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quarta-feira, 2 de maio de 2012

OS VINGADORES - THE AVENGERS


NOTA: 8,5.
- Havia uma ideia de juntar pessoas extraordinárias, de modo que, quando precisássemos, eles poderiam lutar as lutas que nunca conseguiríamos.

Geralmente, o que acontece em filmes de super-heróis é que eles não parecem existir além do seu próprio universo. Uma das armas da Marvel para dominar os cinemas, foi criar filmes de personagens em grande velocidade, e ao contrário do usual, esses heróis existem no mesmo tempo espaço que os demais, e pouco a pouco eles foram sendo encaixados nos filmes uns dos outros. Embora fossem tratados em filmes individuais, tudo era apenas uma estratégia para juntar os heróis em um único filme.
Muito esperado pelos fãs, se juntam Homem de Ferro (Robert Downey Jr), Thor (Chris Hemsworth), Capitão América (Chris Evans) e Hulk (Mark Rufallo, fazendo sua estreia como o herói) junto com outros dois que tiveram participações em alguns filmes desses heróis citados: Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Viúva Negra (Scarlett Johansson). Todos tem poderes diferentes. O Hulk e o Homem de Ferro são pessoas muito inteligentes mas sem poderes, até um ficar zangado e o outro vestir uma (super) armadura. Thor é um semi-deus com um poderoso martelo e o Capitão tem força e habilidades ampliadas além de um escudo multi-uso. Um pouco deslocados estão a Viúva e o Gavião, que não tem super-poderes mas parecem estar em boa companhia.
A razão de todos eles se unirem é Loki (Tom Hiddleston), meio-irmão de Thor que fez um acordo com uma estranha raça alienígena que pretende aniquilar a vida na Terra. Eles se consideram tão superiores que sequer cogitam que podem estar cometendo uma atrocidade. Seria como culpar um humano por ter matado formigas ou algum outro inseto. Não chega a ser pessoal, o único motivo de escolherem a Terra é por causa de um cubo chamado Tesseract que está no nosso planeta. O acordo é que essa raça dá a Loki um exército e depois que tudo estiver dominado Loki será o governante do que restar. Tirando que o cubo funciona como uma porta para diferentes pontos do universo, não sabemos onde Loki vive, o que são esses estranhos alienígenas ou como suas máquinas funcionam, o que acaba estragando um pouco o final do filme.
Nick Fury (Samuel L. Jackson) une os heróis para lidar contra a ameaça, mas a união faz com que antigas rivalidades venham à tona. Eles só conseguem aprender o valor do trabalho de equipe depois de alguns discursos pouco inspirados sobre nobreza. E claro que isso somente acontece depois de muitas lutas entre eles. Tantas lutas que a partir de um certo momento comecei a sentir que já tinha passado o momento de se unirem e enfrentarem a verdadeira ameaça.
Uma pequena crítica que fazia aos filmes dos heróis em suas aventuras solo, é que os filmes não se arriscavam e faziam o feijão com arroz, entretinham com qualidade mas em alcançar a excelência. Era como se não quisessem arriscar que algum filme pudesse dar errado. Talvez tudo estivesse sendo guardado pra este filme, mas não senti ser realmente esse o caso. O que parece é que o filme é muito similar aos outros, a diferença é que nos dá muito mais do mesmo. 
Os fãs dos heróis vão adorar o filme. Ou como foi descrito por alguns: "terão orgasmos múltiplos". As cenas finais da batalha são repletas de cenas de ação e efeitos especiais que destroem metade da cidade de Nova York. Sem precisar contar as origens dos personagens, Joss Whedon (roteirista e diretor do filme) começa mostrando na dose correta o suficiente para conhecermos os personagens (levando em conta que ninguém tenha assistido aos outros filmes) e dirige o filme com energia e estilo, provavelmente entregando o que os fãs querem. Mas ainda ficou faltando um pouco para ir além. Certinho demais, a trama enfraquece um pouco o filme, assim como o final é um pouco frouxo, e, por nos negar conhecer o mínimo dos atacantes, acaba de maneira um pouco frouxa. Nada que vá estragar o prazer de assistir o filme, seja você fã ou não.
PS: As exibições também estão sendo feitas também em IMAX 3D. O 3D é convertido e não acrescenta nada ao filme. Além disso, há uma cena no meio dos créditos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

CAPTAIN AMERICA: THE FIRST AVENGER - CAPITÃO AMÉRICA: O PRIMEIRO VINGADOR


NOTA: 8.
- Por que alguém fraco? Porque um homem fraco sabe o valor da força, o valor do poder...

