sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

I CAN DO BAD ALL BY MYSELF


NOTA: 7.
"Você não deveria esperar que as pessoas sejam más com você. Você deve esperar que as pessoas sejam boas." Sandino

Tyler Perry adapta para o cinema uma de suas peças de teatro de mesmo nome, escrevendo e dirigindo este filme que mantém alguns nomes presentes na peça original e acrescentando outros atores para o filme. Acredito que a maior parte das pessoas não deva saber quem seja Tyler Perry, mas ele fez uma carreira no teatro, que também rendeu alguns trabalhos na televisão, interpretando a personagem Madea, uma velha senhora que cospe estereótipos sobre a cultura negra. Ele não é mulher e muito menos velha, mas ainda assim a personagem o permitiu sua incursão no cinema.
Madea acorda no meio da noite pra descobrir três crianças roubando sua casa. As crianças estão com fome e fizeram o ato desesperado. Apesar de dizer as coisas mais assustadoras, Madea as leva para a casa da tia, já que a avó com quem morava está desaparecida há 4 dias. April deixa claro que não quer as crianças com ela. Sua vida nem permite isso, ela está envolvida com um homem casado, bebe e fuma o dia inteiro. E mais importante, está muito ocupada cuidando de si mesmo para se preocupar com crianças.
Claro que o filme vai focar na redenção de April, que deve arrumar a sua vida para cuidar das crianças. Para isso ela conta com a ajuda de Sandino, um faz tudo que a ajuda na sua casa e uma amiga da sua mãe, Wilma, interpretada pela cantora Gladys Knight. Além dela, há outros dois cantores, o padre é interpretado por Marvin L. Winans e a melhor amiga de April é interpretada por Mary J. Blige. Todos entregam atuações seguras e não destoam nem um pouco do resto do elenco. Ainda por cima, Tyler Perry não desperdiça suas vozes, fazendo com que cantem músicas inteiras durante o filme, que são pontos fortíssimos da produção. Em especial Blige, que canta a melhor música do filme que tem o mesmo nome do filme.
Apesar de ser classificado como comédia, o cerne do filme com certeza é drama. As únicas cenas de comédia são as protagonizadas por Madea, incluindo uma em que ela conta a história sobre Jesus andar sobre a água e mistura todos os personagens conhecidos do velho e novo testamento.
O filme poderia cair na mesmice das histórias de redenção que existem em Hollywood, mas há dois bons motivos para isso não acontecer. O primeiro é a atriz Hope Olaidé Wilson, que faz a mais velha das crianças que acaba tendo que tomar conta das outras. Outra é Taraji P. Henson como April. A atriz, que já tinha interpretado a prostitua grávida de Ritmo de um sonho e foi indicada como a mãe de Benjamim Button, faz um papel brilhante. Infelizmente, Perry erra um pouco a mão, e por algumas vezes o filme passa de drama para melodrama, além de entregar um final burocrático. Ainda assim, o talento no meio do filme se sobressai, e é possível que a música de Blige não saia da sua cabeça depois do filme.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

SUBSTITUTOS (SURROGATES)


NOTA: 4,5.
- Querida, eu não sei o que você é. Quer dizer, até onde eu sei, você pode ser um cara gordo sentado em uma cadeira com o bilau pra fora.

Já imaginou um filme onde todos os personagens parecem com "exterminadores" da franquia criada por James Cameron? O diretor Jonathan Mostow, que dirigiu o terceiro filme da franquia responde a essa pergunta. E a resposta não é muito boa. Fica estranho ver um filme onde todos se movem como super máquinas capazes de qualquer coisa. Principalmente se considerarmos um Bruce Willis nesse papel. Logo ele que mesmo em grandes filmes de ação era sempre tão humano, sempre se machucando no processo.
O ano é 2054. Os humanos não saem de casa para mais nada. Eles apenas controlam os tais substitutos, uma espécie de robô por controle remoto, mas que faz com que os usuários sintam o que ele sente. Estranhamente apesar de parecer sentir prazer, eles não sentem qualquer tipo de dor ou coisa do gênero. Tom Greer (Willis) e sua parceira, Jennifer Peters (Radha Mitchell) investigam uma bagunça. Alguém usou uma arma que permite não apenas destruir o robô, mas também o usuário.
Claro que o caso preocupa todos os usuários, afinal, praticamente toda a humanidade está acostumada a usar os robôs. O único no filme que parece se incomodar em usar constantemente a máquina é Greer. Eu não posso culpá-lo por isso. Se você fosse uma estrela do cinema que tivesse que usar um robô que o deixa mais novo de um jeito estranho, com uma peruca ridícula e que no final o resultado nem parece realmente como você era (é só comparar as fotos de Willis mais novo), também ficaria incomodado. Por sorte seu robô é logo destruído e ele deve resolver o caso em carne e osso. E ele fica bem melhor assim do que em sua forma digitalizada.
Uma das pessoas que morreram era o filho do criador dos substitutos, Lionel Canter (James Cromwell). Ele está atualmente afastado da direção da empresa, desiludido pelo rumo que a humanidade tomou com o uso das suas máquinas. O filme, a princípio, se leva mais a sério do que realmente deveria, onde chega até a levantar algumas questões interessantes. Infelizmente, rapidamente ele cai em cenas de ação e termina de forma tão pouco interessante que sequer responde as próprias questões que levantou. Talvez o projeto devesse ter caído nas mãos de um diretor capaz de lidar melhor com a fantasia que o filme sugere.
No final fica a lição que Matrix não deixa esquecer, se o usuário se machuca, e pode até morrer, o personagem é interessante, pois nos importamos com ele. Aqui, mesmo com essa máquina que pode matar os usuários, não nos importamos muito, pois não temos contato com as pessoas de verdade. O resultado fica um filme frio que não empolga nem em suas cenas de ação.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PONYO


