NOTA: 8,5.
Henry Selick é um diretor com uma filmografia pequena mas esplendidamente notável. Excluindo sua incursão aos filmes live-action com Monkeybone, ele tem o bom e pouco visto James e o Pessego Gigante e uma obra prima dos desenhos animados: O ESTRANHO MUNDO DE JACK (THE NIGHTMARE BEFORE CHRISTMAS), que muitos creditam erroneamente a Tim Burton (produtor do filme).
Se no filme citado acima, o diretor optou por uma história sombria e com poucas cores, aqui ele repete a fórmula acertadamente, pois se Coraline tem alguns momentos bem coloridos, é o lado sombrio que nos faz ficar realmente interessados pelo filme. E não se engane pelo 3D, não é esse o atrativo do filme. Todos os efeitos tridimensionais do filme são condizentes com o estilo do filme. Não há exageros na obra de Selick. É isso que torna seus filmes em grandes filmes.
Coraline não é uma menina que você imaginaria em um desenho animado. E não é apenas pelo cabelo azul que ela tem. Fora isso, ela é: mimada, chata, irritante, resmungona e anti-social. Além de não ser bonita também, pra completar ela tem dois pais enfadonhos. O único amigo que ela faz, é um garoto muito estranho (até para os padrões dela). E isso porque a mãe praticamente a obriga a se tornar amiga do garoto.
Lendo o parágrafo anterior, o filme parece desanimador, né? Aí que reside a beleza do filme. Isso tudo é o tempero para uma história fantástica. Cansada de sua vida chata, ela descobre através de uma porta obscura de sua nova casa, uma casa igual a sua, porém muito mais divertida. Um novo pai e mãe muito mais divertidos e que dão muito mais atenção que os verdadeiros. Porém, esse mundo tem um preço: ela deve costurar botões no lugar dos olhos como todo o resto dos habitantes de lá. É aí que aparece a grande qualidade de Coraline: a coragem. Quando seu mundo fica ameaçado, ela não parte pra pedir ajuda de alguém. Ela se prepara e parte para resolver a situação.
Não espere um desenho animado tradicional e agitado. Nem essa história é para os fracos de coração. Coraline marca a volta de Selick aos desenhos depois de treze anos. E dezesseis depois de Jack... E volta em grande forma. Adaptando uma história de Neil Gaiman (o autor de Stardust), o diretor entrega uma nova obra-prima. Tomara que não nos deixe mais de uma dezena de anos esperando a próxima.
Henry Selick é um diretor com uma filmografia pequena mas esplendidamente notável. Excluindo sua incursão aos filmes live-action com Monkeybone, ele tem o bom e pouco visto James e o Pessego Gigante e uma obra prima dos desenhos animados: O ESTRANHO MUNDO DE JACK (THE NIGHTMARE BEFORE CHRISTMAS), que muitos creditam erroneamente a Tim Burton (produtor do filme).
Se no filme citado acima, o diretor optou por uma história sombria e com poucas cores, aqui ele repete a fórmula acertadamente, pois se Coraline tem alguns momentos bem coloridos, é o lado sombrio que nos faz ficar realmente interessados pelo filme. E não se engane pelo 3D, não é esse o atrativo do filme. Todos os efeitos tridimensionais do filme são condizentes com o estilo do filme. Não há exageros na obra de Selick. É isso que torna seus filmes em grandes filmes.
Coraline não é uma menina que você imaginaria em um desenho animado. E não é apenas pelo cabelo azul que ela tem. Fora isso, ela é: mimada, chata, irritante, resmungona e anti-social. Além de não ser bonita também, pra completar ela tem dois pais enfadonhos. O único amigo que ela faz, é um garoto muito estranho (até para os padrões dela). E isso porque a mãe praticamente a obriga a se tornar amiga do garoto.
Lendo o parágrafo anterior, o filme parece desanimador, né? Aí que reside a beleza do filme. Isso tudo é o tempero para uma história fantástica. Cansada de sua vida chata, ela descobre através de uma porta obscura de sua nova casa, uma casa igual a sua, porém muito mais divertida. Um novo pai e mãe muito mais divertidos e que dão muito mais atenção que os verdadeiros. Porém, esse mundo tem um preço: ela deve costurar botões no lugar dos olhos como todo o resto dos habitantes de lá. É aí que aparece a grande qualidade de Coraline: a coragem. Quando seu mundo fica ameaçado, ela não parte pra pedir ajuda de alguém. Ela se prepara e parte para resolver a situação.
Não espere um desenho animado tradicional e agitado. Nem essa história é para os fracos de coração. Coraline marca a volta de Selick aos desenhos depois de treze anos. E dezesseis depois de Jack... E volta em grande forma. Adaptando uma história de Neil Gaiman (o autor de Stardust), o diretor entrega uma nova obra-prima. Tomara que não nos deixe mais de uma dezena de anos esperando a próxima.
ACABEI de escrever uma crítica do desenho nessa exato instante lá no Comentando Cinema!!! E por incrível que pareça, tb dei 8,5... ia dar 8, mas me lembrei da sequência em que ela enfrenta a "outra mãe"!!!
ResponderExcluirGostei muito do filme, e realmente, como muito bem apontado por vc, o fato de Coraline voltar ao mundo secreto para enfrentar seus falsos pais e salvar as almas daquelas outras crianças sem PEDIR AJUDA A NINGUÉM foi muito bem pensado, se tratando de uma menina que sempre se "cuidou" meio que sozinha sem a atenção dos verdadeiros pais.
PS: Eu imagino que Wybie, o menino nerd, começou a gostar dela de verdade... tanto no final, quando no momento em que ele discute com ela, chamando-a de bobona, mostra sutilmente isso, rs.