NOTA: 9.
"Eles não podem afogar dois fantasmas. Vocês não são como gato."Robert Rycart
O último filme de Roman Polanski fez um enorme alarde por conta da prisão do diretor. Ele foi preso por causa de uma condenação que ele tem nos EUA por ter se envolvido com uma menor de idade. Uma pena que o filme tenha tido esse tipo de publicidade e não pelo que realmente importa. E o que realmente importa é que o filme é um ótimo suspense bem à moda antiga como parece que apenas Polanski sabe fazer.
Ewan McGregor é o tal escritor fantasma do filme. Ele é contratado para escrever a versão final da biografia de um ex Primeiro Ministro Britânico, Adam Lang (Pierce Brosnan). O escritor da primeira vesão foi encontrado recentemente afogado em uma praia depois de cair de uma balsa. Uma morte misteriosa que envolve um livro que muita gente tem como uma possível bomba que pode abalar o mundo.
O clima do filme é muito bem construído. A cidade onde Lang vive é sombria e com um clima sempre chuvoso, o que ajuda a construir o mistério por trás do livro que o Fantasma tem que escrever. Os filmes de Polanski são baseados em mistérios e não em enlouquecidas cenas de ação, e é por isso que o filme ganha dos concorrentes da categoria. O diretor lembra, mesmo aos seus 76 anos de idade, a boa forma de O bebê de Rosemary e Chinatown.
Tão logo o Fantasma chega para escrever o livro, Lang é acusado pelo tribunal internacional de autorizar a tortura em campos de guerra. Essas e outras citações tão óbvias a Tony Blair traçam um interessante paralelo entre o real e o ficcional e tornam o filme ainda mais interessantes. Um belo esforço de Polanski com Thomas Harris, o escritor do livro que inspirou o filme.
Tudo no filme parece funcionar perfeitamente. Até mesmo McGregor, que não tem grande talento para escolher bons papéis ou roteiros, cai como uma luva no inteligente escritor sem nome que nunca deve ter assinado um livro com seu nome real. O diretor se dá até ao luxo de homenagear Hitchcock em uma cena próximo ao final do filme. Um mestre homenageando outro mestre. O cinema agradece.
O último filme de Roman Polanski fez um enorme alarde por conta da prisão do diretor. Ele foi preso por causa de uma condenação que ele tem nos EUA por ter se envolvido com uma menor de idade. Uma pena que o filme tenha tido esse tipo de publicidade e não pelo que realmente importa. E o que realmente importa é que o filme é um ótimo suspense bem à moda antiga como parece que apenas Polanski sabe fazer.
Ewan McGregor é o tal escritor fantasma do filme. Ele é contratado para escrever a versão final da biografia de um ex Primeiro Ministro Britânico, Adam Lang (Pierce Brosnan). O escritor da primeira vesão foi encontrado recentemente afogado em uma praia depois de cair de uma balsa. Uma morte misteriosa que envolve um livro que muita gente tem como uma possível bomba que pode abalar o mundo.
O clima do filme é muito bem construído. A cidade onde Lang vive é sombria e com um clima sempre chuvoso, o que ajuda a construir o mistério por trás do livro que o Fantasma tem que escrever. Os filmes de Polanski são baseados em mistérios e não em enlouquecidas cenas de ação, e é por isso que o filme ganha dos concorrentes da categoria. O diretor lembra, mesmo aos seus 76 anos de idade, a boa forma de O bebê de Rosemary e Chinatown.
Tão logo o Fantasma chega para escrever o livro, Lang é acusado pelo tribunal internacional de autorizar a tortura em campos de guerra. Essas e outras citações tão óbvias a Tony Blair traçam um interessante paralelo entre o real e o ficcional e tornam o filme ainda mais interessantes. Um belo esforço de Polanski com Thomas Harris, o escritor do livro que inspirou o filme.
Tudo no filme parece funcionar perfeitamente. Até mesmo McGregor, que não tem grande talento para escolher bons papéis ou roteiros, cai como uma luva no inteligente escritor sem nome que nunca deve ter assinado um livro com seu nome real. O diretor se dá até ao luxo de homenagear Hitchcock em uma cena próximo ao final do filme. Um mestre homenageando outro mestre. O cinema agradece.
Gostei do clima nostalgico do blog...sobre a resenha, em certo ponto em concordo. Minha opinião sobre O Escritor Fantasma...
ResponderExcluirhttp://oirlandes.blogspot.com/2011/02/o-escritor-fantasma.html
vlew