segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PROMESSAS DE UM CARA DE PAU


NOTA: 7.
Molly: “Você não pode. Está sob juramento.” Bud: “Foi no meio da noite. Isso não pode valer.”
Muitos já devem ter ouvido a frase “Um homem, um voto.” Esse filme leva a frase ao limite. Um homem, um voto. E o voto de Bud é que vai decidir o futuro presidente dos EUA.
Vamos a história.
Bud é um malandrão. Não quer nada com trabalho, está sempre bêbado e tem sua vida “controlada” por sua filha. Num daqueles muitos casos em que a criança é mais madura que o adulto. Ela inscreve Bud para votar para a eleição. Por um problema, seu voto não é computado. Com a contagem de votos, computa-se um empate entre os dois candidatos, e é o voto de Bud que vai decidir a eleição.
Bud não se incomoda de ser um motivo de piadas para os conhecidos. Há apenas uma pessoa que interessa para ele. Sua filha de 12 anos, Molly. Por sorte dele, Molly é o oposto dele. Altamente consciente do papel dos cidadãos para o país. Quando Bud percebe que sua vida causa embaraço para sua filha, ele percebe que está na hora de mudar.
Todos sabem que os candidatos ajustam suas campanhas de forma que eles acham que vão conseguir mais votos. Se a maioria acha que questões ecológicas contam, eles não vão mencionar. Fácil assim. Então o que acontece quando eles devem convencer apenas um homem? “Dizem que você nunca perdeu uma eleição. Que venderia sua mãe para ganhar.”, diz Molly ao acessor de um candidato. “Se você a conhecesse entenderia porquê.” é a resposta que ela recebe.
Toda a situação dos candidatos querendo receber o voto de Bud rendem situações hilárias. Cheio de promessas que todos sabem que não podem ser cumpridas. Claro que no final todos aprendem uma lição. Claro que Bud deve aprender a ser mais responsável. Que os “futuros-presidentes” devem manter sua integridade. Mas isso tudo faz parte do pacote.

2 comentários:

  1. Julguei um filme pela capa...sempre reparo nos atores do filme e só agora eu percebi que era o Kevin (intima)

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  2. Pois é.
    Depois de um tempo de ostracismo, Sr. Coster (Não sou tão íntimo assim, rs) envelheceu bem e está conseguindo alguns papéis bem interessantes.
    Como esse e "O outro lado da raiva".

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