NOTA: 9.
"Ponyo ama Susuke. Eu vou ser humana também." Ponyo

Muitos não devem reconhecer o nome de Hayao Miyazaki, mas ele é o animador japonês mais famoso do mundo e autor de A viagem de Chihiro, que há alguns anos atrás venceu o Oscar de melhor animação, infelizmente o único de seus desenhos que lembro ter sido lançado decentemente nos cinemas por aqui. Os mais desavisados podem pensar que de lá pra cá ele não fez não mais nada, mas isso não é verdade. Este senhor de 68 anos realizou outros 7 desenhos até chegar em Ponyo, e claro que nenhum desses, assim como este próprio não chegaram às telas de cinema. Diferente de seu lançamento nos EUA, onde o lançamento do desenho foi supervisionado por John Lasseter (um dos fundadores da Pixar e diretor dos dois Toy story) e contou com vozes dubladas por Liam Neeson, Matt Damon, Cate Blanchett, Tina Fey, um irmão Jonas e a irmã mais nova de Miley Cyrus. Que diferença.
Miyazaki disse que todos seus desenhos envolvem terra, água e ar. Talvez isso seja por sua imensa capacidade de conseguir criar mundos tão fantásticos com esses elementos. E todos feitos à mão ainda, da mesma forma que Branca de Neve e todos aqueles desenhos de antigamente. Aqui, ele conta a história de um pequeno peixe que sai para descobrir o mundo. Conforme descobrimos depois, ela (o peixe) é filha de um humano, Fujimoto, que vive debaixo d'água. Na superfície, ela é encontrada por Sosuke, que cuida dela, mas eles são separados pelo pai que recupera a filha. Ponyo, porém, é voluntariosa e deseja ficar com o garoto. Ela o ama. Ela quer ser humana.
A história é simples mas apresenta uma profundidade enorme. Envolve até mesmo mudanças climáticas por conta dos atos de Ponyo. Ela não faz por mal. Claro que não. Que criança toma alguma atitude pensando nas consequências de seus atos? Ela apenas quer ser feliz e é isso que o desenho representa. Na verdade, é bom ver um desenho como esse que trata da felicidade. A maioria dos desenhos de hoje, sejam bons ou ruins, costumam vir agora com um certo tom melancólico. Há sempre alguma coisa que deixa uma certa tristeza no ar em algum momento. Não aqui. Não há mortes nem mesmo pessoas doentes. É um desenho dos mais felizes que assisti nos últimos tempos. Para público infantil sim, mas maravilhoso.
Infelizmente o desenho só está disponível em DVD importado, o que significa que apenas algumas locadoras o terão para aluguel. Mas se houver a possibilidade, sugiro que alugue. Este desenho é ótimo para crianças de qualquer idade. E quando digo qualquer idade, quero dizer que não importa qual seja a sua idade.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O ESPIÃO (50 DEAD MEN WALKING)


