NOTA: 10.
"Como você vive uma vida cheia de nada?" Ricardo Morales
Se no futebol nós temos mais motivos de orgulho, no cinema ainda ficamos muito atrás dos nossos hermanos. Com grande frequência, chegam aos cinemas um filme argentino que surpreende até mesmo ao mais crédulo do espectadores. E a bola da vez é este filme, merecidamente laureado com um Oscar de melhor filme em língua estrangeira. E também novamente um filme do diretor Campanella estrelado por Ricardo Darín.
Darín vive Benjamin Esposito, um investigador criminal aposentado. Ele vai encontrar Irene que atualmente é juíza. Quando ele estava na ativa e ela era apenas assistente, eles foram responsáveis pela investigação de um crime bárbaro: um estupro e espancamento seguido de assassinato. Benjamin lhe conta que pretende escrever um livro sobre o caso e assim o filme vai se desenvolvendo em Buenos Aires de 1974, época do crime e o presente que se passa nos anos 2000.
Benjamin e Irene tem um amor pelo outro nunca consolidado. Fica claro desde o primeiro instante essa atração mútua. Em uma das primeiras cenas, ele passa por uma mulher e faz uma brincadeira. Logo depois, quando é apresentado a Irene ele simplesmente não consegue dizer nada. Diante dela, ele fica sem palavras e nem uma brincadeira como a que ele disse antes sai de sua boca. Aquela mulher realmente o fascina. E remexer com aquela história do passado, é remoer todos esses sentimentos novamente.
Como assistente, Benjamin conta com um alcoolátra e amigo, Sandoval. Ele pode parecer muitas vezes incompetente, mas com certeza é de muita ajuda, apesar de dar muito trabalho. Se eles conseguem resolver o caso, grande parte da culpa é de Sandoval. Que ao final do filme também é responsável por uma das cenas mais emocionantes do filme. Não serve apenas de parte cômica, é realmente um personagem essencial.
Juan José Campanella, o diretor / escritor faz um filme competente e emocionante. Os personagens vão crescendo durante a história e nós vamos os acompanhando. As duas histórias, presente e passado, vão se aproximando do clímax juntas até a sua resolução. Os atores estão ótimos. Darín é sempre competente. Soledad, como Irene está ótima, e ambos conseguem representar muito bem as duas fases separadas por grande diferença de tempo. Muitos ficaram surpresos pela vitória deste filme no Oscar, já que A fita branca era a grande favorita, mas é difícil de dizer que tenha sido uma escolha errada. Eu só lamento por não ver filmes brasileiros assim.
Se no futebol nós temos mais motivos de orgulho, no cinema ainda ficamos muito atrás dos nossos hermanos. Com grande frequência, chegam aos cinemas um filme argentino que surpreende até mesmo ao mais crédulo do espectadores. E a bola da vez é este filme, merecidamente laureado com um Oscar de melhor filme em língua estrangeira. E também novamente um filme do diretor Campanella estrelado por Ricardo Darín.
Darín vive Benjamin Esposito, um investigador criminal aposentado. Ele vai encontrar Irene que atualmente é juíza. Quando ele estava na ativa e ela era apenas assistente, eles foram responsáveis pela investigação de um crime bárbaro: um estupro e espancamento seguido de assassinato. Benjamin lhe conta que pretende escrever um livro sobre o caso e assim o filme vai se desenvolvendo em Buenos Aires de 1974, época do crime e o presente que se passa nos anos 2000.
Benjamin e Irene tem um amor pelo outro nunca consolidado. Fica claro desde o primeiro instante essa atração mútua. Em uma das primeiras cenas, ele passa por uma mulher e faz uma brincadeira. Logo depois, quando é apresentado a Irene ele simplesmente não consegue dizer nada. Diante dela, ele fica sem palavras e nem uma brincadeira como a que ele disse antes sai de sua boca. Aquela mulher realmente o fascina. E remexer com aquela história do passado, é remoer todos esses sentimentos novamente.
Como assistente, Benjamin conta com um alcoolátra e amigo, Sandoval. Ele pode parecer muitas vezes incompetente, mas com certeza é de muita ajuda, apesar de dar muito trabalho. Se eles conseguem resolver o caso, grande parte da culpa é de Sandoval. Que ao final do filme também é responsável por uma das cenas mais emocionantes do filme. Não serve apenas de parte cômica, é realmente um personagem essencial.
Juan José Campanella, o diretor / escritor faz um filme competente e emocionante. Os personagens vão crescendo durante a história e nós vamos os acompanhando. As duas histórias, presente e passado, vão se aproximando do clímax juntas até a sua resolução. Os atores estão ótimos. Darín é sempre competente. Soledad, como Irene está ótima, e ambos conseguem representar muito bem as duas fases separadas por grande diferença de tempo. Muitos ficaram surpresos pela vitória deste filme no Oscar, já que A fita branca era a grande favorita, mas é difícil de dizer que tenha sido uma escolha errada. Eu só lamento por não ver filmes brasileiros assim.
Eu também lamento... Filme fantástico. Bjs
ResponderExcluirMas ainda temos bons filmes.
ResponderExcluirNão tanto quanto, mas me surpreendi com o 5X favela.
Bem interessante.
Parabéns pelo texto. Também tenho uma resenha sobre o filme. A quem interessar, acesse: http://bauderesenhas.wordpress.com/2012/02/15/o-segredo-dos-seus-olhos/
ResponderExcluirPra quem quiser uma segunda opinião, aí está.
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