sábado, 25 de setembro de 2010

OS MERCENÁRIOS


NOTA: 4.
"Eu prometi a mim mesmo que vou morrer por alguma coisa que valha a pena." Tool

Parece que Stallone está tentando voltar aos seus bons e velhos tempos. Depois de inúmeros fracassos, divide seu tempo na frente e atrás das câmeras tentando voltar à velha forma. Primeiro ressuscitou o personagem Rocky Balboa, depois Rambo até chegar nesse filme, que se trata de uma mera desculpa para juntar uma enorme quantidade de "atores" de filmes de ação, incluindo antigos conehcidos e novos  nomes de sucesso mais recente.
Na história, Stallone "interpreta" Barney Ross, um chefe de uma gangue de motoqueiros que trabalham como mercenários. Em seu grupo estão nomes como Dolph Lundgreen, Jason Statham, Jet Li, Terry Crews e Randy Couture (ex-campeão de vale tudo que já havia aparecido como comentarista no filme Cinturão vermelho). O único da trupe com algum talento dramático real é Mickey Rourke e a participação especial de Bruce Willis, já que as atuações do "Governador do Futuro" são ainda piores que as de Stallone.
Logo de cara a equipe vai salvar homens que foram sequestrados por piratas. Tudo sai como planejado e somos brindados por um diálogo sobre como a única coisa mais veloz que Stallone é a luz e por aí vai. Depois disso, eles são contratados para fazer um trabalho em uma ilha governada por ditador, que é na verdade apenas um testa de ferro de um grande traficante americano (Eric Roberts). O contato deles lá é Sandra (a brasileira Giselle Itié), que causa um sentimento de culpa em Ross e o faz voltar para livrar aquele lugar do ditador.
Um amigo me pediu para eu tentar ver como se fosse um adolescente pra ver se gostava do filme. Bem, não sou mais um adolescente o que torna tudo um pouco difícil, mas duvido que mesmo se fosse ia curtir muito esse filme. A grande quantidade de atores famosos é pra compensar o fato que não sequer uma única grande estrela, sem falar na falta de uma grande história. Com exceção de Rourke, o filme não tem nenhum ator que consiga dar veracidade a qualquer cena que seja e as cenas de ação são tão confusas que impedem que o espectador saiba exatamente o que está acontecendo.
A coisa ainda piora quando se pensa que filmes mais modernos apresentam personagens muito mais profundos que estes aqui, o que os torna muito mais interessantes. Talvez por isso o personagem de Rourke, mesmo com pouco tempo em cena, seja o mais interessante. Os anos 80 se foram e o filme ficou fora de época. Esse filme não incomoda o espectador e nem chega a ser irritante. Provavelmente depois de meia hora já terá esquecido até sobre o que era o filme. A coisa que mais me lembro agora é como o símbolo do filme é colocado forçadamente em quase toda cena, seja nas motos ou em aviões. Gostaria de ter assistido Meu ódio será sua herança de novo a ter visto esse pela primeira vez.

2 comentários:

  1. os novos rocky e rambo inacreditavelmente foram filmes bem legais, mas esse de fato, é fraquinho Mas prepare-se: ele fez um bom dinheiro e óbvio, vai ter uma sequência... Tomara que melhorzinha!
    Abraço!

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  2. Pois é.
    Parece que ele estava melhor voltando aos personagens antigos.

    Eu sei que vai ter sequência. Parece até que Van Damme vai estar nela.

    Será que vai melhorar?

    Abraço.

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