segunda-feira, 21 de junho de 2010

ESQUADRÃO CLASSE A


NOTA: 4.
"Me dê um minuto eu sou bom. Me dê uma hora e sou ótimo. Me dê seis meses e sou invencível." Hannibal

Essa frase é uma das muitas barbaridades proferidas pelos personagens desse filme. E olhe que é Liam Neeson quem a profere. Bem, como se descobre ao final da sessão, tudo o mais no filme é ridículo, despropositado e com o objetivo de contar história nenhuma. O único interesse que o diretor Joe Carnahan (que teve um início promissor com Narc, mas se perdeu logo eu seu filme seguinte A última cartada) é agradar a platéia adolescente. Como ele disse: "Se você não gosta de um tanque voando, não gosta de um filme de férias." Então parece que eu não gosto de um filme de férias. Quero dizer, custa fazer um filme que tenha ação e substância como Guerra ao terror?
A "história" do filme consiste num esquadrão de fuzileiros que se encontra da maneira mais improvável possível. Começa no México, quando B.A. quase é roubado por Hannibal e juntos soltam Cara-de-Pau. Eles fogem com a ajuda de um maluco, Murdock, e formam o esquadrão do título. 8 anos depois e 80 missões bem sucedidas, eles são traídos e envolvidos numa conspiração que envolve placas de falsificação de dinheiro. Claro que o único modo de limpar o nome é achando os verdadeiros culpados.
Eu até poderia falar mais sobre a "história" do filme, mas se o diretor e seus co-roteiristas não se preocuparam com ela, não serei eu quem darei atenção a isso. Basta dizer que além dos principais, tem um agente da CIA chamado Lynch (assim como todos os outros agentes da CIA que também tem esse nome) e Sosa, uma agente do exército que só serve para mostrar uma mulher bonita em cena indicando que o protagonista não é gay.
O filme é uma recriação (ou deveria dizer massacre?) de uma série dos anos 80. Para a série, o plot era entretenimento suficiente para segurar a platéia. No cinema, com duas horas de duração, o filme parece uma tortura. Principalmente por apresentar os personagens mais desinteressantes possíveis, tornando quase impossível para mim de me identificar ou mesmo me importar com qualquer um deles. Se todos morressem com uma hora de filme, teria sido ainda melhor para mim. Carnahan diz que eu não sei gostar de um filme de verão? Bem, talvez ele pudesse aprender a fazer que fosse interessante. Ou mesmo relevante. Acredite, depois de meia hora, você já esqueceu tudo sobre o filme. E agradeça por isso acontecer.

6 comentários:

  1. Pois eu penso totalmente o contrário. Amei o filme. A história fica bem aparente no filme sim, e é fácil de se entender. É um bom filme, por isso recomendo. A resenha mostra sua opinião sobre o filme (que o crtica exageradamente), mas discordo totalmente. Sendo assim, outras pessoas que lerem sua resenha e meu comentário, podem ficar perdidas, então nada melhor que assistirem e também darem sua opinião aqui. A minha é a melhor possível, e descarto totalmente a do autor da resenha.

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  2. Não escrevo verdades absolutas.
    Escrevo as minhas opiniões sobre os filmes.

    Recentemente escrevi sobre "A outra face" e fiz bons elogios aos filmes. Aquele é um bom filme de ação, na minha opinião, já esse...
    E fui com vontade de gostar. Gostava da série. Ficou a decepção.

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  3. Voce entao nao sabe simplesmente se divertir com um filme com muito humor e muita mentira?... Guerra ao Terror é muito mais chato que The A-Team. Aquele sim, nada tem de filme de verao.

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  4. Em um filme com muito humor e muita mentira eu consigo me divertir, sim. Como me divirto assistindo filmes como "True Lies".

    Agora, esse filme tem péssimo humor e mentiras ridículas. Aí não dá.

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  5. Não não pegue pesado!

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  6. - O filme esquadrão classe A, na minha opinião um excelente filme com uma história bem contada típica de guerrilheiros traídos prontos para retomar sua honra, assunto que lhe prende no início ao fim, com ação e situações inusitadas com soluções bastante criativas dos personagens, Personagens esses muito bem representado pelos atores até o rampege me surpreendeu bastante na arte de interpretar.

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