No mês anterior, o filme apontado como o mais aguardado também era nacional: O bem amado, último filme de Guel Arraes. Esse mês a produção escolhida também é brasileira. Que fique bem claro que a escolha dos filmes não é para favorecer nosso cinema, basta simplesmente dar uma olhada na concorrência desse mês que verá porque a escolha acaba sendo tão óbvia.
Começando com as prováveis bombas (que fique claro que não assisti nenhum desses filmes, as opiniões são baseadas em trailers e comentários de seus lançamentos lá fora): Aprendiz de feiticeiro se reúne novamente com a equipe que realizou os (fraquíssimos) A lenda do tesouro perdido. Dessa vez, ele coloca uma peruca ridícula para ensinar truques de magia. Uma mera desculpa para exibição de efeitos especiais. O diretor, Jon Turteltab que fracassou todas as vezes que tentou fazer filmes sérios (Instinto, Fenômeno), aprendeu que ganha mais dinheiro fazendo filmes esquecíveis de ação.
Os mercenários é o novo filme de Stallone. Para segurar as cenas de ação, ele chamou praticamente todos os astros do gênero, que não por coincidência são mais novos que ele. Na lista estão Jason Statham (Adrelina, Carga explosiva), Jet Li (O beijo do dragão), Dolph Lundgreen (O soldado universal) e Randy Couture (campeão de Vale tudo). Conta ainda com as presenças especiais de Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis e Michey Rourke. Um time muito grande de astros que (na grande maioria) não sabem atuar. Os trailers não me agradaram e contam com diálogos ridículos sobre como a única coisa mais rápida que Stallone é a luz e por aí vai. Sem contar na história que lembra (muito) Meu ódio será sua herança. Pra completar, Stallone agradeceu por filmar em nosso país, dizendo que pode-se explodir o que quiser, atirar em todo mundo e ainda dão um macaco para levar para casa, Ridículo.
O último mestre do ar é a última tentativa de Shyamalan fazer filmes. Depois de um começo promissor (O sexto sentido e Corpo fechado), o diretor colecionou fracassos. Filmes como Sinais e A vila ainda conseguiram fazer algum sucesso de bilheteria apesar de não conseguir agradar a crítica. Já os últimos lançamentos, Fim dos tempos e A dama na água conseguiram ser fracassos retumbantes, sendo o primeiro um dos piores filmes em muitos e muitos anos. Para tentar se recuperar, ele adapta um mangá com muitas lutas que podiam atrair a garotada. O resultado é que o filme rendeu apenas 129 milhões nas bilheterias (contra um orçamento de 150 milhões) e as piores críticas de uma carreira nada brilhante.
Para completar a lista temos a continuação de um filme de terror, [Rec 2] e crianças espancando umas as outras em Karate Kid, onde o menino sequer aprenderá a lutar Karatê. Filmes que parecem ainda mais mercenários que os anteriores, por incrível que pareça.
Contando esses filmes a escolha seria tão fácil que nem precisaria dizer porquê, mas tem um lançamento que faz frente: O refúgio. O filme é o último trabalho do diretor francês que já realizou os maravilhosos À beira da piscina, 8 mulheres e O tempo que resta. Um diretor muito regular que tem feito ótimos trabalhos, então pode-se ficar de olho em seus trabalhos também.
Mas por que não o nosso cinema? Principalmente por conta da proposta. Na década de 60, cinco cineastas (Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hiszman, Marcos Farias e Miguel Borges) se juntaram para fazer cinco filmes curtos. O projeto foi um marco do Cinema Novo. Agora, os curtas foram realizados por moradores das próprias favelas. Todos fizeram cursos de capacitação audiovisual para poderem contar histórias que conhecem tão bem. Só o projeto já é maravilhoso. Fica a dica.
Começando com as prováveis bombas (que fique claro que não assisti nenhum desses filmes, as opiniões são baseadas em trailers e comentários de seus lançamentos lá fora): Aprendiz de feiticeiro se reúne novamente com a equipe que realizou os (fraquíssimos) A lenda do tesouro perdido. Dessa vez, ele coloca uma peruca ridícula para ensinar truques de magia. Uma mera desculpa para exibição de efeitos especiais. O diretor, Jon Turteltab que fracassou todas as vezes que tentou fazer filmes sérios (Instinto, Fenômeno), aprendeu que ganha mais dinheiro fazendo filmes esquecíveis de ação.
Os mercenários é o novo filme de Stallone. Para segurar as cenas de ação, ele chamou praticamente todos os astros do gênero, que não por coincidência são mais novos que ele. Na lista estão Jason Statham (Adrelina, Carga explosiva), Jet Li (O beijo do dragão), Dolph Lundgreen (O soldado universal) e Randy Couture (campeão de Vale tudo). Conta ainda com as presenças especiais de Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis e Michey Rourke. Um time muito grande de astros que (na grande maioria) não sabem atuar. Os trailers não me agradaram e contam com diálogos ridículos sobre como a única coisa mais rápida que Stallone é a luz e por aí vai. Sem contar na história que lembra (muito) Meu ódio será sua herança. Pra completar, Stallone agradeceu por filmar em nosso país, dizendo que pode-se explodir o que quiser, atirar em todo mundo e ainda dão um macaco para levar para casa, Ridículo.
O último mestre do ar é a última tentativa de Shyamalan fazer filmes. Depois de um começo promissor (O sexto sentido e Corpo fechado), o diretor colecionou fracassos. Filmes como Sinais e A vila ainda conseguiram fazer algum sucesso de bilheteria apesar de não conseguir agradar a crítica. Já os últimos lançamentos, Fim dos tempos e A dama na água conseguiram ser fracassos retumbantes, sendo o primeiro um dos piores filmes em muitos e muitos anos. Para tentar se recuperar, ele adapta um mangá com muitas lutas que podiam atrair a garotada. O resultado é que o filme rendeu apenas 129 milhões nas bilheterias (contra um orçamento de 150 milhões) e as piores críticas de uma carreira nada brilhante.
Para completar a lista temos a continuação de um filme de terror, [Rec 2] e crianças espancando umas as outras em Karate Kid, onde o menino sequer aprenderá a lutar Karatê. Filmes que parecem ainda mais mercenários que os anteriores, por incrível que pareça.
Contando esses filmes a escolha seria tão fácil que nem precisaria dizer porquê, mas tem um lançamento que faz frente: O refúgio. O filme é o último trabalho do diretor francês que já realizou os maravilhosos À beira da piscina, 8 mulheres e O tempo que resta. Um diretor muito regular que tem feito ótimos trabalhos, então pode-se ficar de olho em seus trabalhos também.
Mas por que não o nosso cinema? Principalmente por conta da proposta. Na década de 60, cinco cineastas (Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hiszman, Marcos Farias e Miguel Borges) se juntaram para fazer cinco filmes curtos. O projeto foi um marco do Cinema Novo. Agora, os curtas foram realizados por moradores das próprias favelas. Todos fizeram cursos de capacitação audiovisual para poderem contar histórias que conhecem tão bem. Só o projeto já é maravilhoso. Fica a dica.
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