NOTA: 8.
"Eu não posso viver assim. Sem saber se você volta vivo ou não." Gracie

Este filme é inspirado em um livro escrito por Nicholas Davies sobre as memórias de Martin McGartland. Inspirado, não adaptado. Alguns personagens e fatos foram alterados, mas de fato McGartland se infiltrou no IRA (Exército Republicano Irlandês) e dava as informações das operações do grupo para o exército britânico, que tentava incorporar na força uma parte da Irlanda ao seu território. O título original se refere a quantidade de assassinatos que ele conseguiu evitar durante o tempo que agiu como agente duplo.
Não que McGartland seja a pessoa mais politizada que você já tenha visto. Ele não gosta dos Ingleses mas prefere não tomar lado nessa luta. Que apenas levar sua vida batendo de porta em porta vendendo produtos roubados. A situação muda quando seu amigo, e futuro cunhado, é pego pelo IRA e leva dois tiros nas pernas. Ele pode não gostar dos ingleses, mas a situação faz com que goste menos ainda dos republicanos.
Ele é recrutado por Fergus (Sir Ben Kingsley) pela sua capacidade de se movimentar nas ruas. Fergus rapidamente acha que McGartland é bastante esperto. E realmente é. Com as informações que obtidas de Fergus, ele conseguiu ascender rapidamente no IRA enquanto passava as informações para os britânicos. E ficou muito tempo sem ser descoberto. Claro que quando aconteceu ele teve que se esconder pelo resto da vida, mas ainda assim em feito brilhante. Chegando a sobreviver a um atentado onde levou diversos tiros em 1999, mostrado logo no início do filme.
O filme não dá os motivos exatos do porquê ele se voluntariou para esse trabalho duplo, mesmo colocando em risco a vida de sua mulher e filhos. O filme ganha certa credibilidade nesse sentido por conta da ótima atuação de Jim Sturgess, que nada lembra o Jude de Across the universe.
O filme é dirigido por Kari Sklogand, uma jovem canadense que, junto com Kathryn Bigelow (A guerra ao terror) mostra que mulheres também podem dirigir filmes de ação. Ainda que seu filme não seja tão profundo, é um trabalho competente.
O filme não teve chances nos nossos cinemas, sendo lançado diretamente em DVD disponível nas locadoras de todo o Brasil. Atualmente, está também na programação do Telecine, canal de assinatura da NET.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

UM HOMEM SÉRIO


NOTA: 7,5.
"O princípio da incerteza. Ele prova que a gente nunca pode saber o que realmente está acontecendo. Então isso não deve perturbar vocês. Não ser capaz de entender algo. Apesar disso, vocês terão que ser capazes de explicar isso no teste." Larry Gopnik

Todo mundo conhece uma pessoa que considere azarado. Frases como: "Ele não dá sorte na vida" ou até mesmo a alcunha de "coitado" sempre aparecem em conversas. Você deve conhecer alguém assim, mas com certeza não conhece ninguém como Larry Gopnik. Ele é o tipo de pessoa em que nada de positivo acontece na sua vida.
Sua família não é daquelas amorosas. Seus filhos estão sempre brigando. O filho só fala com ele para pedir que ele ajeite a antena para poder ver seu programa de TV, a filha rouba seu dinheiro para poder fazer uma plástica no nariz e sua mulher o está largando para ficar com seu melhor amigo, um homem chamado Sy Ableman. Além disso, seu irmão está sendo julgado, um aluno tenta, ao mesmo tempo, suborná-lo e depois o ameaça e para completar uma empresa liga para reclamar do pagamento de aquisições de discos que ele nunca comprou. E tem gente que diz que desgraça pouca é bobagem.
A verdade é que as coisas acontecem meio que sem motivo para acontecerem. Ele não é uma pessoa má ou o tipo de pessoa que toma decisões que acabam acarretando nesses problemas. Os problemas acontecem e pronto. Talvez ele seja amaldiçoado, como sugere uma animação no início do filme. Por isso ele é açoitado pelo princípio da incerteza. Ele quer descobrir porque essas coisas acontecem com ele. Ele tenta ajuda espiritual e até mesmo maconha. De tão desacostumado, mesmo quando em seus sonhos algo bom acontece com ele, ele acorda assustado e desesperado como se tivesse acabado de ter um pesadelo.
Michael Stuhlbarg faz de seu personagem um homem comum. Não é diferente de alguém que você conheça. O destaque vai para Fred Melamed no papel de SY Ableman. Apesar de ter poucas cenas, sua presença engrandece o filme. Na primeira vez, ele sequer aparece, é apenas sua voz ao telefone, mas que é suficiente para ser notável. Depois que ele aparece, ele dá um longo abraço em Larry, e diz que tudo vai ficar bem se eles tiverem uma longa conversa. Larry fica sem ação na frente daquele homem que "rouba" sua mulher e ainda quer ter uma longa conversa para que ele fique bem.
Que ninguém se confunda: ele não é um homem desesperado com a vida. Não fica chorando pelos cantos desesperado porque nada dá certo. Ele queria apenas entender porque essas coisas acontecem com ele. Dúvidas que qualquer ser humano pode se perguntar uma vez ou outra. No fundo, parece que ele apenas espera pelos dias melhores que tardam a vir.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O DESINFORMANTE! (THE INFORMANT!)


