Mas ainda assim, nenhum efeito especial se sobrepõe à história em momento algum. Tudo é para ajudar a contar a história. Alguns se baseiam na ação, outros nos efeitos, Spielberg se baseia na história. Por isso se destaca de todo o resto. Por isso é maravilhoso na maioria das vezes.
É o diretor mais famoso em sua melhor forma aliado a um astro que melhora cada vez mais com o passar do tempo. No mínimo merece uma olhada.

OBS: A história se baseia num conto curto de Philip K. Dick, o mesmo que escreveu um conto que deu origem a Blade Runner. Não li nenhum dos dois contos, mas o futuro aqui é bem mais animador que no caçador de andróides.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MOULIN ROUGE


NOTA: 10.
- A melhor coisa que você pode aprender é como amar e ser amado de volta.

Em 2002, o Oscar privilegiou o extremamente formulaico Uma mente brilhante, mas havia dois filmes que chamaram muito mais atenção. Tivemos o primeiro filme da trilogia de O senhor dos anéis e este Moulin Rouge. Dois filmes que hoje ainda valem a pena serem visto enquanto o grande vencedor da noite parece cada vez menos interessante.
Baz Luhrmann, que tem um histórico em óperas, criou uma overdose visual maravilhosa de assistir. Graças ao seu passado, ele foi capaz de contar uma história que é uma mistura de óperas inesquecíveis como La traviata entre outras.
E a história é sobre Satine (Nicole Kidman), uma linda cortesã do Moulin Rouge que se apaixona por um pobre escritor, Christian (Ewan McGregor), que há pouco tempo entrou para a companhia de Toulouse-Lautrec.
Desde o início fica claro que o futuro de Satine é trágico. Sua primeira cena é logo entrecortada com uma outra de seu final nada animador. Satine está morrendo de tuberculose, típica doença dos boêmios românticos. Já Christian é uma encarnação de Orfeu. Ele vai para Paris para trabalhar como escritor a contragosto de seu pai. Ele entra pra companhia porque o argentino narcoléptico cai pelo teto de seu apartamento. Mas logo Toulouse percebe que é um boêmio como ele, capaz de transmitir os princípios de "beleza, verdade e amor", que ele tanto acredita.
O problema é que Zidler, o dono do Moulin Rouge, fez um acordo com o Duque para transformar o estabelecimento em um teatro. Ele promete Satine para ele, mas ela acaba confundindo o Duque com Christian e os dois se apaixonam. Então, a peça escrita é sobre o triângulo amoroso que se formou sem o conhecimento do Duque.
O fato do Duque não ter não ter nome me lembra muito filmes antigos da época muda, com vilões parecidos com ele. Até mesmo D. W. Griffith em O quarto selado, que conta a história do Rei. Ou até mesmo um OS Saltinbancos trapalhões, onde eles trabalhavam para o Barão.
O estilo de direção de Baz Luhrmann é extremamente exagerado, o que prejudicou um pouco trabalhos anteriores como Romeu + Julieta, mas aqui ele finalmente encontra uma história que encaixa perfeitamente no seu estilo. Não sou fã de filmes com muitos cortes, mas aqui o exagero só melhora tudo. Em parte, se encaixa tão bem porque o filme é um gigantesco videoclipe. Ótimos números musicais com muita música pop meticulosamente escolhida. Na verdade, não há do que não gostar no filme.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

LARANJA MECÂNICA


NOTA: 5.
- Chega de falar. Ações mais falam mais alto. 

Acredito que muitos vão querer me crucificar, mas não acredito que Laranja mecânica seja uma obra genial. Na verdade, Kubrick tem alguns bons filmes e algumas obras realmente geniais, mas esse não é um dos seus melhores trabalhos. Especialmente, acredito que muito se falou desse filme por ser o que ele filmou logo após ao realmente genial 2001. Acabaram enaltecendo esse filme como se fosse outra obra de arte. E em nenhum momento eu senti isso.
Um dos principais motivos é por glorificar a violência. Muitos vão dizer que a intenção dele é justamente o oposto a isso, mas se isso realmente for verdade, se a intenção era realmente criticar a violência, eu sinto que ele falhou nesse sentido.
Para começar temos um dos personagens principais mais asquerosos da história do cinema: Alex (Malcolm McDowell). Ele é sádico, espancador, estuprador e ladrão, líder de uma gangue que compartilha dos mesmos prazeres que ele. Como torcer por ele?
E o problema não é apenas o fato dele ser tudo isso, o problema é que não sabemos nada sobre ele além disso. Fora o fato que ele gosta de escutar Beethoven, e vai saber porquê ele gosta, não sabemos qualquer outra coisa sobre esse indivíduo.
Também não há qualquer desculpa para ele ser como é. Pode-se especular que a sociedade o deixou assim, que ele foi vítima de abusos ou qualquer outro motivo. Nada disso aparece no filme. Não há qualquer motivo para ele ser assim. Ele simplesmente é e pronto. Que eu deva aceitar isso num vilão de um filme, eu tento entender. Aceitar isso no protagonista, que ainda por cima é filmado como se fosse a única pessoa normal dessa sociedade deturpada de Kubrick, é uma coisa totalmente diferente.
A própria sociedade deixa de ser interessante rapidamente. É uma mistura de pop-art com figuras abstratas que parece ser o pior lugar do mundo para se viver no cinema. Tudo decadente e frio e feio. A única pessoa que me pareceu realmente interessante é o mendigo que diz que prefere morrer a morar naquele lugar horroroso. Essa parece ser a única pessoa sã em todo o filme.
Alex não é punido por seus atos. Não da forma como ele prejudicou as pessoas. Não há senso de ordem e justiça nesse futuro. Não há retaliação para os atos desse psicopata que termina o filme como herói (como ele pode ser um herói?). Ele aprendeu alguma coisa? Não acredito. Quando deve responder ao teste, suas respostas correspondem ao mesmo sádico que era no início do filme. Ele não mudou. Devo eu aceitar que ele é o melhor que posso ver num filme?
Os fãs que me desculpem (eu próprio sou um grande fã de alguns obras), mas não há o que celebrar em um filme como esse. Uma pena. Felizmente ele tem outros filmes que merecem ficar para sempre na história do cinema.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

