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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ABRAHAM LINCOLN: CAÇADOR DE VAMPIROS - ABRAHAM LINCOLN: VAMPIRE HUNTER


NOTA: 7,5.
- Há trevas por toda a parte. Você não é o único que perdeu tudo.

Minha primeira reação ao ver um trailer desse filme foi pensar: "Claro. Por que não?". Obviamente que em tom sarcástico. Por isso é uma boa surpresa acabar de assistir e perceber que o filme é muito mais divertido do que poderia pensar que fosse. E ainda, é o melhor filme que, provavelmente, teremos sobre essa parte da vida desse ex-presidente americano. Talvez, se fizer sucesso podem até pensar numa sequência para superar este, mas é pouco provável pois o filme termina com ele indo para o teatro (para que não sabe, é em um teatro onde ele é assassinado).
O filme abre com um pequeno Abraham protegendo uma criança negra que está levando um castigo de chicote. Seu pai se intromete na confusão, e em retaliação um vampiro visita a casa dos Lincoln de noite e mata a sua mãe. Sedento por vingança, ele se encontra em um bar com Henry Sturgess (Dominic Cooper), que percebe suas intenções e ensina o que ele precisa para se transformar no tal caçador de vampiros do título.
Essa vida, não é tão fácil quanto parece. Ela exige dedicação e sacrificios. Sturgess lhe explica que ele deve inclusive abandonar certas tentações como casamento e coisas do gênero. Depois de tentar matar um vampiro com um revólver e descobrir que não funciona, Lincoln decide escolher um machado com uma lâmina de prata e que ele aprende rapidamente a rodar enquanto elimina a praga da Terra. Uma arma um tanto grande para andar disfarçadamente pelas ruas, mas com esse tema eles não precisam se preocupar com certos detalhes, certo?
Depois de matar tantos vampiros, Lincoln se desvia desse objetivo. Ele se casa, mesmo contra os conselhos de Sturgess, e a história rapidamente segue para seus dias na Casa Branca durante a guerra entre Norte e Sul. Porém, ele descobre que sua missão de caçador ainda não está no fim: os vampiros estão lutando contra ele no exército do Sul. Os únicos que ele pode contar para acabar com isso são Will Johnson, o garoto negro do início do filme interpretado por Anthony Mackie e Joshua Speed.
Dirigido por Timur Bekmambetov (Procurado), o filme não tenta se transformar em uma comédia ou coisa do tipo. O filme é levado a sério por todos, incluindo o elenco que entrega atuações dignas de uma biografia oficial de Lincoln, e acredito que seja por isso que ele funcione. Mesmo o grande vilão, Adam (Rufus Sewell), não é caricato ou afetado, sequer mosntruoso. Ao olhar, ele é uma pessoa normal que carrega uma maldição.
O filme não é uma lição para aprendermos sobre o homem, escravidão ou a Guerra Civil Americana. Não é para isso que ele foi feito, para contar sua vida real, teremos o novo filme de Spielberg que chegará em breve. O filme é para ter cenas de ação de primeira e muita adrenalina e isso ele entrega com muita qualidade. 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SCOTT PILGRIM CONTRA O MUNDO


NOTA: 8.
"Nós somos The Sex Bob-Omb e estamos aqui para ver Scott Pilgrim quebrar seus dentes. Um, dois, três, quatro." Kim Pine

O diretor Edgar Wright teve que fazer seu primeiro filme nos EUA para finalmente chegar aos cinemas do Brasil. Está certo que chega com um atraso de três meses, mas considerando que seus filmes anteriores (os ótimos Todo mundo quase morto e Chumbo grosso) só saíram no mercado de vídeo e TV, é um avanço para ele aqui. E olha que não é o seu melhor filme.
Scott Pilgrim é um nerd de 22 anos que toca em uma banda de rock no Canadá. Para esquecer sua antiga namorada que lhe partiu o coração, ele começa a sair com uma menina bem mais nova que ainda está no colégio chamada Knives Chau. Não se preocupem com a diferença de idade entre os dois, o namoro consiste em segurar as mãos e dançar juntos em um jogo. Ela sequer pode sair à noite.
Até que Scott encontra a garota dos seus sonhos. Literalmente. Ele realmente sonha com ela para depois a encontrar em carne e osso. Seu nome é Ramona Flowers e aparece durante o filme com cabelos pintados de rosa, verde e azul, lembrando um pouco a personagem de Kate Winslet em Brilho eterno de uma mente sem lembranças.
Ela é meio misteriosa, mas ainda assim eles começam a namorar. Só que para Scott namorar Ramona, ele deve derrotar uma liga do mau formada por sete ex-namorados em batalhas que desafiam a gravidade ou qualquer outro senso de lógica e que no final o perdedor se transforma em um monte de moedas. Como num jogo de videogame.
Videogame é apenas uma das referências pops do filme. Todo ele é feito para as platéias mais jovens. Cada personagem que aparece, tem seu perfil exibido na tela. Como se fossem as informações de Facebook ou Orkut. O que é bom de um lado pelo excesso de informações jogadas na tela e ruim por por ficar cansativo depois de um tempo.
E na verdade, ele fica cansativo. Cada cena é recheado de absurdos que no início são ótimos mas depois de um tempo parecem apenas se repetir. Acredito que isso não seja nada que vá atrapalhar as platéias mais novas, mas me incomodou um pouco. Assim como as "mortes" dos oponentes não são tão interessantes assim.
Wright constrói uma ode aos nerds, ou geeks como estão sendo popularmente chamado. E posso dizer popularmente mesmo. Eles estão na moda como a própria presença de Michael Cera no papel título indica isso, já que ele é um herói geek dos novos tempos. Assim como o sucesso da série The big bang theory reforça a tese que eles estão na moda.
Além disso, o filme também tem suas participações especiais para atrair platéias. Algumas são surpresas e não estão sequer nos créditos do filme. Outras como a de Chris Evans e Brandon Routh já podiam ser vistas em trailers e vídeos promocionais. Pessoalmente eu gostei de ver Kieran Culkin em um papel de destaque de novo, o que não via desde a A estranha família de Igby. Aqui ele faz o amigo gay que divide o quarto com Scott e rouba a cena toda vez que aperece. Uma bela surpresa para mim.
Voltando ao filme, a verdade é que a maioria dos homens tem problemas em saber sobre o passado de suas namoradas. Scott Pilgrim tem a infelicidade de descobrir sobre o de sua amada, mas sorte o suficiente para poder lutar ele. Ou eles, nesse caso. Derrotando-os, ele pode conseguir a paz para ter um futuro com ela. O que poderia vir com a ignorância, mas aí não teria graça.
Como disse antes, não é o melhor filme de Wright, mas ainda assim ele impressiona pela capacidade de fazer grandes homenagens a gêneros do cinema. Já havia feito duas homenagens a filmes de zumbis e filmes de ação, agora aos videogames. A surpresa é que ele acabou fazendo um dos melhores filmes sobre games de todos os tempos. Eu achei um pouco exagerado, mas como todo bom game, talvez ele tenha que ser exagerado.
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