sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

CONAN, O BÁRBARO – CONAN, THE BARBARIAN


NOTA: 9.

Esqueça a bobagem da continuação, estou falando do original. Um épico com (muito) sangue, suor, lágrimas e vingança (como todo épico deve ser).

Pouco antes de lançar este filme, (o diretor) John Milius trabalhou no roteiro de Apocalypse Now com Copolla. Aqui, ele escreve o roteiro com Oliver Stone. Parece que ele é bom de parceria, porque em ambos são filmes inesquecíveis.

Tomando licenças quanto à origem do personagem, Milius conta como Conan se tornou o que é. Quando criança, ainda aprendendo sobre os segredos sobre o aço, ele assiste todo seu povo sendo mortos por Thulsa Doom. Preso como escravo, ele é obrigado a ficar muitos anos empurrando uma engenhoca que aparentemente não tem função nenhuma senão o deixar absurdamente forte. Mais velho, ele passa a ser treinado para virar um gladiador, onde se torna uma máquina de matar com sucesso e glória até ser libertado. Quando isso acontece, ele sabe o que fazer, procurar o homem que matou sua família, que agora é líder de uma seita de adoradores de cobras. E além disso, virou um poderoso feiticeiro.

Bem, esse é outro filme que devemos agradecer por ter sido feito na época certa. Esqueça lutas altamente coreografadas, todas são brutais e cruas, como deveria ser naquela época, com muito sangue e também regado com muito sexo. A estréia de Schwarzenegger foi provavelmente seu melhor filme (talvez seguido de perto do dois “Exterminadores”). E depois sua carreira deslanchou. Para antagonizar, James Earl Jones (a eterna voz de Darth Vader), está perfeito como o feiticeiro. Na verdade, ele engole Schwarzenegger em cena. Mas nada disso importa. O que importa é assistir a esse filme fantástico.

Não posso esquecer a trilha sonora. O compositor Basil Poledouris, que trabalhou em quase uma centena de filmes, entrega uma trilha que não é nada além de perfeita.

No final do filme, há uma cena que mostra Conan sentado no trono. “Mas essa é uma outra história a ser contada...” Dizem as lendas que Milius estaria (há anos) preparando uma continuação para o filme. Quem sabe não está na hora de continuar a história?
PS: Participação especialísima de Max Von Sydow, como o rei.

3 comentários:

  1. FILMAÇO!!!!! Mesmo tomando algumas liberdades com a história do Conan dos quadrinhos (o que é inevitável), pra mim, foi um dos melhores filmes de guerreiros bárbaros que eu já assisti! Lembro que quando criança, eu praticamente me assustei ao ver pela primeira vez Arnold Schwarzenegger nesse papel... ele era uma montanha de músculos como eu jamais havia visto antes!

    A continuação "Conan - O Destruidor" realmente é mais fraca pois focaram mais o humor, mas pra época, ainda era legal de se ver.

    "Guerreiros do Fogo" usava a mesma época e personagens de Conan, e até mesmo Arnold estava na película, mas o curioso é que não era uma história de Conan!!!

    John Milius nunca mais fez algo que prestasse, uma pena. A trilha de Basil é fantástica!!! E a produção é de Dino DiLaurentis, um craque em filmes épicos naquele tempo.

    Abs!

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  2. O filme é muito bom e a estória é muito boa. Mas eu ainda acho que o filme como esse merecia ser um pouco mais bem produzido!!!!

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  3. Não vejo problemas na produção.
    Acho tudo ótimo.

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