NOTA: 8.
"Nós somos a 44ª empresa entre as 500 mais ricas. Você vai querer dizer pro meu pai como deixou a empresa cair de 44ª para 45ª? Vai, Mark?" Mick Andreas

Não é a primeira incursão do diretor Steve Soderbergh em fazer filmes baseados em histórias reais. Em 2000 ele filmou Erin Brockovich, onde pegou a então maior estrela de Hollywood, Julia Roberts, e fez um filme em que ela finalmente conseguiu seu reconhecimento como atriz (o papel lhe valeu um Oscar). O diretor foi indicado para direção, mas acabou perdendo para ele mesmo em Traffic. Agora o astro da vez é Matt Damon e sim, ele também consegue apagar sua aura estrelar e incorporar de forma brilhante o personagem, também real, Mark Whitacre, no que é provavelmente sua melhor atuação.
Seu personagem teve uma ascensão meteórica na empresa ADM, subindo de bioquímico até um executivo de alto escalão na empresa. Durante um crise com um vírus na produção da empresa, ele vai ao seu superior e diz que um empresário de uma empresa japonesa afirma que há um espião entre eles, e que por 10 milhões ele dirá quem é. Ao invés de aceitarem a extorsão, a empresa resolve chamar o FBI para investigar. O envolvimento dos federais faz com que Whitacre fique com medo, e ele acaba se tornando um informante do FBI sobre um esquema de fixação de preços entre empresas do mundo todo. Inculindo a ADM, claro.
Essa parte do filme, funciona como uma versão mais leve de O informante, filme de Michael Mann com Russel Crowe no papel principal. O FBI se impressiona com a prestabilidade do informante. Chegam a andar com uma foto dele para lembrá-los que é um homem comum. Um herói. O problema, porém, é que quanto mais se aprofundam na história, mas a história apresenta problemas, e que Whitacre é na verdade uma péssima fonte de informações. Mais fundo ainda, se descobre que é autor de crimes ainda piores que os da empresa. Não à toa, sua pena é três vezes maior que os envolvidos no escândalo.
Soderbergh conduz o filme de forma leve e divertida. Não é uma daquelas comédias de fazer morrer de rir, mas é bem divertida. Mais importante ainda, ele faz com que o filme em momento nenhum entedie a platéia. Boa parte pela atuação de Damon, claro. Sem contar que este conta ainda com outros ótimos atores. Especialmente Melanie Lynskey (a perseguidora de Charlie em Two and a half men) como sua esposa, e também Scott Bakula como o agente do FBI Shepard, que cuida do caso de Whitacre. Apesar das situações tão absurdas que são difíceis de dizer que são reais, o trio torna o filme totalmente fácil de ser acreditado.
Atualmente o Whitacre real foi libertado da cadeia e está trabalhando em uma empresa de alta tecnologia na Califórnia, onde ainda vive com sua esposa.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

TÁ CHOVENDO HAMBÚRGUER


NOTA: 5
"Você já se sentiu um pouco diferente? Como se tivesse algo único para oferecer ao mundo e que seria ótimo se pudesse fazer as pessoas verem? Então você sabe exatamente como é ser como eu." Flint Lokwood

Assistir um desenho como esse pode proporcionar cenas que você nunca assistiu antes e provavelmente jamais assistirá depois. Como ver o herói pendurado em uma barra de alcaçuz que corta a dentes sua escapada. Ou uma guerra de bolas de neve feita, na verdade, com sorvete. Realmente são cenas que provavelmente só verá nesse desenho. Agora se acha que isso fará diferença na sua vida, a resposta provável é não. Está certo que desenhos são feitos mais para crianças do que para adultos, mas um desenho que agrada quase que exclusivamente crianças é meio irritante.
Flint Lockwood sonha desde criança em ser um cientista. Quando era muito pequeno inventou um spray com uma substância que cobre os pés das crianças, descartando o uso de sapatos e evitando que elas andem com cadarço desamarrado. Claro que não há um modo de tirar a substância e muitos anos depois Flint ainda aparece com a substância nos pés. Nesse tempo, ele inventou muita coisa, mas parece que nunca se interessou em inventar uma forma de tirar aquilo do seu pé. Sou o único a achar isso estranho?
Para animar todos na cidade, que se alimenta apenas de sardinha, ele inventa uma máquina que transforma água em comida. Ao contrário de todos seus outros inventos, justamente o mais difícil funciona, e ele se torna capaz de controlar o que vai chover. Hamburgeres, cachorros quentes, sorvete e pudim. Claro que nenhuma comida saudável aparece. Nem sequer uma verdura ou mesmo fruta. Somente comidas que todas as crianças sonham em comer.
Nas vozes originais, Bill Hader faz um trabalho competente como Flint Lockwood, mas Anna Faris não acrescenta nada na dublagem do desenho. Para os adultos, fica uma experiência entediante depois de um tempo. Todos os personagens parecem estereótipos ambulantes. Pelo menos visualmente. O pai é uma sobrancelha, Flint parece um nariz gigante. Para crianças uma diversão rasteira. Nem sequer uma lição de moral sobre alimentação ou riscos de comer muita besteira. E depois de um tempo não ficará sequer uma lembrança desse filme esquecível.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

9


NOTA: 7.
"Nós tínhamos tanto potencial. Tanta promessa, mas desperdiçamos nossos dons. E então, 9, estou criando você. Nosso mundo está acabando. A vida deve continuar" Cientista

