quarta-feira, 4 de maio de 2011

HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DE AUDREY HEPBURN: COMO ROUBAR UM MILHÃO DE DÓLARES


NOTA: 7.
- Não sabia que durante sua vida Van Gogh vendeu apenas um quadro? Enquanto eu, em memória à sua grande genialidade, já vendi dois.

Assim como disse sobre Elizabeth Taylor, posso dizer também que Audrey Hepburn pertence a uma outra categoria de estrela. Ela também era de uma época onde havia grandes estrelas, e ela era uma delas. A eterna "bonequinha de luxo". Aqui ela divide as telas com o  também grande  Peter O'Toole.
Ela é Nicole, a filha de um grande falsário de obras de arte. Ele é tão bom, que vende pessoalmente suas "obras" sem medo de qualquer represálias ou que mesmo alguém descubra de onde vem seu acervo particular.
Uma noite, ela flagra um "bandido" dentro de sua casa. O tal bandido é Simon (O'Toole), que, para evitar confusões, ela acaba o levando para o hotel onde está hospedado. Na verdade, o objetivo de Simon é descobrir se as obras são reais ou não.
Enquanto isso, seu pai concorda em exibir a "escultura de Cellini" de seu acervo particular. A Venus que está na família há muitos anos e foi feita, na verdade, pelo seu avô. O problema é que o museu insiste em colocar a estátua, avaliada no milhão que dá o nome ao filme, no seguro, e para fazer isso ela terá que passar por um teste de autenticidade. Porque não fazem o teste antes de expor eu não sei, mas de qualquer forma isso dá a ela  alguns dias para roubar a estátua do museu. Para fazer isso, ela pede a ajuda de Simon. Aí então, o filme passa a ser o planejamento e à execução do plano do roubo.
O filme tem muitas coisas que são um tanto quanto difíceis de engolir. A atitude demasiadamente preocupada de Nicole em ver o pai na cadeia, afinal ela sabe as consequências de seu "trabalho". Sua associação com Simon, um homem que mal conhece para ajudá-la num roubo. A falta de experiência para realizar um roubo bem-sucedido. Até mesmo o fato de as falsificações serem tão boas que a estátua é reconhecida como uma das maiores obras de Cellini.
O grande lance, porém, é você curtir todo esse pastelão. É ruim de engolir? Nem tanto. Com um elenco afinado como esse, em atuações bem elegantes, uma boa história cômica e pronto. Um filme divertido e que pode ser muito bem saboreado, em parte graças a direção estilosa e sempre competente de William Wyler.
Não é um dos grandes filmes da atriz, mas pode ser uma boa pedida para quem quiser uma diversão sem compromissos. Além de ser uma ótima chance de ver Hepburn e O'Toole atuando (muito bem, por sinal) em um mesmo filme. Encare como diversão descompromissada e não irá se arrepender. E parabéns a essa grande estrela do cinema.

Um comentário:

  1. Adorei teu blog! como fã de Audrey também considero este como um dos seus filmes mais fracos, salvo por seu carisma e elegância, novamente coroada com o maravilhoso figurino de Givenchy, que não é suficiente para impulsionar a história dirigida por William Wyler "preguiçoso" bem diferente do enérgico e delicado diretor de a princesa e o plebeu.

    Passa la no meu espaço para ver se podemos trocar algumas figurinhas!

    abç

    http://garotoenxaqueca2010.blogspot.com/

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