NOTA: 6.
"Sabe. Eu tentei encontrar o meu lugar no mundo. Eu pensei que tinha encontrado, mas se encaixar é muito mais difícil do que parece, não é?" Astro Boy
Depois da chegada de alguns produtos nipônicos aos cinemas, chega esse Astro Boy. A diferença? Este é um produto originalmente japonês mas que é agora "americanizado" para as novas platéias. Surgido alguns anos após Hiroshima e Nagasaki, ele era uma série com atores de carne e osso para depois se transformar em uma animação. Agora, muitos anos depois de dominar os mangás, aporta finalmente nos cinemas.
Para funcionar melhor, o filme conta a origem do garoto robô com as obrigatórias cenas de ação, a mensagem ecológica e atores de peso para dublar as vozes, como Freddie Highmore, Nathan Lane, Bill Nighy, Nicolas Cage e Donald Sutherland. Claro que os estúdios devem estar apostando em uma possível nova franquia lucrativa e não economizaram em nomes para isso. Outro exemplo é o diretor, o mesmo que também dirigiu Por água abaixo.
O filme começa mostrando o garoto Toby, menino inteligente filho de um grande cientista chamado Dr. Tenma. Com ele aprendemos que a Terra foi abandonada pela maior parte dos humanos e serve como depósito de lixo das pessoas que vivem na cidade flutuante de Astro City (meio repetitivo isso, não?). Depois de um incidente em um experimento de seu pai, Toby é evaporado, e tudo que sobra é um boné com um fio de cabelo.
Tenma, desolado, resolve construir um robô réplica de seu filho morto, e graças ao fio de cabelo do garoto, consegue fazer que o robô tenha todas as memórias e personalidade do garoto. Se como eu, você se pergunta porque não fazer um clone, não encontrará a resposta nesse filme. A única conclusão que se chega é: porque se ele for robô poderá ter armas e lutar. Assim agrada as crianças, principalmente se o tal robô tiver a mesma idade que elas.
Para os adultos, fica pouca coisa para assistir. As cenas de ação não empolgam muito e o filme é todo estereotipado. Adultos são os vilões e crianças salvam o dia. A mensagem ecológica não chega perto de ser poderosa. E mesmo essa recontagem de Pinóquio sobre querer ser um garoto de verdade não funciona direito. Talvez estivesse melhor nas mãos de algum gênio japonês.
gosti desse desenho
ResponderExcluirteve partes do filme q chorei
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