NOTA: 7.
"Engraçado como os segredos viajam depressa." Narrador
Depois de ganhar a Palma de Ouro em Cannes ano passado e também o Globo de Ouro, este filme de Michael Haneke chegou ao Oscar como favorito na premiação. Saiu derrotado para o argentino (e ótimo) O segredo de seus olhos que eu considerei melhor.No mínimo mais interessante.
Para começar, o diretor Michael Haneke é um cineasta que não tem minha predileção. Me incomoda assistir um dos seus filmes e descobrir ao final que assisti um filme sobre nada. Um filme vazio que parece que vai entregar algo e não entrega.
Então aqui temos a história do povo de um pequeno vilarejo situado na Alemanha, alguns anos antes de começar a primeira grande guerra. Um sociedade regida de forma autoritária e patriarcal, principalmente quando algum adulto se dirige a alguma criança.
Somente as crianças tem nomes no filme, os adultos são apenas conhecidos por suas profissões: "o pastor", "o barão", "o professor" e por aí vai. São conhecidos pelo que eles fazem naquela sociedade, e não pelos seus nomes de batismo.
O porém, é que no meio das vidas dessas pessoas, coisas estranhas começam a acontecer. Duas crianças são mutiladas, um celeiro é incendiado e um fio é posto entre duas árvores para causar a queda do médico, que quebra o braço. Todos os atos são narrados com precisão pelo narrador, que é o professor das crianças mais velho. Ele não coloca suas opiniões na narração, apenas os fatos. Mas se estamos vendo os fatos, então por que o filme precisa de narração?
Acontece que é uma dessas cidades onde todo mundo conhece todo mundo. Então procurar por um culpado nos incidentes, é procurar um culpado entre pessoas que você conhece bem. Tão bem quanto sua família. Então, se ninguém consegue pensar em um culpado, quem pode ser? Será que essas coisas simplesmente tem que acontecer? Sem que alguém seja culpado? Se essa fosse a verdade, os incidentes não aconteceriam com a precisão com que acontecem.
Aí é que o filme se perde. Quem conhece os filmes de Haneke, sabe que ele não entrega um final. As respostas se afunilam no que deveria levar a uma conclusão, que nunca chega. Todos terão uma teoria sobre quem pode ter cometido os crimes, mas ninguém poderá afirmar com certeza. Então a melhor parte do filme são os crimes e a melhor parte do filme não se resolve.
Ah sim. O nome do filme se dá por conta do pastor. Quando seus filhos fazem alguma coisa de errado, ele manda prender uma fita branca em forma de um laço em cada um deles. A fita branca simboliza a pureza que ele pretende que as crianças alcancem. Esses jovens é que vão se tornar os nazistas posteriormente e também vão marcar todo um povo. Se o diretor quer dizer que a culpa desses futuros nazistas serem como são é por conta da educação que receberam, a escolha do diretor foi bem infeliz, mas isso eu deixo para a opinião pública.
Para começar, o diretor Michael Haneke é um cineasta que não tem minha predileção. Me incomoda assistir um dos seus filmes e descobrir ao final que assisti um filme sobre nada. Um filme vazio que parece que vai entregar algo e não entrega.
Então aqui temos a história do povo de um pequeno vilarejo situado na Alemanha, alguns anos antes de começar a primeira grande guerra. Um sociedade regida de forma autoritária e patriarcal, principalmente quando algum adulto se dirige a alguma criança.
Somente as crianças tem nomes no filme, os adultos são apenas conhecidos por suas profissões: "o pastor", "o barão", "o professor" e por aí vai. São conhecidos pelo que eles fazem naquela sociedade, e não pelos seus nomes de batismo.
O porém, é que no meio das vidas dessas pessoas, coisas estranhas começam a acontecer. Duas crianças são mutiladas, um celeiro é incendiado e um fio é posto entre duas árvores para causar a queda do médico, que quebra o braço. Todos os atos são narrados com precisão pelo narrador, que é o professor das crianças mais velho. Ele não coloca suas opiniões na narração, apenas os fatos. Mas se estamos vendo os fatos, então por que o filme precisa de narração?
Acontece que é uma dessas cidades onde todo mundo conhece todo mundo. Então procurar por um culpado nos incidentes, é procurar um culpado entre pessoas que você conhece bem. Tão bem quanto sua família. Então, se ninguém consegue pensar em um culpado, quem pode ser? Será que essas coisas simplesmente tem que acontecer? Sem que alguém seja culpado? Se essa fosse a verdade, os incidentes não aconteceriam com a precisão com que acontecem.
Aí é que o filme se perde. Quem conhece os filmes de Haneke, sabe que ele não entrega um final. As respostas se afunilam no que deveria levar a uma conclusão, que nunca chega. Todos terão uma teoria sobre quem pode ter cometido os crimes, mas ninguém poderá afirmar com certeza. Então a melhor parte do filme são os crimes e a melhor parte do filme não se resolve.
Ah sim. O nome do filme se dá por conta do pastor. Quando seus filhos fazem alguma coisa de errado, ele manda prender uma fita branca em forma de um laço em cada um deles. A fita branca simboliza a pureza que ele pretende que as crianças alcancem. Esses jovens é que vão se tornar os nazistas posteriormente e também vão marcar todo um povo. Se o diretor quer dizer que a culpa desses futuros nazistas serem como são é por conta da educação que receberam, a escolha do diretor foi bem infeliz, mas isso eu deixo para a opinião pública.
PUTZ ,A PROFESSORA PASSOU ESSE FILME HJ E A PROVA JA É AMANHA , MAS EU N PRESTEI MUITA ATENÇÃO , N POR N ESTAR INTERESSADA , MAS PQ A SALA ESTAVA NA MAIOR ZONA , ESPERE ENTENDER . AINDA POR CIMA ESTAVA EM PRETO E BRANCO LEGENDADO , TENSO , MUITO TENSO , OOBG AMORES , BJS E BJS .,
ResponderExcluirquem quiser mais imformação , entre em contato email bia_spn11@hot.
ResponderExcluirBoa sorte com seu trabalho.
ResponderExcluirBeijos.