NOTA: 8,5.
Finalmente a Disney volta a lançar um (realmente) bom filme. Antes do começo da era PIXAR, a Disney vinha de enormes sucessos: “A Bela e a Fera” (1991) foi indicado ao Oscar de melhor filme (não existia a categoria de melhor animação), “Aladin” contou com a voz de Robin Williams para estourar as bilheterias mundiais e “O Rei Leão” coroou em grande estilo a ótima fase da produtora. Enquanto a PIXAR entrou em ação ascendente, a Disney foi na direção contrária. Ainda entre o primeiro “Toy Story” e “Vida de inseto” conseguiu alguns sucessos como “O Corcunda de Notre Dame” e “Hércules”, mas depois foram consecutivos filmes medianos e preguiçosos como: “Tarzan”, “Mulan”, “Dinossauro”, “A Nova Onda do Imperador”, “Atlantis”, “Lilo & Stitch”, “Planeta do Tesouro”, “Irmão Urso”, “Nem que a Vaca Tussa” e “Galinho Chiken Little”. Não que sejam ruins (alguns até são), mas são filmes que poderiam ter sido feito por qualquer estúdio. Com o crescimento da animação da DREAMWORKS e até da FOX, convenhamos que a Disney estava devendo e muito.
Eis que surgiu John Lasseter, presidente da PIXAR que virou também presidente da Disney e fez as coisas entrarem nos eixos. BOLT é o primeiro fruto da Disney sobre sua presidência. Seja lá o que ele fez para a PIXAR ser o monstro que é, ele começa a fazer aqui também. BOLT é o filme que Disney precisava para se reerguer e apesar de estar ainda um patamar abaixo da PIXAR, é um ótimo filme. E para ficar ainda melhor: 3D. Mas não se engane achando que o filme é refém da tecnologia, ele tem um ótimo roteiro e animação de primeira linha. O 3D é só um luxo a mais.
Bolt é um cão, astro de uma série juvenil de ação. Para que ele interprete melhor, todos agem como se fosse tudo real e o cachorro realmente acredita que é um supercão. Como ao final de todo capítulo ele salva a mocinha, a platéia do seriado é apenas para crianças. Com intuito de aumentar a faixa etária, eles resolvem criar ameaças mais perigosas e a mocinha é raptada. Desesparado, ele tenta salvá-la a qualquer custo e acaba parando no outro lado do país. Para indicar o caminho de volta, ele pega uma gata de rua (que no seriado são maus) e, acompanhados de um hamster, eles cruzam o país para reencontrar a menina. E nessa viagem ele descobre que não é super ao mesmo tempo que cria um laço de amizade com a gata, que o ensina a ser um cão de verdade.
O seriado permite que o filme tenha cenas de ação ótimas. Isso junto com um roteiro esperto e muito engraçado. Para melhorar, o hamster é simplesmente hilário. E no final, a gente descobre que ele não precisa ser super para ser herói. Diversão de primeira linha recomendada para os grandes e pequenos. Principalmente se for num cinema 3D.
Finalmente a Disney volta a lançar um (realmente) bom filme. Antes do começo da era PIXAR, a Disney vinha de enormes sucessos: “A Bela e a Fera” (1991) foi indicado ao Oscar de melhor filme (não existia a categoria de melhor animação), “Aladin” contou com a voz de Robin Williams para estourar as bilheterias mundiais e “O Rei Leão” coroou em grande estilo a ótima fase da produtora. Enquanto a PIXAR entrou em ação ascendente, a Disney foi na direção contrária. Ainda entre o primeiro “Toy Story” e “Vida de inseto” conseguiu alguns sucessos como “O Corcunda de Notre Dame” e “Hércules”, mas depois foram consecutivos filmes medianos e preguiçosos como: “Tarzan”, “Mulan”, “Dinossauro”, “A Nova Onda do Imperador”, “Atlantis”, “Lilo & Stitch”, “Planeta do Tesouro”, “Irmão Urso”, “Nem que a Vaca Tussa” e “Galinho Chiken Little”. Não que sejam ruins (alguns até são), mas são filmes que poderiam ter sido feito por qualquer estúdio. Com o crescimento da animação da DREAMWORKS e até da FOX, convenhamos que a Disney estava devendo e muito.
Eis que surgiu John Lasseter, presidente da PIXAR que virou também presidente da Disney e fez as coisas entrarem nos eixos. BOLT é o primeiro fruto da Disney sobre sua presidência. Seja lá o que ele fez para a PIXAR ser o monstro que é, ele começa a fazer aqui também. BOLT é o filme que Disney precisava para se reerguer e apesar de estar ainda um patamar abaixo da PIXAR, é um ótimo filme. E para ficar ainda melhor: 3D. Mas não se engane achando que o filme é refém da tecnologia, ele tem um ótimo roteiro e animação de primeira linha. O 3D é só um luxo a mais.
Bolt é um cão, astro de uma série juvenil de ação. Para que ele interprete melhor, todos agem como se fosse tudo real e o cachorro realmente acredita que é um supercão. Como ao final de todo capítulo ele salva a mocinha, a platéia do seriado é apenas para crianças. Com intuito de aumentar a faixa etária, eles resolvem criar ameaças mais perigosas e a mocinha é raptada. Desesparado, ele tenta salvá-la a qualquer custo e acaba parando no outro lado do país. Para indicar o caminho de volta, ele pega uma gata de rua (que no seriado são maus) e, acompanhados de um hamster, eles cruzam o país para reencontrar a menina. E nessa viagem ele descobre que não é super ao mesmo tempo que cria um laço de amizade com a gata, que o ensina a ser um cão de verdade.
O seriado permite que o filme tenha cenas de ação ótimas. Isso junto com um roteiro esperto e muito engraçado. Para melhorar, o hamster é simplesmente hilário. E no final, a gente descobre que ele não precisa ser super para ser herói. Diversão de primeira linha recomendada para os grandes e pequenos. Principalmente se for num cinema 3D.
FILMAÇO!!! Realmente um dos melhores da Disney, depois de tempos. E o mais curioso é que estava pensando em escrever sobre ele esses dias, rs. Mas depois escrevo!
ResponderExcluirTambém vi num cinema 3d e foi muito bom! Mas a preciosidade do desenho é mesmo sua história e seus personagens, todos muito bem desenvolvidos!!! (como há muito, a Disney não fazia). E se reparar, só houve UMA ÚNICA SEQUÊNCIA MUSICAL... talvez, mais uma mudança influenciada pelo produtor John Lasseter.
O desenho é mesmo MUITO BOM, e até me emocionou em alguns trechos, como no tocante desfecho e no desabafo da gatinha, numa cena de ótimo diálogo!
Enfim, uma preciosidade que os estúdios do Mickey criou depois de anos...
Abs!
PS: Até tenho o Telecine Cult, mas nesse horário, infelizmente estarei no trabalho! Mas não tem problema, eu ainda conseguirei achar "O Dia em que a Terra Parou" pela net... (pois um dia, já achei até Metropolis, de Fritz Lang!)