NOTA: 9,5.
David Fincher, diretor de Clube da Luta e Seven, nos conta essa triste e emocionante história. Difícil de acreditar que o homem que sempre mostrou criatividade e tecnologia em seus filmes se preocupe em contar uma história mais singela e visualmente mais simples. Não que não tenha tecnologia (Pitt e Blanchet com 17 anos estão presentes no filme, assim como Pitt com 80), mas os efeitos presentes no filme passam batidos e servem apenas para contar a história. Assim, Fincher sobe um degrau como diretor (e olhe que ele já era muito bom).
Brad Pitt, em sua terceira parceria com Fincher, encarna o personagem título que nasce com 80 anos, um bebê com todas as rugas e doenças da velhice, e vai rejuvenescendo com o passar do tempo. Abandonado pelo pai por sua aparência, ele é criado por uma mulher doce que trabalha e mora em um asilo. Assim, Benjamin cresce entre as pessoas que apesar de não terem sua idade, pelo menos aparentam com ele. É lá onde ele conhece a personagem de Cate Blanchett, neta de uma das internas e seu grande amor. Ao fazer 17 anos, ele começa a trabalhar em um navio onde sai para conhecer o mundo, ajudar na guerra e conhecer um amor em terras estrangeiras (Tilda Swinton, mais velha na idade e mais nova na aparência).
Isso tudo pode parecer estranho, mas o mundo de Button é diferente do nosso, além do seu caso peculiar, temos um homem que já foi atingido por um raio 5 vezes e uma mulher velha atravessa a nado o canal da mancha. Tendo dito isso, o caso de Benjamin não é assim tão absurdo, certo? O Próprio Benjamin não é tão comum assim. Quando encara a morte pela primeira vez, ele simplesmente ajuda a carregar o corpo. Vai visitar seu grande amor e ela prefere sair com os amigos? Ele não discute, apenas vira as costas e segue seu caminho. Parece que, por sua condição, Benjamin sabe mais sobre o tempo do que nós. A velha estava no seu tempo de morrer, assim como não era ainda seu tempo de estar com sua amada.
Pitt mostra (mais uma vez) seu valor. Não que precisasse. Uma revista elegeu seu personagem em Clube da Luta, Tyler Durden, como o melhor personagem de todos os tempos. Além de vários outros personagens que ele interpreta com maestria, como Jesse James para citar outro exemplo. Do outro lado da linha da vida, uma não menos magnífica Cate Blanchett (a prova de qualquer crítica e mostrando que “a maldição do Oscar” é bobagem) dá vida ao seu par romântico.
Um filme que visto em qualquer ordem, merece ser revisto. O melhor de Fincher. Que deve agradecer ao maravilhoso trabalho do roteirista Eric Roth, que já escreveu O Bom Pastor, Munique, Ali e Forrest Gump.
David Fincher, diretor de Clube da Luta e Seven, nos conta essa triste e emocionante história. Difícil de acreditar que o homem que sempre mostrou criatividade e tecnologia em seus filmes se preocupe em contar uma história mais singela e visualmente mais simples. Não que não tenha tecnologia (Pitt e Blanchet com 17 anos estão presentes no filme, assim como Pitt com 80), mas os efeitos presentes no filme passam batidos e servem apenas para contar a história. Assim, Fincher sobe um degrau como diretor (e olhe que ele já era muito bom).
Brad Pitt, em sua terceira parceria com Fincher, encarna o personagem título que nasce com 80 anos, um bebê com todas as rugas e doenças da velhice, e vai rejuvenescendo com o passar do tempo. Abandonado pelo pai por sua aparência, ele é criado por uma mulher doce que trabalha e mora em um asilo. Assim, Benjamin cresce entre as pessoas que apesar de não terem sua idade, pelo menos aparentam com ele. É lá onde ele conhece a personagem de Cate Blanchett, neta de uma das internas e seu grande amor. Ao fazer 17 anos, ele começa a trabalhar em um navio onde sai para conhecer o mundo, ajudar na guerra e conhecer um amor em terras estrangeiras (Tilda Swinton, mais velha na idade e mais nova na aparência).
Isso tudo pode parecer estranho, mas o mundo de Button é diferente do nosso, além do seu caso peculiar, temos um homem que já foi atingido por um raio 5 vezes e uma mulher velha atravessa a nado o canal da mancha. Tendo dito isso, o caso de Benjamin não é assim tão absurdo, certo? O Próprio Benjamin não é tão comum assim. Quando encara a morte pela primeira vez, ele simplesmente ajuda a carregar o corpo. Vai visitar seu grande amor e ela prefere sair com os amigos? Ele não discute, apenas vira as costas e segue seu caminho. Parece que, por sua condição, Benjamin sabe mais sobre o tempo do que nós. A velha estava no seu tempo de morrer, assim como não era ainda seu tempo de estar com sua amada.
Pitt mostra (mais uma vez) seu valor. Não que precisasse. Uma revista elegeu seu personagem em Clube da Luta, Tyler Durden, como o melhor personagem de todos os tempos. Além de vários outros personagens que ele interpreta com maestria, como Jesse James para citar outro exemplo. Do outro lado da linha da vida, uma não menos magnífica Cate Blanchett (a prova de qualquer crítica e mostrando que “a maldição do Oscar” é bobagem) dá vida ao seu par romântico.
Um filme que visto em qualquer ordem, merece ser revisto. O melhor de Fincher. Que deve agradecer ao maravilhoso trabalho do roteirista Eric Roth, que já escreveu O Bom Pastor, Munique, Ali e Forrest Gump.
PS: Para poder realizar esse filme, Fincher fechou um orçamento de 150 milhões para filmá-lo junto com Zodíaco (que era a verdadeira aposta dos estúdios financiadores). O filme teve essa semana, nada menos que 13 indicações ao oscar. Incluindo Filme, diretor, ator e roteiro.
Vi o filme ontem e gostei bastante!!! Embora tenha me lembrado muito o desenvolimento narrativo de Forest Gump (também pudera, já que o filme possui o MESMO roteirista). Gostei das maquiagens (assombrosas, principalmente quando Pitt aparece com cara de adolescente!) e a interpretação de Cate Blanchett e comovente!
ResponderExcluirGosto muito da segurança e da firmeza de Fincher, mas mesmo eu tendo adorado esse filme, na minha opinião, ainda acho que sua obra-prima é Seven!!!
Acho que quem teria gostado de dirigir O Curioso Caso de Benjamin Button teria sido Steven Spielberg, ou Robert Zemeckis ou até mesmo Tim Burton pela excentricidade do protaginista e por alguns momentos meio fantásticos que a história nos passa, rs!
PS: O caso da senhora que atravessou o Canal da Mancha é verídico.
Gosto do final do filme, em que cada um tem o seu papel...
ResponderExcluirNa verdade o homem foi atingido por um raio 7 vezes.
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