NOTA: 5,5.
“Tecnicamente não existimos. Não respondemos a ninguém. Quando tudo mais falha, nós não falhamos.”
General Hawk
G. I. Joe é um filme com cerca de duas horas com muita ação e testosterona e, proporcionalmente, pouco cérebro. Inspirado em uma série de bonecos de mesmo nome nos EUA e conhecidos no Brasil como Comandos em Ação, o filme é mais um dos saudosistas produtos que ganham versão atualizada para o novo século.
Acompanhamos uma superforça contra o terrorismo conhecida como Joes. Eles têm equipamento de altíssima tecnologia e os melhores agentes de todas as partes do mundo (ao contrário do desenho que era uma equipe exclusivamente americana). Eles lutam contra os Cobras, facção terrorista que pretende criar uma nova ordem mundial que são igualmente evoluídos tecnologicamente, mas sem o senso moral dos mocinhos (o que os torna mais perigosos).
O começo da peleja entre os dois, gira em torno de uma nova “nanoarma”, que destrói metal facilmente e vai avançando de forma acelerada até que seja desativada por quem a lançou. Criada secretamente pelos Cobras, eles entregam para a OTAN para que possam roubá-las de volta sem que levem a culpa pelo sumiço delas, já que foi a Organização que financiou a nova arma. Em posse das armas, o plano é lançá-las contra as principais capitais: Pequim, Washington, Paris e Moscou e criar pânico no mundo inteiro, para que eles se voltem a pessoa com mais poder no mundo para estabelecer a tal nova ordem mundial.
A história é contada com explosões a cada cinco minutos e cenas de ação de tirar o fôlego. O que contribui para que não se pense muito nos problemas da história, como: 1) Quem financia os Joes (eles tem uma superbase debaixo da areia no deserto do Egito, tecnologia de bilhões de dólares e recursos ilimitados)?; 2) Por que tem um ninja japonês em cada equipe senão para lutarem entre si?; 3) O mesmo posso perguntar sobre o fato de ter apenas uma mulher em cada equipe; 4) Pra uma unidade que não responde a ninguém, por que eles são banidos da França? Eles não deveriam estar prevenidos contra isso (você não veria um MIB sendo preso)?; 5) Se o gelo do meu copo d’água bóia, por que no Ártico (base dos Cobras) ele afunda?; 7) Como um jato que voa a Mach 6 alcança um míssel que vai em direção a Moscou e ainda consegue alcançar outro em Washington sendo que os mísseis vão a velocidade Mach 5; entre outras perguntas mal respondidas.
Como eu disse: muita diversão e pouco cérebro. Não pode-se esperar muito de um filme desse tipo ou mesmo de um filme de Stephen Sommerts, cujo melhor filme é ainda A Múmia, o que não diz muita coisa, mas pelo menos ele conduz as cenas de ação com maestria. Ignore as leis da física e a lógica e pode curtir bastante esse filme. Principalmente os marmanjos.
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