terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O FIM DA ESCURIDÃO


NOTA: 7.
"É melhor você decidir se você prefere ficar pendurado na cruz, ou levando os pregos." Tom Craven

Um resumo rápido: é a volta de Mel Gibson como protagonista de um filme. Agora a versão mais longa. A última vez que apareceu na frente das câmeras foi no pouco visto Crimes de um detetive, filme lançado em 2003. De lá pra cá, trabalho só atrás das câmeras com A paixão de Cristo e Apocalypto. A sequência de Mel não estava boa. Apesar de ter obtido uma certa bilheteria, seus últimos trabalhos incluíam filmes de gosto pelo menos duvidosos como Sinais e Fomos heróis. De repente esse intervalo fez bem para sua carreira.
Agora ele volta no gênero que o consagrou: o policial (não esqueçam que Mad Max era um policial, sem esquecer de Martin Riggs da série Máquina mortífera). Thomas Craven é um policial de Boston, honesto e solitário. O único amor que lhe resta é sua filha, que vem lhe visitar de repente. Desde sua chegada ela está vomitando bastante, e quando piora resolvem ir para um hospital. Quando estão saindo, um homem de capuz simplesmente grita Craven e atira nela. Todos acreditam que Tom era o alvo, mas ele próprio não está tão certo disso.
Investigando o caso, Craven é levado para uma empresa particular chamada Northmoor, onde sua filha trabalhava, presidida por um homem um tanto quanto sinistro chamado Jack Bennet (Danny Houston). Claro que há algo de errado com a companhia. As investigações de Craven são para satisfação pessoal. Ele não quer levar os culpados a justiça, ele quer justiça à moda antiga. Ele quer o assassino de sua filha morto. E se tiver que ir contra toda aquela empresa para isso, que seja. É a velha história de um homem sem nada a perder.
Ao final parece que o maior rebuliço do filme realmente era a volta de Gibson. Mais envelhecido do que a maioria se lembra, mas ele está lá com sua presença de sempre que lhe valeu o título de astro. Não surpreendentemente ele é ofuscado nas telas por dois ótimos atores. Um é o já citado Danny Houston. Mas quem realmente rouba a cena é Ray Winstone (Beowolf). Ele faz um daqueles papéis enigmáticos que não sabemos quem é, o que faz ou como ele sabe tanto sobre tanta coisa. E o faz maravilhosamente. De qualquer forma Gibson está de volta e ainda esse ano aparecerá no novo filme de jodie Foster. E mais estão a caminho.

OBS: Quando dava entrevista para divulgar o filme, Gibson foi parar em um programa onde o entrevistador insistia em falar sobre os problemas que ele teve no passado. Após pedir diversas vezes para mudar de assunto, Gibson não aguenta e o chama de asshole. A entrevista está disponível no Youtube. http://www.youtube.com/watch?v=43PAk--YsFo

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