terça-feira, 28 de abril de 2009

SINÉDOQUE, NOVA YORK – SYNECDOCHE, NEW YORK


NOTA: 8.

Sinédoque. (do dicionário Aurélio) Tropo que se funda na relação de compreensão e consiste no uso do todo pela parte, do plural pelo singular, do gênero pela espécie, etc., ou vice vice-versa.

Caden (Hoffman) escreve e dirige peças de teatro. É casado com Adele (Catherine Keener), pintora de quadros em miniatura, com quem tem uma filha. Um dia, sua esposa vai com a filha para expor seus quadros na Alemanha e resolve não voltar mais. Abandonado, ele resolve pegar uma verba milionária que ganhou para montar uma peça, para tentar entender o mundo e sua própria vida. Aí entra o sinédoque: Caden constrói cenários em tamanho real e contrata atores para viverem papéis de todas as pessoas que conhece. Caden falha em sua missão, e os anos passam e ele não consegue descobrir como “terminar a peça”.

O roteiro é um dos melhores de Kauffman, e em se tratando dele, isso é muita coisa, porém sua estréia na direção não é das melhores. Um roteiro lúdico, pede uma direção no mesmo estilo, foi isso que entenderam Spike Jonze, Michel Gondry e até mesmo George Clooney. Mesmo tendo esses diretores para se espelhar, Kauffman entrega um filme um tanto quanto certinho, e com falhas no ritmo e desenrolar da história.

Poderia ser o melhor de Kauffman, mas ficou mais na intenção. Ainda assim, o roteiro faz com que seja melhor que 90% dos filmes lançados. Vamos esperar um esmero visual melhor no seu próximo trabalho...

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