A primeira cena do filme mostra pessoas no presente achando uma nave no meio do gelo e o escudo do herói título congelado em um bloco de gelo. Isso faz com que não haja dúvidas de como o filme vai terminar, e pro caso dos leitores dos quadrinho nem de como isso vai acontecer. Só não sei se o fato em questão chega a ser um spoiler, já que como os outros filmes da franquia Marvel que estão sendo feitos, este parece ser apenas mais uma prévia do filme de Os vingadores que estréia no próximo ano.
Apesar de ser o último dos heróis a aparecer nas telonas (pelo menos dos que vão ter filme próprio), eles fazem questão de frisar que este é "o primeiro vingador". Por isso voltamos até a segunda grande guerra onde o jovem Steve Rogers (Chris Evans), que pesa pouco menos de 50 Kg é rejeitado para entrar no exército inúmeras vezes e está sempre apanhando de valentões. Até que um estranho médico alemão, Erskine (Stanley Tucci) o convoca para o treinamento básico onde podemos ver porque ele era constantemente rejeitado. 
O que se tem a dizer a seu favor é que ele é corajoso. É isso que chama a atenção de Erskine e o faz ser o escolhido para o projeto supersoldado, mesmo que a ideia contrarie cel. Phillips (Tommy Lee Jones), que gostaria que homens já fortes ficassem ainda mais fortes. Sem muito aviso, Rogers está preso em um sarcófago que brilha e solta fumaça, provavelmente para mascarar o uso de esteroides que atletas invejariam por trazer glória ao invés de desgraça, e sai de lá mais alto, mais forte e com habilidades que nenhum outro humano pode possuir.
O problema é que um revés acontece e Rogers é o único a receber o tratamento milagroso, e ao invés de ir para guerra vira garoto propaganda do exército. A situação só muda quando ele descumpre ordens e vai resgatar sozinho um grupo de prisioneiros aliados. Somente com esse ato é que eles (exército) percebem a importância que ele pode ter em combate e o filme ganha o gás necessário que os filmes de ação baseados em quadrinhos devem ter, especialmente quando o Caveira Vermelha (Hugo Weaving) aparece em cena com planos de dominar o mundo acima até de Hitler.
O filme tem bom uso dos efeitos especiais sem exagerar na conta. A primeira parte do filme é para mostrar um mirrado Chris Evans escondendo o verdadeiro físico do ator. Depois não há nada que realmente destoe no filme. É o estilo que a Marvel adotou de fazer o filme parecer fantástico sem sair da "realidade" que vivemos. Há também um trabalho de arte em retratar a época do filme, o que dá uma tristeza de saber que nenhum outro filme do herói será assim de novo.
Correndo o risco de bater na mesma tecla: esse é realmente um filme típico da Marvel, o que quer dizer que tem um acabamento caprichado, boas cenas de ação e tudo certinho demais. Não sei dizer se é a produtora que poda a imaginação dos diretores ou se estes é que não conseguem ser imaginativos o suficiente para fazerem ótimos filmes. De qualquer forma algo sempre impede os filmes de alcançarem a excelência. Por isso que apesar de se manterem na boa média, não chegam a alcançar sucessos maiores como Homem- aranha 2 ou O cavaleiro das trevas. Ou seja, é um bom filme, mas não tem nada que já não tenhamos visto antes muitas e muitas vezes.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SCOTT PILGRIM CONTRA O MUNDO


NOTA: 8.
"Nós somos The Sex Bob-Omb e estamos aqui para ver Scott Pilgrim quebrar seus dentes. Um, dois, três, quatro." Kim Pine

