NOTA : 8,5.
Esse não podia mesmo ser um filme americano. Imagine um cinema que preza a ação fazer um filme sobre um homem que somente move o olho esquerdo? Parece improvável, né? E olhe que eu mesmo tinha preconceito com esse filme por conta disso.
O filme começa com a câmera em primeira pessoa com médicos indo e vindo explicando para o paciente a situação dele: sofreu um derrame seríssimo e acabou de acordar do coma. Somente com quinze minutos de filme, associamos a voz a um rosto: Mathieu Amalric, mostrando porque foi escolhido para ser o vilão de 007 com uma atuação fantástica, interpretando melhor com um olho que a maioria dos atores com o corpo inteiro. Além da atuação impecável de Amalric, não posso deixar de dar um destaque especial para Max Von Sydow, que dá uma dimensão impressionante ao pai de Jean mesmo com pouco tempo em cena.
Incapaz de fazer qualquer coisa, ele começa a se comunicar quando a terapeuta cita o alfabeto para ele piscar na letra que deseja. Isso logo com um homem que é editor da revista ELLE e que se mostra sempre apaixonado pela vida. Passado o desespero da imobilidade (inclusive o tradicional pedido para morrer), Jean-Do aceita sua condição e vai além: resolve escrever um livro. E assim o filme segue, mostrando a odisséia que foi escrever o livro durante o dia a dia de Jean-Do, que viveu 10 dias além do lançamento do livro. Uma força de vontade de viver que pode inspirar muita gente. Afinal, se ele escreveu um livro, isso mostra que podemos fazer muita coisa...
Não posso esquecer de dar o crédito a outro coadjuvante importantíssimo: o diretor de fotografia Janusz Kaminski (esse, colaborador dos (pelo menos) dez últimos filmes de Steven Spielberg). A fotografia do filme é uma das melhores da história do cinegrafista e torna o filme muito mais belo visualmente. A câmera é viva e uma personagem (muito) importante para contar essa história que merecia ser contada...
Esse não podia mesmo ser um filme americano. Imagine um cinema que preza a ação fazer um filme sobre um homem que somente move o olho esquerdo? Parece improvável, né? E olhe que eu mesmo tinha preconceito com esse filme por conta disso.
O filme começa com a câmera em primeira pessoa com médicos indo e vindo explicando para o paciente a situação dele: sofreu um derrame seríssimo e acabou de acordar do coma. Somente com quinze minutos de filme, associamos a voz a um rosto: Mathieu Amalric, mostrando porque foi escolhido para ser o vilão de 007 com uma atuação fantástica, interpretando melhor com um olho que a maioria dos atores com o corpo inteiro. Além da atuação impecável de Amalric, não posso deixar de dar um destaque especial para Max Von Sydow, que dá uma dimensão impressionante ao pai de Jean mesmo com pouco tempo em cena.
Incapaz de fazer qualquer coisa, ele começa a se comunicar quando a terapeuta cita o alfabeto para ele piscar na letra que deseja. Isso logo com um homem que é editor da revista ELLE e que se mostra sempre apaixonado pela vida. Passado o desespero da imobilidade (inclusive o tradicional pedido para morrer), Jean-Do aceita sua condição e vai além: resolve escrever um livro. E assim o filme segue, mostrando a odisséia que foi escrever o livro durante o dia a dia de Jean-Do, que viveu 10 dias além do lançamento do livro. Uma força de vontade de viver que pode inspirar muita gente. Afinal, se ele escreveu um livro, isso mostra que podemos fazer muita coisa...
Não posso esquecer de dar o crédito a outro coadjuvante importantíssimo: o diretor de fotografia Janusz Kaminski (esse, colaborador dos (pelo menos) dez últimos filmes de Steven Spielberg). A fotografia do filme é uma das melhores da história do cinegrafista e torna o filme muito mais belo visualmente. A câmera é viva e uma personagem (muito) importante para contar essa história que merecia ser contada...
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