Como tudo na vida, o cinema segue modas. A moda do momento são batalhas. Quase todo desenho animado hoje tem alguma batalha para entreter a criançada. Salvo um desenho e outro, claro, pra isso todos os méritos para desenhos como Wall-e, da Pixar. Infelizmente não é o caso deste desenho animado, que parte de uma premissa das mais interessantes para se perder em cenas de batalha.
Logo de cara, acompanhamos o surgimento de 9. Ele é uma espécie de boneco feito de farrapos feita a mão por um cientista. Seu surgimento acontece em um mundo devastado pelo que pode ter sido a Terceira Guerra Mundial. Posteriormente ele conhece seus antecessores. De 1 a 8, todos parecidos mas bem fáceis de diferenciá-los.
Um dos motivos de ser fácil de diferenciá-los, além de diferenças visuais óbvias, é o elenco escalado para dar vida a eles. Christopher Plummer, Martin landau, John C. Reilly, Crispin Glover, Jennifer Conelly e Elijah Wood. Um elenco de peso, sem dúvida nenhuma.
9 é o mais novo. Ele deve ainda aprender os costumes desse novo povo. Eles tem suas regras para poderem sobreviver naquele mundo. Regras ditadas em especial pelo mais velho, 1. Com o rapto de 2, cabe a 9 liderar seus irmãos a libertarem o irmão cativo. 9 é provavelmente o mais esperto de todos. E ele irá mesmo que seja contra as regras de 1. Suas ações, porém, levam ao despertar de uma máquina cujo único objetivo é destruir tudo.
Claro que esse objetivo é uma mera desculpa para as já mencionadas cenas de batalhas. A máquina nem chega a ser um ser pensante. Ela não raciocina. Ela apenas destrói e constrói outras coisas que só servem para destruir também. Não consigo pensar num pior "vilão" para essa animação. Talvez se tivesse sido trabalhado mais para desenvolver a história daquele pequeno povo no mundo devastado, seria uma desenho inesquecível. Talvez comparado com o do intrépido robozinho. Mas mais preocupado com batalhas como como foi feito, se torna mais interessante por sua concepção do que por seu desenvolvimento.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

AMOR SEM ESCALAS (UP IN THE AIR)


NOTA: 9,5
"Pode parar de ser condescendente por um segundo ou isso é parte da sua filosofia de merda?" Natalie Keener

O personagem de George Clooney, Ryan Binghan, tem o emprego dos tempos atuais. Seu trabalho consiste em viajar pelos EUA demitindo pessoas de seus trabalhos. Geralmente o patrão não tem coragem de fazer isso ele mesmo e paga a firma onde Binghan trabalha. Nesses tempos de crise, você pode imaginar quanto trabalho ele está tendo.
Claro que despedir pessoas está longe de ser o melhor emprego do mundo, mas ele está longe de estar insatisfeito com sua vida. A vida dele é essa rotina de trabalho. Aeroportos e hotéis o fazem se sentir em casa muito mais do que quando ele está em sua própria casa. Ele não tem casa, na verdade. Ele tem um endereço para correspondência. Assim como não tem escritório, tem um endereço onde seu chefe tem um escritório. A vida de Binghan, pessoal e profissional, está no céu. Entre um vôo e outro.
Além disso, ele aproveita a chance de poder viajar bastante para acumular milhas. Existe um número mágico que ele pretende alcançar (se ele demora a revelar, não sou eu que vou estragar a surpresa), o que o faria se tornar a sétima pessoa a conseguir. "Mais pessoas pisaram na lua.", ele diz.
Seu estilo de vida é ameaçado com a chegada de Natalie Keener na empresa. Ela tem um planejamento de cortar as viagens dos agentes. Ao invés de viajarem, eles fariam a demissão através de uma webcam, cortando os custos de viagem e hospedagem. Claro que Binghan se opõe. Não apenas pela iminência de mudar sua vida, mas também pelo tratamento que as pessoas vão receber. Ele tem uma "arte" no que faz, serviço que não pode ser reproduzido pela câmera. Mas não apenas o serviço será implementado como ele terá que levar a novata para aprender mais sobre o trabalho.
Clooney está perfeito em seu papel. Ele é aquele cara que você encontra, conhece, gosta e depois nunca mais o vê na vida. Talvez não vá nem lembrar de seu nome. Ele é agradável em seus estilo "descartável", coisa que faz questão de ser. Ele próprio dá palestras de como andar com a mochila mais leve. Isso, claro, simbolizando que a pessoa deve ter uma vida sem compromissos. Mesmo sua amante (Vera Farmiga) também tem seu estilo de viajar sempre. Eles se encontram quando suas agendas de viagem batem. Oposto a eles está Natalie, uma recém formada cheia de vida que acha que pode conquistar o mundo. Quem nunca pensou assim?
Jason Reitman (diretor) está ainda em seu terceiro filme, depois dos ótimos Obrigado por fumar e Juno, mas sua evolução é clara. É provavelmente o melhor diretor que está surgindo e se continuar nesse ritmo promete muita coisa ainda. Provavelmente não ganhará um Oscar por esse filme, mas não demorará muito pra que isso aconteça. É só continuar com seu ótimo trabalho.