O diretor Edgar Wright teve que fazer seu primeiro filme nos EUA para finalmente chegar aos cinemas do Brasil. Está certo que chega com um atraso de três meses, mas considerando que seus filmes anteriores (os ótimos Todo mundo quase morto e Chumbo grosso) só saíram no mercado de vídeo e TV, é um avanço para ele aqui. E olha que não é o seu melhor filme.
Scott Pilgrim é um nerd de 22 anos que toca em uma banda de rock no Canadá. Para esquecer sua antiga namorada que lhe partiu o coração, ele começa a sair com uma menina bem mais nova que ainda está no colégio chamada Knives Chau. Não se preocupem com a diferença de idade entre os dois, o namoro consiste em segurar as mãos e dançar juntos em um jogo. Ela sequer pode sair à noite.
Até que Scott encontra a garota dos seus sonhos. Literalmente. Ele realmente sonha com ela para depois a encontrar em carne e osso. Seu nome é Ramona Flowers e aparece durante o filme com cabelos pintados de rosa, verde e azul, lembrando um pouco a personagem de Kate Winslet em Brilho eterno de uma mente sem lembranças.
Ela é meio misteriosa, mas ainda assim eles começam a namorar. Só que para Scott namorar Ramona, ele deve derrotar uma liga do mau formada por sete ex-namorados em batalhas que desafiam a gravidade ou qualquer outro senso de lógica e que no final o perdedor se transforma em um monte de moedas. Como num jogo de videogame.
Videogame é apenas uma das referências pops do filme. Todo ele é feito para as platéias mais jovens. Cada personagem que aparece, tem seu perfil exibido na tela. Como se fossem as informações de Facebook ou Orkut. O que é bom de um lado pelo excesso de informações jogadas na tela e ruim por por ficar cansativo depois de um tempo.
E na verdade, ele fica cansativo. Cada cena é recheado de absurdos que no início são ótimos mas depois de um tempo parecem apenas se repetir. Acredito que isso não seja nada que vá atrapalhar as platéias mais novas, mas me incomodou um pouco. Assim como as "mortes" dos oponentes não são tão interessantes assim.
Wright constrói uma ode aos nerds, ou geeks como estão sendo popularmente chamado. E posso dizer popularmente mesmo. Eles estão na moda como a própria presença de Michael Cera no papel título indica isso, já que ele é um herói geek dos novos tempos. Assim como o sucesso da série The big bang theory reforça a tese que eles estão na moda.
Além disso, o filme também tem suas participações especiais para atrair platéias. Algumas são surpresas e não estão sequer nos créditos do filme. Outras como a de Chris Evans e Brandon Routh já podiam ser vistas em trailers e vídeos promocionais. Pessoalmente eu gostei de ver Kieran Culkin em um papel de destaque de novo, o que não via desde a A estranha família de Igby. Aqui ele faz o amigo gay que divide o quarto com Scott e rouba a cena toda vez que aperece. Uma bela surpresa para mim.
Voltando ao filme, a verdade é que a maioria dos homens tem problemas em saber sobre o passado de suas namoradas. Scott Pilgrim tem a infelicidade de descobrir sobre o de sua amada, mas sorte o suficiente para poder lutar ele. Ou eles, nesse caso. Derrotando-os, ele pode conseguir a paz para ter um futuro com ela. O que poderia vir com a ignorância, mas aí não teria graça.
Como disse antes, não é o melhor filme de Wright, mas ainda assim ele impressiona pela capacidade de fazer grandes homenagens a gêneros do cinema. Já havia feito duas homenagens a filmes de zumbis e filmes de ação, agora aos videogames. A surpresa é que ele acabou fazendo um dos melhores filmes sobre games de todos os tempos. Eu achei um pouco exagerado, mas como todo bom game, talvez ele tenha que ser exagerado.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

BATALHA POR T.E.R.R.A.


NOTA: 8.
"Eventualmente os humanos esgotaram as reservas naturais do planeta. Dois planetas vizinhos, Marte e Vênus criaram colônias para humanos e 2 séculos depois exigiram independência. Isso significou guerra. Tudo foi destruído. Os sobrevivente tinham apenas uma escolha: viajar além do sistema solar deles para o planeta mais próximo em que pudessem viver." Giddy

