sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

9


NOTA: 7.
"Nós tínhamos tanto potencial. Tanta promessa, mas desperdiçamos nossos dons. E então, 9, estou criando você. Nosso mundo está acabando. A vida deve continuar" Cientista

Como tudo na vida, o cinema segue modas. A moda do momento são batalhas. Quase todo desenho animado hoje tem alguma batalha para entreter a criançada. Salvo um desenho e outro, claro, pra isso todos os méritos para desenhos como Wall-e, da Pixar. Infelizmente não é o caso deste desenho animado, que parte de uma premissa das mais interessantes para se perder em cenas de batalha.
Logo de cara, acompanhamos o surgimento de 9. Ele é uma espécie de boneco feito de farrapos feita a mão por um cientista. Seu surgimento acontece em um mundo devastado pelo que pode ter sido a Terceira Guerra Mundial. Posteriormente ele conhece seus antecessores. De 1 a 8, todos parecidos mas bem fáceis de diferenciá-los.
Um dos motivos de ser fácil de diferenciá-los, além de diferenças visuais óbvias, é o elenco escalado para dar vida a eles. Christopher Plummer, Martin landau, John C. Reilly, Crispin Glover, Jennifer Conelly e Elijah Wood. Um elenco de peso, sem dúvida nenhuma.
9 é o mais novo. Ele deve ainda aprender os costumes desse novo povo. Eles tem suas regras para poderem sobreviver naquele mundo. Regras ditadas em especial pelo mais velho, 1. Com o rapto de 2, cabe a 9 liderar seus irmãos a libertarem o irmão cativo. 9 é provavelmente o mais esperto de todos. E ele irá mesmo que seja contra as regras de 1. Suas ações, porém, levam ao despertar de uma máquina cujo único objetivo é destruir tudo.
Claro que esse objetivo é uma mera desculpa para as já mencionadas cenas de batalhas. A máquina nem chega a ser um ser pensante. Ela não raciocina. Ela apenas destrói e constrói outras coisas que só servem para destruir também. Não consigo pensar num pior "vilão" para essa animação. Talvez se tivesse sido trabalhado mais para desenvolver a história daquele pequeno povo no mundo devastado, seria uma desenho inesquecível. Talvez comparado com o do intrépido robozinho. Mas mais preocupado com batalhas como como foi feito, se torna mais interessante por sua concepção do que por seu desenvolvimento.

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