NOTA: 6.
“Que azar. Mesmo as mulheres mortas não querem transar comigo.” Fletch
Não via um filme tão Tosco como esse desde Serpentes a Bordo, com Samuel L. Jackson. É uma mistura de humor com uma situação improvável para que o filme tenha um diferencial. No caso do filme de Jackson, foi um erro colocá-lo à bordo com milhares de serpentes. Aqui, são Vampiras Lésbicas.
Fletcher e Jimmy são dois amigos fracassados. O primeiro acabaou de ser demitido do emprego de palhaço por ter acabado de bater em uma criança. Jimmy foi chutado pela centésima vez pela namorada que faz gato e sapato dele. Os dois resolvem viajar de forma barata, e escolhem por acaso um vilarejo chamado Craigswich.
O que eles não sabem é que a cidade é amaldiçoada por uma vampira rainha que é lésbica. Toda mulher de lá que alcança os 18 anos, se transforma em uma vampira lésbica. Para aplacar a sede de sangue das vampiras, os moradores mandam os viajantes para uma cabana para terem o sangue chupado por elas. É nessa que entram os dois.
Eles encontram com um grupo de mulheres que pretendem estudar a lenda local. Um grupo formado por 4 mulheres. Elas querem estudar a lenda, e eles (em especial Fletcher) querem transar. Tudo dá errado quando eles descobrem que a lenda é real. Pra piorar, Jimmy, é o descendente do homem que matou a vampira rainha, e seu sangue pode trazê-la de volta.
O visual do filme, lembra muito os filmes de antigamente sobre vampiros. Cor desaturada, movimentos estilizados de personagens e um cenário quase medieval. Quase uma homenagem aos filmes da “falecida” produtora Hammer.
Isso tudo é um prato cheio para muitas piadas sobre o gênero. Incluindo o fato de nenhum dos dois protagonistas (novamente em especial Fletcher) terem a intenção de serem heróis. Aí o filme entrega tudo o que o nome promete. Inclusive cenas de lesbianismo entre as vampiras (que são poucas na verdade).
Tosco sim, porque é pra ser tosco, mas bem divertido pra quem se deixar levar para a história. Vale uma espiada.
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