NOTA: 8.
"Não estou surpreso. Você me desapontou." Georges Palet
Alan Resnais é um diretor que está na ativa há muitos anos. Ele começou a aparecer de forma brilhante em 1959, com Hiroshima, mon amour e dois anos depois com sua obra prima (na minha humilde opinião), O ano passado em Marienbad. Hoje, o diretor tem 88 anos e continua filmando. Em 2006 ele lançou Medos privados em lugares públicos e ano passado lançou este filme. E não pára por aí, está em pré produção de um novo filme para ser lançado em 2011.
Uma mulher está andando na rua e tem sua bolsa roubada. Ela é Marguerite (Sabine Azema). Sua catrteira é encontrada por Georges Palet (Andre Dussollier). Ele primeiro tenta devolver pessoalmente a carteira, como não consegue, entrega para a polícia onde deixa seu nome e telefone. Georges sente uma necessidade de conhecer aquela mulher, não sabe porquê. Ele descobre , através de documentos dentro da carteira, que ela é solteira e que é piloto de avião. Talvez seja a fixação de georges por avião que lhe atraia por essa mulher.
Marguerite liga para lhe agradecer por ter devolvido a carteira. Georges pergunta se ela não deseja lhe encontrar e ela diz que não. Por que iria? Mas a coisa não pára por aí. Georges se torna obcecado por essa mulher que nunca viu. Lhe escreve cartas e liga para a casa dela. Quando ela lhe diz para parar ele lhe fura os pneus do carro. Finalmente ela chama a polícia. Esses eventos vão aproximando e afastando os personagens, e assim conhecemos a mulher de Georges e a amiga de Marguerite. Mesmo depois de toda essa confusão, Marguerite também se interessa por Georges, a amiga tenta ajudar e a mulher parece aceitar mais um provável caso do marido. Nada é simples em um filme de Resnais.
Resnais filma com uma coragem narrativa que impressiona. O filme é narrado, mas deve ser assim. Só com narração para entendermos que as "coincidências" do filme não são coincidências assim. O roubo da carteira e o fato de Georges ter encontrado, são eventos que estão ligados por algum evento cósmico. Estava destinado a acontecer. A câmera passeia por detalhes que podem parecer banais a uma primeira vista, mas apenas parecem. É de uma coragem que parece caber apenas a um iniciante, mas é a voz da experiência que comanda o filme.
Uma mulher está andando na rua e tem sua bolsa roubada. Ela é Marguerite (Sabine Azema). Sua catrteira é encontrada por Georges Palet (Andre Dussollier). Ele primeiro tenta devolver pessoalmente a carteira, como não consegue, entrega para a polícia onde deixa seu nome e telefone. Georges sente uma necessidade de conhecer aquela mulher, não sabe porquê. Ele descobre , através de documentos dentro da carteira, que ela é solteira e que é piloto de avião. Talvez seja a fixação de georges por avião que lhe atraia por essa mulher.
Marguerite liga para lhe agradecer por ter devolvido a carteira. Georges pergunta se ela não deseja lhe encontrar e ela diz que não. Por que iria? Mas a coisa não pára por aí. Georges se torna obcecado por essa mulher que nunca viu. Lhe escreve cartas e liga para a casa dela. Quando ela lhe diz para parar ele lhe fura os pneus do carro. Finalmente ela chama a polícia. Esses eventos vão aproximando e afastando os personagens, e assim conhecemos a mulher de Georges e a amiga de Marguerite. Mesmo depois de toda essa confusão, Marguerite também se interessa por Georges, a amiga tenta ajudar e a mulher parece aceitar mais um provável caso do marido. Nada é simples em um filme de Resnais.
Resnais filma com uma coragem narrativa que impressiona. O filme é narrado, mas deve ser assim. Só com narração para entendermos que as "coincidências" do filme não são coincidências assim. O roubo da carteira e o fato de Georges ter encontrado, são eventos que estão ligados por algum evento cósmico. Estava destinado a acontecer. A câmera passeia por detalhes que podem parecer banais a uma primeira vista, mas apenas parecem. É de uma coragem que parece caber apenas a um iniciante, mas é a voz da experiência que comanda o filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário