NOTA: 4.
"A religião é imperfeita porque os homens são imperfeitos." Cardeal Strauss
Os fãs de Dan Brown (autor do livro) podem me odiar, mas seus livros não são bons. Não vou chegar a dizer que são ruins, mas daí dizer que ele é um ótimo escritor é outra história. Ele simplesmente pega uma história pra lá fraca e acrescenta teorias mirabolantes. No livro ainda dá pra disfarçar um pouco, já que as pessoas podem acabar se entretendo mais com as teorias do que com a própria história. No cinema a coisa piora e a história fraca acaba rendendo um filme fraco. Não importando se nomes como Ron Howard e Tom Hanks estejam envolvidos ou não na produção do filme.
Aqui a teoria é sobre os Illuminatti, grupo que foi perseguido pela igreja lá pelo século XVI e resolve se vingar agora. Esse grupo era formado por cientistas, matemáticos e astrônomos, incluindo Galileu. A vingança consiste em sequestrar os quatro preferati, os próximos candidatos a papa, matá-los publicamente em lugares que só podem ser encontrados pelo professor Langdon (Hanks), em pistas que não fazem sentido que resultam numa corrida frenética contra o tempo, já que à meia-noite uma energia de anti-matéria explodirá todo o Vaticano. Porque eles simplesmente não explodiram logo o Vaticano e porque dar tantas chances de Langdon os encontrar eu não sei, e isso não é a única coisa que não faz sentido.
Ele é ajudado pelo Carmelengo interpretado por Ewan McGregor, que tem todas as funções do papa até que o novo papa seja eleito. Além disso, ele está sempre acompanhado da cientista criadora da anti-matéria. Basicamente a função dela é dizer que a anti-matéria pode explodir o Vaticano e trazer o diário de seu pai que pode revelar quem é o responsável pelo sumiço da tal energia, mas mesmo assim ela segue Langdon em sua busca só pra ele ter com quem conversar durante uma morte e outra.
Grande parte do marketing do filme era pra dizer que esse filme é melhor que o antecessor. Ao meu ver, pegar um resfriado é melhor que pegar uma pneumonia, e ainda assim me manter saudável a ter qualquer uma das duas doenças. É assim que me senti quanto ao filme. E não consigo entender porque Howard e Hanks estão nesse filme. Eles precisam tanto do dinheiro assim? Pelo sucesso comercial de ambos eu apostaria todas as minhas fichas que não. E como não tem um único motivo no ponto de vista artístico, essa uma questão que provavelmente filme nenhum vai esclarecer.
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