GUERRA AO TERROR (THE HURT LOCKER)


NOTA: 10
Essa na verdade é uma revisão da resenha já escrita para esse filme. Para ver a resenha original é só clicar aqui. O motivo da revisão é simples, é a primeira vez que vejo o filme no cinema. Desgostoso, aluguei o filme em DVD para assistir em casa me perguntando do porquê dele não ser lançado no cinema. Depois de assistir a pergunta se intensificou, pelo simples fato de ser o melhor filme do ano. Cheguei a comentar na resenha original como fiquei admirado com o descaso pelo filme. Depois disso, vieram premiações de sindicatos e indicações para o Oscar, o que fez as mentes brilhantes reverem a estratégia e relançarem o filme nos cinemas.
O descaso porém não foi totalmente desfeito. O filme chega em cartaz mais ou menos "nas coxas". A única divulgação do filme é que ele foi indicado. Fora isso, tem umas das piores legendagens em muito tempo, com traduções imprecisas que desfiguram diálogos do filme. Em uma parte Sanborn diz: "He's reckless" (algo como "Ele é descuidado"), mas nas legendas lia-se "Ele é maluco". E também não houve um cuidado com o posicionamento das legendas. Quando já havia uma legenda original, a traduzida simplesmente aparecia por cima da outra, tornando impossível de ler qualquer uma das duas.
Tirando os problemas da distribuidora, o filme fica melhor na telona. As cenas de ação se tornam mais impressionantes e destacam o ótimo trabalho da diretora Kathryn Bigelow, também diretora do bom Caçadores de emoção. Não é por acaso que ela faturou o prêmio de melhor direção pelo sindicato dos diretores dos EUA (que pela primeira vez premiou uma mulher). Ela tem minha preferência para o Oscar, que seria histórico (já que nenhuma mulher também alcançou esse mérito), além da minha preferência também para melhor filme e melhor ator para Jeremy Renner. Este ator é um achado. Talvez com um nome mais conhecido teria mais apelo comercial, mas com certeza perderia em qualidade.
Quem viu em casa e gostou, veja no cinema, pode se surpreender.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O FIM DA ESCURIDÃO


NOTA: 7.
"É melhor você decidir se você prefere ficar pendurado na cruz, ou levando os pregos." Tom Craven

Um resumo rápido: é a volta de Mel Gibson como protagonista de um filme. Agora a versão mais longa. A última vez que apareceu na frente das câmeras foi no pouco visto Crimes de um detetive, filme lançado em 2003. De lá pra cá, trabalho só atrás das câmeras com A paixão de Cristo e Apocalypto. A sequência de Mel não estava boa. Apesar de ter obtido uma certa bilheteria, seus últimos trabalhos incluíam filmes de gosto pelo menos duvidosos como Sinais e Fomos heróis. De repente esse intervalo fez bem para sua carreira.
Agora ele volta no gênero que o consagrou: o policial (não esqueçam que Mad Max era um policial, sem esquecer de Martin Riggs da série Máquina mortífera). Thomas Craven é um policial de Boston, honesto e solitário. O único amor que lhe resta é sua filha, que vem lhe visitar de repente. Desde sua chegada ela está vomitando bastante, e quando piora resolvem ir para um hospital. Quando estão saindo, um homem de capuz simplesmente grita Craven e atira nela. Todos acreditam que Tom era o alvo, mas ele próprio não está tão certo disso.
Investigando o caso, Craven é levado para uma empresa particular chamada Northmoor, onde sua filha trabalhava, presidida por um homem um tanto quanto sinistro chamado Jack Bennet (Danny Houston). Claro que há algo de errado com a companhia. As investigações de Craven são para satisfação pessoal. Ele não quer levar os culpados a justiça, ele quer justiça à moda antiga. Ele quer o assassino de sua filha morto. E se tiver que ir contra toda aquela empresa para isso, que seja. É a velha história de um homem sem nada a perder.
Ao final parece que o maior rebuliço do filme realmente era a volta de Gibson. Mais envelhecido do que a maioria se lembra, mas ele está lá com sua presença de sempre que lhe valeu o título de astro. Não surpreendentemente ele é ofuscado nas telas por dois ótimos atores. Um é o já citado Danny Houston. Mas quem realmente rouba a cena é Ray Winstone (Beowolf). Ele faz um daqueles papéis enigmáticos que não sabemos quem é, o que faz ou como ele sabe tanto sobre tanta coisa. E o faz maravilhosamente. De qualquer forma Gibson está de volta e ainda esse ano aparecerá no novo filme de jodie Foster. E mais estão a caminho.