GÊNIO INDOMÁVEL


NOTA: 8,5.
- Você não deve a si mesmo, deve a mim. Não me leve a mal. Você é meu melhor amigo, mas se em 20 anos você ainda estiver morando aqui, indo pra minha casa assistir jogos e ainda trabalhando em construções, eu te mato. Não é uma ameaça, é um fato. Você está sentado em um bilhete de loteria, premiado, só não tem coragem de retirar o prêmio.

Sabe quando você assiste um filme com Matt Damon ou Ben Affleck e aparece que eles ganharam Oscar. Bem, Damon até foi indicado pelo seu papel neste filme, mas a verdade é que nenhum dos dois ganhou o prêmio por atuação. O Oscar que eles tem é pelo roteiro que escreveram a quatro mãos deste. Quem saiu com a premiação por sua atuação foi Robin Williams, que entregou um de seus melhores trabalhos e quando quer faz papéis memoráveis.
Interessante é que um dos melhores papéis do filme cabe a Stellan Skarsgard como professor Lambeau. Um dos menos badalados. Ele é um dos maiores nomes da matemática, estudou a vida inteira e ganhou prêmios por seu trabalho. Tudo isso pra descobrir que um faxineiro que não tem metade da sua escolaridade consegue resolver problemas que ele nunca irá conseguir. E com a maior facilidade. Mais doloroso ainda deve ser ver alguém com essa capacidade jogar tudo fora.
Para desafiar seus alunos, ele lança um problema num quadro, um problema que ele mesmo demorou dois meses para resolver. Na manhã seguinte, o problema está resolvido no quadro. Como nenhum dos alunos diz quem resolveu o problema, ele lança um segundo ainda mais complicado como forma de retaliação. Um que  ele mesmo levou mais de um ano para resolver. No dia seguinte pega Will resolvendo o problema no quadro.
Automaticamente fica claro que Will é um gênio da matemática, e Lambeau consegue livrá-lo da prisão de agressão a um policial em troca de resolver problemas juntos e análise uma vez por semana. Depois de passar por vários profissionais, Lambeau convence seu antigo colega de quarto da faculdade, Sean (Robin Williams), a orientar o garoto. O próprio Sean parece ser um talento que acabou arruinando a própria vida depois da morte da esposa.
O fato de Will ser um gênio não o torna muito diferente das outras pessoas. Ele tem amigos como Chuckie (Ben Affleck), Morgan (Casey Affleck) e Billy (Cole Hauser), e uma namorada, Skylar (Minnie Driver). Todos eles estão dispostos a ajudar Will. Todos sabem que ele tem talento e que somente precisa de coragem para vencer na vida.
A única coisa que o impede de ser tudo que ele pode ser, é ele mesmo. Violência doméstica e abandono o fizeram criar uma proteção contra todas as pessoas. Chuckie percebe isso, Skyler também. E essa se torna a maior questão a ser confrontada durante as sessões de terapia com Sean. Intelectualmente, este é o único que o desafia.
O filme tem a estrutura previsível. Sabemos o que vai acontecer, mas isso não importa muito. O que interessa são os indivíduos e como eles se relacionam. Tudo feito com grande sutileza. Há uma cena que Skylar diz para Chuckie que quer conhecer os irmãos de Will. Chuckie sabe que Will não tem irmãos. Percebemos que ele reage mas nada diz. Talvez por isso, ele se permita ser tão franco com Will. Alguém naquela relação tem que ser sincero.
Um belo filme com uma direção inspirada. Quando Gus Van Sant (o diretor) erra, erra feio, mas quando acerta o trabalho é ótimo. A dimensão que ele dá para os diálogos fazem o filme funcionar perfeitamente. A cena de discussão entre Will e Skylar não poderia funcionar melhor. É a valorização do texto. E este é um belo roteiro. Por isso seus atores foram para o estrelato depois disso. Com méritos.

OBS: Chukie vai para uma entrevista se fazendo passar por Will. O nome da empresa é Holden & McNeil. Holden McNeil é o nome do personagem de Affleck em Procura-se Amy.
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