NOTA: 8,5.
É um roteiro baseado num livro que não é uma adaptação do livro.
Deu pra entender? Não?
Bem. Vamos lá.
O filme conta a história do próprio roteirista que é contratado para adaptar o livro “The Orchild Thief”, de Susan Orlean. Kauffman nem ao menos usa um pseudônimo, usa seu próprio nome, porém, cria para seu “personagem”, um irmão gêmeo. O roteirista encontra muitas dificuldades em adaptar o livro para cinema, e suas indas e vindas nas idéias de como estruturar o roteiro estão sempre presentes no filme.
Nicolas Cage se despe de seu jeito canastrão habitual para compor dois personagens interessantes. Enquanto Charlie é introvertido e inteligente, seu irmão é mais extrovertido e menos inteligente. Brilhantemente, Kauffman coloca seu irmão estudando para ser um roteirista também, e ele escreve um roteiro de um filme policial onde o policial é o assasino. Um caso de dupla personalidade assim como o próprio roteirista. Interessante, não?
Entre as indas e vindas você acompanha a história do livro, que é muito curta e pouco interessante pra compor um filme por si só. Um filme sobre flores? Realmente parace muito do chato. Escrevendo o roteiro como escreveu, o filme fica muito mais emocionante ao mesmo tempo que se mantém fiel a história do livro. Na verdade, ele vai além e amplia a história do livro tornando o final muito melhor. Brilhante.
Kauffman realmente é um roteirista não convencional. E ele fez mais um belo trabalho aqui. Nos EUA, estreou um filme com sua marca também na direção. Mesmo que não se torne um ótimo diretor, sabemos que pelo menos o roteiro vai ser mais uma pérola.
Deu pra entender? Não?
Bem. Vamos lá.
O filme conta a história do próprio roteirista que é contratado para adaptar o livro “The Orchild Thief”, de Susan Orlean. Kauffman nem ao menos usa um pseudônimo, usa seu próprio nome, porém, cria para seu “personagem”, um irmão gêmeo. O roteirista encontra muitas dificuldades em adaptar o livro para cinema, e suas indas e vindas nas idéias de como estruturar o roteiro estão sempre presentes no filme.
Nicolas Cage se despe de seu jeito canastrão habitual para compor dois personagens interessantes. Enquanto Charlie é introvertido e inteligente, seu irmão é mais extrovertido e menos inteligente. Brilhantemente, Kauffman coloca seu irmão estudando para ser um roteirista também, e ele escreve um roteiro de um filme policial onde o policial é o assasino. Um caso de dupla personalidade assim como o próprio roteirista. Interessante, não?
Entre as indas e vindas você acompanha a história do livro, que é muito curta e pouco interessante pra compor um filme por si só. Um filme sobre flores? Realmente parace muito do chato. Escrevendo o roteiro como escreveu, o filme fica muito mais emocionante ao mesmo tempo que se mantém fiel a história do livro. Na verdade, ele vai além e amplia a história do livro tornando o final muito melhor. Brilhante.
Kauffman realmente é um roteirista não convencional. E ele fez mais um belo trabalho aqui. Nos EUA, estreou um filme com sua marca também na direção. Mesmo que não se torne um ótimo diretor, sabemos que pelo menos o roteiro vai ser mais uma pérola.
Não gosto deste filme, acho pretensioso e não mais que um exercício de escrita interessante. Mas os atores estão realmente ótimos.
ResponderExcluirMas se a escrita é fascinante, será que não vale a pena?
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