OBS: Quando dava entrevista para divulgar o filme, Gibson foi parar em um programa onde o entrevistador insistia em falar sobre os problemas que ele teve no passado. Após pedir diversas vezes para mudar de assunto, Gibson não aguenta e o chama de asshole. A entrevista está disponível no Youtube. http://www.youtube.com/watch?v=43PAk--YsFo

FRAMBOESA DE OURO 2010


Antes de saírem os indicados do Oscar, conhecemos primeiro os indicados ao Framboesa de Ouro, prêmio concedido aos piores do ano no mundo do cinema. Algumas vezes merecido e outras não, mas o que importa é a irreverência da premiação. O vencedor, se é que posso falar assim, pode não ser o pior do ano, mas com certeza faz parte de um filme que pode ser considerado ruim. Então não chega a ser uma injustiça, já que ele não deveria é ter participado e pronto.
Paul Verhoeven entrou na brincadeira e foi receber seu "prêmio" de pior diretor por Showgirls. Se tiverem bom humor, é a chance de alguns profissionais receberem algo já que muito provavelmente não receberão Oscar algum.
Há algumas surpresas. Para mim foi a presença de Sandra Bullock, que mesmo cotada para ser indicada ao Oscar de melhor de atriz, não escapou de duas indicações (pior atriz e pior casal ao lado de Bradley Cooper) pelo filme Maluca Paixão. Pelo menos teve o consolo de ser indicada para melhor atriz em comédia e também em drama no Globo de Ouro (venceu um e perdeu outro para Meryl Streep).
As meninas vão ficar incomodadas, mas Lua Nova não escapou de indicações. Na verdade 4 indicações. Eu não assisti, mas se o filme for duas vezes melhor que o primeiro, merece cada indicação. A surpresa maior ficou para Robert Pattinson como pior ator coadjuvante.
Sem surpresas, os maiores indicados e prováveis maiores "vencedores" da noite são Tranformers: a vingança dos derrotados (até o nome é ruim) e O elo Perdido. Incluindo uma das indicações mais hilária que é a de pior casal. Transformers concorre com Shia Labeuf e Megan Fox ou QUALQUER Transformer, enquanto o concorrente vai com Will Ferrel e QUALQUER outro personagem OU MONSTRO. A luta é acirrada, mas acho que Ferrel leva vantagem.
Além disso haverá entrega especial de prêmios. Que serão: Pior filme da década, Pior ator da década e Pior filme da década. Especial só no nome, já que serão os piores prêmios da noite, sem sombra de dúvidas.

Lista completa de indicados:

Pior Filme

Maluca Paixão
G.I. Joe: A Origem de Cobra
O Elo Perdido
Surpresa em Dobro
Transformers: A Vingança dos Derrotados

Pior Ator

Jonas Brothers por Jonas Brothers 3D: O Show
Will Ferrell por O Elo Perdido
Steve Martin por A Pantera Cor-De-Rosa 2
Eddie Murphy por Imagine Só
John Travolta por Surpresa em Dobro

Pior Atriz

Beyoncé por Obsessiva
Sandra Bullock por Maluca Paixão
Miley Cyrus por Hannah Montana: O Filme
Megan Fox por Transformers: A Vingança dos Derrotados e Garota Infernal
Sarah Jessica Parker por Cadê os Morgans?

Pior Casal

Quisquer dois (ou Mais) Jonas Brothers por Jonas Brothers 3D: O Show
Sandra Bullock e Bradley Cooper por Maluca Paixão
Will Ferrell e qualquer outro coadjuvante, criatura ou personagem animado por O Elo Perdido
Shia Lebouf e Megan Fox ou qualquer Transformer por Transformers: A Vingança dos Derrotados
Kristin Stewart e Robert Pattinson ou Taylor Lautner por A Saga Crepúsculo: Lua Nova

Pior Atriz Coadjuvante

Candice Bergen por Noivas em Guerra
Ali Larter por Obsessiva
Sienna Miller por G.I. Joe: A Origem de Cobra
Kelly Preston por Surpresa em Dobro
Julie White (como a personagem Mãe) por Transformers: A Vingança dos Derrotados

Pior Ator Coadjuvante

Billy Ray Cyrus por Hannah Montana: O Filme
Hugh Hefner (como ele mesmo) por Miss March
Robert Pattinson por A Saga Crepúsculo: Lua Nova
Jorma Taccone (como Cha-Ka) por O Elo Perdido
Marlon Wayans por G.I. Joe: A Origem de Cobra

Pior Remake ou Sequência

G.I. Joe: A Origem de Cobra
O Elo Perdido
A Pantera Cor-De-Rosa 2
Transformers: A Vingança dos Derrotados
A Saga Crepúsculo: Lua Nova

