Nota: 5.
- Você achava que Brad Pitt era uma caverna em Yorkshire.
Eis aqui um tema que nunca me interessou e dificilmente irá despertar qualquer interesse, seja em filmes, revistas ou livros. Assim começo deixando claro que nunca li o livro que deu origem a este filme e sequer tenho qualquer interesse em fazê-lo. Até mesmo porque se o universo do livro for duas vezes mais interessante que do filme, ainda assim não me dará qualquer vontade de lê-lo. Para piorar a situação, em mais uma das "brilhantes" traduções do título, o filme perde o que tinha de melhor.
O autor do livro escreveu sua história, mas aqui se torna Toby (Simon Pegg). Ele é contratado por uma revista especializada em celebridades, nos moldes de "Caras", chefiada por Clayton Harding (um Jeff Bridges bem canastrão), mas não consegue dar uma bola dentro, chegando a contratar uma stripper no dia de levar a filha para o escritório. Também não parecia ter classe alguma, chegando a vomitar em convidados. Um contraste com sua educação feita em excelentes universidades.
Mesmo com tudo contra ele, ainda consegue uma promoção. E estamos falando de um homem que faz tantas besteiras que tem que implorar (literalmente) para não ser demitido e que só foi contratado por entrar numa das festas da revista de penetra.
O interesse romântico do protagonista é uma colega de trabalho chamada Alison Olsen, interpretada por Kirsten Dunst. Ela é a única em todo escritório que consegue o tolerar, mas ainda assim ele fica correndo atrás de uma famosinha (dessas que mal conseguem seus 15 minutos de fama) interpretada por Megan Fox. Nada na sua vida parece estar apontado para a direção certa.
Uma coisa, porém, eu não consigo entender. Estamos diante de um homem com doutorado, que é um lorde inglês por conta do pai além de ser filho de uma atriz de Hollywood. Ser parte daquele mundo de celebridades está praticamente em seu sangue, mas ainda assim ele faz de tudo para entrar pela porta dos fundos. Do pior jeito possível. Parece que ele odeia aquele universo e quer transformá-lo em uma piada, mesmo que para isso tenha se humilhar e degradar. Claro que estou apenas conjecturando, já que o filme nunca explica suas reais motivações.
O que o filme tem de melhor é Pegg. Apesar de não ter conseguido ainda nenhum grande filme em Hollywood, ele tem talento o suficiente durante todo o filme, mesmo que não seja bom. Mesmo Bridges, geralmente tão competente, ou qualquer outro dão alguma vida ao filme além dele. Se essa devia ser a versão masculina de O Diabo Veste Prada, os homens saem perdendo. E muito.
- Você achava que Brad Pitt era uma caverna em Yorkshire.
Eis aqui um tema que nunca me interessou e dificilmente irá despertar qualquer interesse, seja em filmes, revistas ou livros. Assim começo deixando claro que nunca li o livro que deu origem a este filme e sequer tenho qualquer interesse em fazê-lo. Até mesmo porque se o universo do livro for duas vezes mais interessante que do filme, ainda assim não me dará qualquer vontade de lê-lo. Para piorar a situação, em mais uma das "brilhantes" traduções do título, o filme perde o que tinha de melhor.
O autor do livro escreveu sua história, mas aqui se torna Toby (Simon Pegg). Ele é contratado por uma revista especializada em celebridades, nos moldes de "Caras", chefiada por Clayton Harding (um Jeff Bridges bem canastrão), mas não consegue dar uma bola dentro, chegando a contratar uma stripper no dia de levar a filha para o escritório. Também não parecia ter classe alguma, chegando a vomitar em convidados. Um contraste com sua educação feita em excelentes universidades.
Mesmo com tudo contra ele, ainda consegue uma promoção. E estamos falando de um homem que faz tantas besteiras que tem que implorar (literalmente) para não ser demitido e que só foi contratado por entrar numa das festas da revista de penetra.
O interesse romântico do protagonista é uma colega de trabalho chamada Alison Olsen, interpretada por Kirsten Dunst. Ela é a única em todo escritório que consegue o tolerar, mas ainda assim ele fica correndo atrás de uma famosinha (dessas que mal conseguem seus 15 minutos de fama) interpretada por Megan Fox. Nada na sua vida parece estar apontado para a direção certa.
Uma coisa, porém, eu não consigo entender. Estamos diante de um homem com doutorado, que é um lorde inglês por conta do pai além de ser filho de uma atriz de Hollywood. Ser parte daquele mundo de celebridades está praticamente em seu sangue, mas ainda assim ele faz de tudo para entrar pela porta dos fundos. Do pior jeito possível. Parece que ele odeia aquele universo e quer transformá-lo em uma piada, mesmo que para isso tenha se humilhar e degradar. Claro que estou apenas conjecturando, já que o filme nunca explica suas reais motivações.
O que o filme tem de melhor é Pegg. Apesar de não ter conseguido ainda nenhum grande filme em Hollywood, ele tem talento o suficiente durante todo o filme, mesmo que não seja bom. Mesmo Bridges, geralmente tão competente, ou qualquer outro dão alguma vida ao filme além dele. Se essa devia ser a versão masculina de O Diabo Veste Prada, os homens saem perdendo. E muito.
Nunca vi esse filme... e agora nem pretendo!!! Apesar de simpatizar com o Simon Pegg.
ResponderExcluirAbs!