Lendo o resumo da história você pode pensar que já viu esse filme antes. E mais de uma vez. É um filme sobre uma invasão espacial para dominar o planeta nem que para isso tenha que matar seus habitantes. O interessante aqui é que não somos nós que estamos atacados, nós somos os atacantes. Fato que isso não é a primeira vez que acontece, ainda assim é anterior a Distrito 9 e Avatar, mas chega a ser óbvio se pensarmos que somos os vilões perfeitos. Quem pode me afirmar com certeza que Bush não invadiria outro planeta se descobrisse petróleo por lá? Agora imagine se o futuro da raça humana dependesse disso.
O planeta em questão foi chamado de Terra, diferente de nosso planeta natal que eles (em inglês) conhecem por Earth. Antes que qualquer humano possa aparecer, estamos familiarizados com o estilo de vida dos habitantes do planeta. Uma espécie bem pacata que vive em harmonia com o planeta (ainda que pareça com Avatar, novamente lembro que esse filme é anterior a ele, lançado nos EUA em Abril de 2008). Sua tecnologia é estranha. Uma forma retrô que os "mais velhos" não permitem que evoluam. Nem precisam, o que eles têm é suficiente para eles. Sem contar que ao contrário de nós, a tecnologia deles parece pertencer ao planeta. Como algo orgânico.
Claro que os humanos não vão em paz. Eles querem morar naquele planeta, mas a atmosfera do planeta não permite que eles possam respirar. A solução é ligar uma máquina que deixará a atmosfera respirável para os humanos e matará os habitantes originais. O General que comanda o ataque acredita piamente que duas espécies não podem conviver pacificamente. Mala, uma brilhante habitante, consegue derrubar uma nave e resgata o piloto, Jim. Ela espera que ele a ajude a resgatar seu pai que foi capturado.
Claro que tudo direciona o filme para a guerra. Pessoalmente eu preferiria uma alternativa mais criativa. De qualquer forma, a batalha é bem impressionante e leva o filme a um desfecho bem interessante. A mensagem para as futuras gerações está bem impressa e vale a pena ser ouvida e vista. Outra vez não consigo entender o não lançamento de um filme. Dessa vez nem sequer em DVD ele chegou. E olhe que ele conta com exibição em 3D e um elenco de peso, que inclui: James Garner (O diário de uma paixão), Danny Glover (Máquina Mortífera), Evan Rachel Wood (Aos 13, O Lutador), Justin Long (Duro de matar 4.0), Luke Wilson (Minha super ex namorada), Brian Cox (Tróia), Chris Evans (o Tocha Humana), Amanda Peet (2012), Dennis Quaid (G.I. Joe), Mark Hamill (o Luke Skywalker), Ron Pearlman (Hellboy) e David Cross (a Garça de Kung Fu Panda).

OBS: No site cineclik, as informações do filme constam um lançamento para Abril de 2010. O filme chegaria com dois anos de atraso mas chegaria.

domingo, 19 de julho de 2009

HERÓIS – PUSH


NOTA: 5.
Push é um filme de ação que procura sucesso fácil em fórmula batidas pela franquia X-men e o seriado da televisão Heroes. O que o leva para seu grande problema, é bem inferior aos aos casos citados.
O filme nos conta a aventura de Nick ( Chris Evans) e Cassie (Dakota Fanning). Ele é filho de um telecinético e herdou seus poderes. Quando era criança, seu pai morreu para que ele pudesse escapar de homens que os perseguem, liderados pelo Agente Henry (Djimon Hounsou). Antes de morrer seu pai diz: “Um dia uma menina lhe dará uma flor. Você deve ajudá-la.” Desde então ele foge para não ser encontrado, se escondendo em Hong Kong. Cassie é uma vidente que oferece, muitos anos depois, a flor para Nick.
Em comum ele têm a Divisão. Uma companhia que captura seres com poderes para testar uma fórmula que serve para deixá-los mais poderosos do que já são. Cassie quer encontrar a única mulher que escapou, e é isso que ela pede a Nick. Porque de alguma forma, a mãe dela previu isso muitos anos antes. Bem vago, não? Mas essa é a desculpa pra muita ação, tiroteios e combates telecinéticos.
Tirando isso, é um filme muito bem fotografado com atuações convincentes, mas seu roteiro preguiçoso estraga tudo. Em uma determinada hora, aparecem novos personagens cujo poderes são apenas anular os poderes de outras pessoas para manter a história seguindo. Mais preguiça de quem traduziu o título, já que não há um único herói no filme inteiro. Com isso fica aquele gostinho “não precisava ser feito”.
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