Esse é um clássico da ficção científica que envelheceu bem pelo simples fato de não ser um filme calcado em efeitos especiais.
Não que eles não existam, mas não são a base do filme.
O filme começa com o pouso de uma nave espacial. Os EUA se preparam para guerra (o que já parece ser de praxe). O piloto, Klaatu, desce da nave e anuncia sua missão de paz, porém um soldado atira contra ele. Ferido, o piloto dá uma ordem ao robô que elimina todas as armas ao redor, sem ferir ninguém. Tudo que ele quer, é explicar às potências mundiais o caminho que a humanidade está tomando, mas sua mensagem não vai ser facilmente ouvida. Curado, ele resolve andar entre os humanos para entender porquê eles são tão diferentes, e ao invés de conversar com líderes mundiais, resolve conversar com grandes cientistas. A essa hora, porém, o clima no país já é de extrema paranóia, e eles não querem mais se preocupar de capturá-lo vivo, e assim ele é alvejado e morto. Gort, seu robô, rouba seu cadáver e o leva para a nave onde ressuscita bem a tempo de enviar sua mensagem aos cientistas do mundo. Uma mensagem que devemos entrar em paz. Ou a terra será aniquilada.
O filme foi lançado em 1951. A segunda guerra mundial havia acabado há pouco e era o início da guerra fria. Tanto que durante o filme, as pessoas comentam que o homem do espaço pode ser na verdade a tal da “ameaça vermelha”. Assim como aconteceu após o 11 de setembro, os americanos mostravam uma paranóia em relação aos russos. Tanto que já nessa época, o cinema operava sobre o medo do Marcarthismo. Lembrando que era 1951, e em 1952, Chaplin teve seu visto cassado e foi impedido de voltar ao país.
O diretor é Robert Wise. Este escreveu muito bem seu nome na história do cinema. Antes de virar diretor, era editor, e montou nada menos que Cidadão Kane. Como diretor, também dirigiu: Amor sublime amor (West side story) e A noviça rebelde (The sound of music). Ele conduz o filme muito bem, mantém o clima da paranóia durante todo o filme e ainda uma boa dose de suspense.
Para se ter idéia da referência que o filme criou: O personagem Klaatu foi comparado a Jesus. Quando ele precisa usar um nome para se registrar numa pousada, usa o nome Carpenter (Carpinteiro). Ele menciona sempre um “espírito todo poderoso”. Morre e ressuscita. Tenta passar uma mensagem de paz. Além disso. Klaatu Barada Nikto, frase usada no filme para dar ordens ao robô, foi também usada nos filmes Contatos imediatos de terceiro grau e Tron. Já em Guerra nas estrelas, forma o nome dos três guardas de Jabba, The Hutt.
A refilmagem estreou essa semana com críticas negativas, mas este é um bom filme. Não é excepcional, mas um bom filme. Sem se descuidar do roteiro em momento nenhum e apelando pouco para efeitos especiais (e olha que fazem a terra parar, o que é muito mais genial que qualquer efeito especial), o que é ótimo para a longevidade do filme. Afinal, ver o robô andando é muito esquisito, mas o roteiro compensa tudo e o elenco, é muito afiado. O filme em si envelheceu um pouco, mas de forma impressionante, sua história continua atual. Paranóia? Confere. Ameaça nuclear? Confere. Um bom filme que merece ser visto ou revisto, com uma mensagem de paz que precisamos mais do que nunca.
O filme começa com o pouso de uma nave espacial. Os EUA se preparam para guerra (o que já parece ser de praxe). O piloto, Klaatu, desce da nave e anuncia sua missão de paz, porém um soldado atira contra ele. Ferido, o piloto dá uma ordem ao robô que elimina todas as armas ao redor, sem ferir ninguém. Tudo que ele quer, é explicar às potências mundiais o caminho que a humanidade está tomando, mas sua mensagem não vai ser facilmente ouvida. Curado, ele resolve andar entre os humanos para entender porquê eles são tão diferentes, e ao invés de conversar com líderes mundiais, resolve conversar com grandes cientistas. A essa hora, porém, o clima no país já é de extrema paranóia, e eles não querem mais se preocupar de capturá-lo vivo, e assim ele é alvejado e morto. Gort, seu robô, rouba seu cadáver e o leva para a nave onde ressuscita bem a tempo de enviar sua mensagem aos cientistas do mundo. Uma mensagem que devemos entrar em paz. Ou a terra será aniquilada.
O filme foi lançado em 1951. A segunda guerra mundial havia acabado há pouco e era o início da guerra fria. Tanto que durante o filme, as pessoas comentam que o homem do espaço pode ser na verdade a tal da “ameaça vermelha”. Assim como aconteceu após o 11 de setembro, os americanos mostravam uma paranóia em relação aos russos. Tanto que já nessa época, o cinema operava sobre o medo do Marcarthismo. Lembrando que era 1951, e em 1952, Chaplin teve seu visto cassado e foi impedido de voltar ao país.
O diretor é Robert Wise. Este escreveu muito bem seu nome na história do cinema. Antes de virar diretor, era editor, e montou nada menos que Cidadão Kane. Como diretor, também dirigiu: Amor sublime amor (West side story) e A noviça rebelde (The sound of music). Ele conduz o filme muito bem, mantém o clima da paranóia durante todo o filme e ainda uma boa dose de suspense.
Para se ter idéia da referência que o filme criou: O personagem Klaatu foi comparado a Jesus. Quando ele precisa usar um nome para se registrar numa pousada, usa o nome Carpenter (Carpinteiro). Ele menciona sempre um “espírito todo poderoso”. Morre e ressuscita. Tenta passar uma mensagem de paz. Além disso. Klaatu Barada Nikto, frase usada no filme para dar ordens ao robô, foi também usada nos filmes Contatos imediatos de terceiro grau e Tron. Já em Guerra nas estrelas, forma o nome dos três guardas de Jabba, The Hutt.
A refilmagem estreou essa semana com críticas negativas, mas este é um bom filme. Não é excepcional, mas um bom filme. Sem se descuidar do roteiro em momento nenhum e apelando pouco para efeitos especiais (e olha que fazem a terra parar, o que é muito mais genial que qualquer efeito especial), o que é ótimo para a longevidade do filme. Afinal, ver o robô andando é muito esquisito, mas o roteiro compensa tudo e o elenco, é muito afiado. O filme em si envelheceu um pouco, mas de forma impressionante, sua história continua atual. Paranóia? Confere. Ameaça nuclear? Confere. Um bom filme que merece ser visto ou revisto, com uma mensagem de paz que precisamos mais do que nunca.
Interessante essa sua resenha!!!
ResponderExcluirGostei de ler sobre o filme, ainda mais por saber que vc está se referindo ao ORIGINAL e não ao remake que, como muitos, já andam baixando por aí.
Fiquei curioso em assistir esse antigo... o "problema" será para encontrar o filme, rs.
E não sabia que os nomes dos guardiões de Jabba, The Hut, eram uma referência à frase famosa do filme!
Obrigado pelas postagens e por seu interesse.
ResponderExcluirLocadoras especializadas têm esse filme, incluindo Blockbusters.
Se tiver NET, passa de vez em quando no Telecine Cult.
Espero que acompanhar esse blog esteja sendo útil cinematograficamente falando.
ATT.
Sim, está sendo bem útil acompanhar o seu blog, amigo!!! Interessantes descobertas cinematográficas surgem quando leio seus bem resumidos posts.
ResponderExcluirAbs!
Salvou minha vida porque tinha que fazer um resumo desse filme flw msm
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