NOTA: 4,5.
- Querida, eu não sei o que você é. Quer dizer, até onde eu sei, você pode ser um cara gordo sentado em uma cadeira com o bilau pra fora.
Já imaginou um filme onde todos os personagens parecem com "exterminadores" da franquia criada por James Cameron? O diretor Jonathan Mostow, que dirigiu o terceiro filme da franquia responde a essa pergunta. E a resposta não é muito boa. Fica estranho ver um filme onde todos se movem como super máquinas capazes de qualquer coisa. Principalmente se considerarmos um Bruce Willis nesse papel. Logo ele que mesmo em grandes filmes de ação era sempre tão humano, sempre se machucando no processo.
O ano é 2054. Os humanos não saem de casa para mais nada. Eles apenas controlam os tais substitutos, uma espécie de robô por controle remoto, mas que faz com que os usuários sintam o que ele sente. Estranhamente apesar de parecer sentir prazer, eles não sentem qualquer tipo de dor ou coisa do gênero. Tom Greer (Willis) e sua parceira, Jennifer Peters (Radha Mitchell) investigam uma bagunça. Alguém usou uma arma que permite não apenas destruir o robô, mas também o usuário.
Claro que o caso preocupa todos os usuários, afinal, praticamente toda a humanidade está acostumada a usar os robôs. O único no filme que parece se incomodar em usar constantemente a máquina é Greer. Eu não posso culpá-lo por isso. Se você fosse uma estrela do cinema que tivesse que usar um robô que o deixa mais novo de um jeito estranho, com uma peruca ridícula e que no final o resultado nem parece realmente como você era (é só comparar as fotos de Willis mais novo), também ficaria incomodado. Por sorte seu robô é logo destruído e ele deve resolver o caso em carne e osso. E ele fica bem melhor assim do que em sua forma digitalizada.
Uma das pessoas que morreram era o filho do criador dos substitutos, Lionel Canter (James Cromwell). Ele está atualmente afastado da direção da empresa, desiludido pelo rumo que a humanidade tomou com o uso das suas máquinas. O filme, a princípio, se leva mais a sério do que realmente deveria, onde chega até a levantar algumas questões interessantes. Infelizmente, rapidamente ele cai em cenas de ação e termina de forma tão pouco interessante que sequer responde as próprias questões que levantou. Talvez o projeto devesse ter caído nas mãos de um diretor capaz de lidar melhor com a fantasia que o filme sugere.
No final fica a lição que Matrix não deixa esquecer, se o usuário se machuca, e pode até morrer, o personagem é interessante, pois nos importamos com ele. Aqui, mesmo com essa máquina que pode matar os usuários, não nos importamos muito, pois não temos contato com as pessoas de verdade. O resultado fica um filme frio que não empolga nem em suas cenas de ação.
mas mesmo nesse filme bruce é humano...ele odeia ser aquele robô e pede sempre pra mulher mudar e não querer ser uma máquina. qd ele "morre" como maquina, ele não compra outr. então...até ai ele é humano rs percebeu que discordamos sempre? rsrs mas concordo com uma coisa: PERUCA RÍDICULA!!! hahah
ResponderExcluirAssisti ontem.É um bom filme.Pena que termina sem mais nem menos.
ResponderExcluirAchei o filme todo sem mais nem menos, mas é questão de gosto,
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