Pior Diretor

Michael Bay por Transformers: A Vingança dos Derrotados
Walt Becker por Surpresa em Dobro
Brad Silberling por O Elo Perdido
Stephen Sommers por G.I. Joe: A Origem de Cobra
Phil Traill por Maluca Paixão

Pior Roteiro

Maluca Paixão de Kim Barker
G.I. Joe: A Origem de Cobra de Stuart Beattie, David Elliot e Paul Lovett
O Elo Perdido de Chris Henchy e Dennis McNicholas
Transformers: A Vingança dos Derrotados de Ehren Kruge, Roberto Orci e Alex Kurtzman
A Saga Crepúsculo: Lua Nova de Melissa Rosenberg

Pior Filme da Década

A Reconquista (2000) Indicado a dez prêmios, vencedor de oito
Fora de Casa! (2001) Indicado a nove prêmios, venceu cinco
Contato de Risco (2003) Indicado a dez prêmios, venceu sete
Eu Sei Quem Me Matou (2007) Indicado a nove prêmios, venceu oito
Destino Insólito (2002) Indicado a nove prêmios, venceu cinco

Pior Ator da Década

Ben Affleck (Indicado a nove prêmios, vencedor de dois)
Eddie Murphy (Indicado a doze prêmios, vencedor de três)
Mike Myers (Indicado a quatro prêmios, vencedor de dois)
Rob Schneider (Indicado a seis prêmios e vencedor de um)
John Travolta (Indicado a seis prêmios, vencedor de três)

Pior Atriz da Década

Mariah Carey (Maior votação individual de uma atriz, mais de 70% dos votos para pior atriz em 2001)
Paris Hilton (Indicada a cinco prêmios, vencedora de quatro)
Lindsay Lohan (Indicada a cinco prêmios, vencedora de três)
Jennifer Lopez (Indicada a nove prêmios, vencedora de dois)
Madonna (Indicada a seis prêmios, vencedora de quatro)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ZUMBILÂNDIA


NOTA: 8.
"Quando a infestação de zumbis começou, os primeiros a serem comidos, por motivos óbvios, foram os gordinhos." Columbus

É difícil acreditar que tenham demorado para fazer uma comédia sobre zumbis em Hollywood. O único filme (que eu lembro) que tinha brincado com zumbis, com muita competência, foi Todo mundo quase morto, e de lá para cá já se foram 6 anos. Zumbieland (no original) finalmente aparece para acabar com esse vácuo. Apesar de diferente e contar com cenas de ação, é também extremamente divertido. Convenhamos, os zumbis já tinham parado de ser assustadores algum tempo atrás. Mesmo filmes competentes como Madrugada dos mortos já não assustavam tanto a platéia. Aqui parece que eles sempre pertenceram a esse gênero.
Os personagens não tem nomes. Conhecer os nomes implica em uma aproximação. Uma intimidade. Nenhum deles quer isso. Eles são apenas conhecidos pelos lugares de onde vieram: Columbus (o narrador, Jesse Eisenberg de Férias frustradas de verão), Tallahassee (Woody Harrelson), Wichita (Emma Stone, de Superbad) e Little Rock (a pequena sunshine, Abigail Breslin). Um mais diferente do outro. Columbus é um nerd enquanto Tallahassee é um doido. "Minha mãe sempre disse que serviria pra alguma coisa. Quem diria que seria matar zumbis?", ele diz. Diferenças que geram vários diálogos hilários.
O filme se torna uma viagem pelo país como em vários outros filmes, exceto que aqui, pelo caminho, zumbis aparecem aos montes para morrerem das mais diferentes formas. Até um banjo é usado. Espetáculo dado especialmente por Harrelson, o grande achado do filme. Como o próprio Columbus diz, ele tem realmente algo contra os zumbis. Só vendo o filme para descobrir o porquê. E no meio de tudo isso eles chegam a ficar na casa de Bill Murray, e ele ainda está na casa, o que rende a cena mais engraçada que eu consigo lembrar em muito tempo. Não direi mais para não estragar nada.
O fato é que um dos filmes mais divertidos do ano passado nos EUA chegou com atraso aqui no Brasil, mas pelo chegou. E vale a pena ser visto. Nem que seja para ver como Bill Murray não precisa de muita coisa para fazer rir, ou para ver uma matança de zumbis (e realmente muitos morrem), ou mesmo para ver um nerd conseguindo sobreviver em um filme como esse. De qualquer forma eu estou satisfeito de não ter perdido a festa.
OBS: Um dos zumbis seria interpretado por Patrick Swayze, mas logo ele teve que começar a fazer seu tratamento contra o câncer que tinha e não pode participar. Também foram oferecidos papéis de zumbis a Joe Pesci, Mark "Luke Skywalker" Hamill, The Rock, Kevin Bacon, Jean-Claude Van Damme e Matthew McConaughey, porém ninguém mais aceitou.
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