NOTA: 4.
- Sabe como dizem que só conseguimos acessar 20% do nosso cérebro? Se você pudesse ter total acesso a ele, o que você faria?
Um dia eu li que apenas usamos uma pequena percentagem dos nosso cérebros. Muitos podem especular os benefícios de poder usar uma percentagem maior do cérebro. É o que faz o diretor Neil Burger neste filme interpretado por Bradley Cooper e com Robert De Niro.
Cooper interpreta Eddie Morra, um escritor de livros fracassado, desleixado e com poucas habilidades sociais, além de exagerar um pouco na bebida. Apesar de sua inaptidão, ele consegue um contrato para escrever um livro. A única coisa que não consegue fazer é realmente escrever o livro.
Até que ele cruza com o irmão de sua ex-mulher que lhe oferece uma coisa. Uma pílula que permite que ele use todo o seu cérebro. Ele fica inteligente o suficiente para saber que tem que limpar seu apartamento. Além disso, ele começa e termina de escrever seu livro, vence as partidas de poquer, fascina todas as pessoas que encontra e ainda por cima vira uma espécie de guru da nova era da bolsa de valores. Basicamente, de um fracassado ele passa a ser praticamente um rei.
Sua ascensão o leva até Carl Van Loon (Robert De Niro), um empreendedor e provavelmente um dos homens mais ricos do mundo. Ou pelo menos do filme. As coisas complicam um pouco por causa do problema do estoque das drogas estar acabando justo quando ele está para fechar um acordo com Van Loon. Além disso, ele deu um comprimido para um perigoso agiota que gostou de ficar inteligente e agora fica fazendo chantagem para conseguir mais comprimidos. Como seu fornecedor não tem condições de fornecer mais, ele tem que dar do seu próprio estoque.
O filme foca muito no fato de abrir novas áreas do cérebro fazendo que a pessoa, na verdade, lembre de tudo que viu, ouviu ou leu em sua vida. Desde sua infância. Não é sobre inteligência, é sobre memória. O que me confunde um pouco. Ele faz muito dinheiro na bolsa de valores, e se tudo que ele leu na bolsa estivesse errado? Ou ultrapassado? E se até mesmo fosse uma mentira? Ainda assim ele conseguiria ganhar dinheiro? E se for tudo sobre informação, uma pessoa tendo um acesso a um dos maiores banco de dados do mundo, o Google, não conseguiria o mesmo efeito?
Eddie fica viciado nos comprimidos. Ele até conta com a ajuda da namorada que o dispensou quando ele era um fracassado e que volta a ele agora que é um homem de sucesso. Ela deve ter seus motivos, mas fica um pouco estranho. Então basicamente fica focado nos vícios do personagem, coisa que já vimos milhares de vezes antes e esse não traz nada de novo. Se pelo menos focasse nas consequências na sociedade ao invés de apenas nele, talvez tivéssemos algo novo.
Ele também fica confuso por causa dos comprimidos, mas é tudo muito estranho no filme. Não sinto que ele fica realmente confuso, tudo que vejo na tela é uma sucessão de belos jogos de câmera e muitos efeitos especiais. Pra piorar, De Niro é extremamente mal aproveitado e a virada do seu personagem vem tarde demais para ter qualquer proveito. Acaba que o verdadeiro destaque é realmente Cooper, que consegue interpretar bem as duas fases do seu personagem.
Eu sou como Eddie Morra. Eu sei muita coisa sobre tudo, só esqueci a maior parte. O filme é como nosso cérebro, apenas aproveita uma percentagem muito pequena do seu potencial. Há até mesmo um subplot sobre assassinato que não leva o filme a lugar nenhum e que não tem sequer conclusão. Talvez um dia, o tema seja melhor aproveitado.
Sabe como dizem que só conseguimos acessar 20% do nosso cérebro? Se você pudesse ter total acesso a ele, o que você faria?
ResponderExcluirFiquei pensando nessa pergunta...Talvez eu descobriria afinal, as grandes perguntas existenciais, como Quem eu sou, De onde nós viemos entre outros...
kkkkkkkkkkkk
Ele pensa muito em dinheiro pra descobrir e nos contar...
ResponderExcluirrs
eu gostei do filme! acho q o filme se perde um pouco com o lance do assassinato da modelo la.. mas pra mim tirando isso é um otimo filme!
ResponderExcluirBem.
ResponderExcluirEu acho que com uma falha tão grande assim, não tem como chegar perto de ser um grande filme.
Segundo que este é apenas um dos problemas.
Mas gosto é gosto.
Gostei do filme...porém não entendi se ele para ou não de tomar o comprimido.
ResponderExcluirSe bem me lembro ele para.
ResponderExcluirele para sim de tomar os comprimidos na ultima cena
ResponderExcluirele não para não, pelo que eu entendi ele modificou a composição quimica da pilula (já que ele, pelo que parece, ficou dono das fábricas) e assim acabar com os efeitos colaterais.
ResponderExcluirNão vamos entregar o final, gente.
ResponderExcluirNa verdade pelo fato do filme ser um pouco fora de contexto,na ultima parte já que todos fica falando que ele modificou a droga estão totalmente errado na verdade a droga amenizo dentro de seu sangue apos ele ter misturado o sangue dele e do cara por isso ouve uma reação química de DNA com outro DNA por isso ele não precisa tomar mais comprimido ou tentar outra formula foi o que realmente o filme deu para entender..!
ResponderExcluirEu iria escrever. Eita esqueci. Acabou meus 20%
ResponderExcluirQuando ao assassinato da modelo, entendi que ao sair do reconhecimento, o advogado disse que a testemunha ficou muito confusa e não sabia apontar com precisão o suspeito, logo ele foi dado como inocente. Agora, nem mesmo ele sabia se tinha ou não matado a mulher.
ResponderExcluirE não acha isso um furo?
ExcluirLucy, com Scarlett Johansson e direção de Luc Besson. Mesma ideia da porcentagem, mas parece ter uma trama beeeem diferente. Esperar estrear pra ver.
ResponderExcluirOs medicos ja falarao pra mim que eu consigo usara 45% do meu celebro porissl que consigo me lembrar de vareas coisas sem acabar ficando loko eu ja consegui pular 4 series de uma so vez kkkk
ResponderExcluirSo bom nisso sabe o asphalt 8 do android eu que consegui fazer ele fica gratisna google play
Todas as pessoas usam 100% do cérebro, porém usamos o cérebro em parcelas, para cada atividade que vc exerce, uma porcentagem do seu cérebro é utilizada, nunca 100% do cérebro. Se utilizássemos 100% da capacidade do nosso cérebro para exercer qualquer tarefa, seríamos "ET'S" kkkkk' (super gênios).
ResponderExcluirtem umaserie queda continuidade do filme
ResponderExcluirUm excelente filme definitivamente se a isso porque eu amo histórias onde a atriz Bradley Cooper participa, por exemplo, outro de seus melhores filmes é Francotirador. De qualquer forma, ir vale a pena ver esta produção, altamente recomendado.
ResponderExcluirApesar de ser tardio meu comentário, nao existe isso de usar 10% ou 20% do nosso cérebro, usamos ele como um todo. Se fosse assim, poderíamos descartar os outros 80% ou 90% e ainda ficaríamos bem e isso não acontece. A questão da inteligência é genética, mas, nao sabemos treinar nossos cérebros, ler mais, estudar mais, nos concentrar mais, essa é a diferença. E se você sabe muitas informações(antigas ou nao) óbvio que elas te ajudaram na bolsa de valores, por isso existem os economistas... enfim
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