quinta-feira, 28 de abril de 2011

01 - ESPECIAL ELIZABETH TAYLOR: O PECADO DE TODOS NÓS - ESPECIAL 300ª POSTAGEM


NOTA: 10.
- Há um forte ao sul onde, alguns anos atrás, um assassinato foi cometido.

O último filme da lista é o menos conhecido da atriz. Mesmo naquela época, onde qualquer coisa que ela fazia virava capa de todas as revistas, o filme chegou sem muito alarde nos cinemas. E justo quando o encontro com Brando finalmente aconteceu. Talvez seja pelo seu conteúdo polêmico, ou talvez seja porque é tão bom que quiseram deixar em segredo. O fato é que até hoje o filme não é conhecido de muitas pessoas, mas pode valer muito a pena para quem procurar.
Dessa vez a adaptação não é de uma peça de teatro, mas sim de um livro e dirigido pelo grande diretor John Huston (de O falcão Maltês - Relíquia macabra, O tesouro de Sierra Madre entre outros grandes filmes). 
O filme se passa no tal forte do sul que é citado logo no início do filme como o local onde teve um assassinato. Brando interpreta um major Weldon do exército que dá aulas para soldados sobre liderança e bravura. Começamos a acompanhar também, que ele começa a manifestar um homossexualismo que tenta reprimir, afinal, isso não seria bem visto no exército e poderia prejudicar sua carreira. Ele é casado com Leonora (Taylor), a filha de um militar meio masculinizada que faz questão de mostrar quem manda na relação e que o trai com um outro oficial.
Na casa ao lado, mora esse oficial que é "amigo" de Weldon, Morris, e sua mulher, Alison, gentil mas com problemas psicológicos. Ela passa a maior parte do tempo trancada dentro de casa com seu criado, e amigo, Anacleto, um filipino que agrada seus dias. O último personagem importante é o estranho soldado Williams (Robert Foster), que não é muito atento às ordens mas que é muito bom em cuidar dos cavalos.
Tudo começa a sair dos eixos quando Brando decide cavalgar o cavalo de sua mulher. Em determinado momento, ele perde o controle do cavalo que sai em disparada pelo meio da mata até derrubar o cavaleiro. Irritado, ele pega uma madeira e castiga o cavalo. Quando chega em casa, a mulher descobre o que ele fez ao animal e bate com o chicote na cara do agressor. Não só ele mostra que não tem a capacidade de cavalgar o cavalo da mulher, quanto é desmoralizado em frente a todo o quartel. A partir daí, começa a se desintegrar, a aponto de sequer conseguir fazer direitos as suas palestras.
Taylor está competente como nos outros filmes, mas aqui é novamente eclipsada por outro talento. Depois de uma sequência ingrata de atuações desastrosas, Brando renasce e toma conta do filme. A cena do cavalo é o ponto alto do filme com uma atuação magistral. Talvez um dos pontos altos de uma brilhante carreira.
Quem se dispor a assistir, pode se surpreender com um filme realmente bom. A fotografia é muito bem feita e bonita, toda puxada para o dourada, o que dá um efeito muito interessante no filme. Só não espere ver os belos olhos de Taylor se sobressaírem na fotografia, mas ainda assim é interessante. E apesar de ser eclipsada por Brando, mostra também o talento de Taylor, que tinha que mostrar a cada filme que não tinha apenas beleza, mas também talento. Talvez por isso tenha ido tão longe, ela sempre conseguiu mostrar que era mais. E especial. 
Eu encerro aqui o especial. Espero que tenham gostado de acompanhar tanto quanto gostei de homenagear essa lenda. Até o próximo especial.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrfDi7ADQLx1jF4CtffRRT5sHDbYwtYG2WxBm8W_W4BRBkSuga1tJNZhYa3EFzKDwx8yjMQsUJCvx1g1hnv2Co0L4G6URBA-TM9nyP4590RJEmcl2IgKKXF9mnfkrjRTNJPTflVT4kYsY/s1600/22-elizabeth_taylor.jpg

2 comentários:

  1. Certamente vou conferir! Parabéns pela data e por mais esta bela homenagem!

    Grande abraço!

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  2. Talvez me diz o que achou.

    E obrigado, parceiro.

    Abraços.

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