segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MOULIN ROUGE


NOTA: 10.
- A melhor coisa que você pode aprender é como amar e ser amado de volta.

Em 2002, o Oscar privilegiou o extremamente formulaico Uma mente brilhante, mas havia dois filmes que chamaram muito mais atenção. Tivemos o primeiro filme da trilogia de O senhor dos anéis e este Moulin Rouge. Dois filmes que hoje ainda valem a pena serem visto enquanto o grande vencedor da noite parece cada vez menos interessante.
Baz Luhrmann, que tem um histórico em óperas, criou uma overdose visual maravilhosa de assistir. Graças ao seu passado, ele foi capaz de contar uma história que é uma mistura de óperas inesquecíveis como La traviata entre outras.
E a história é sobre Satine (Nicole Kidman), uma linda cortesã do Moulin Rouge que se apaixona por um pobre escritor, Christian (Ewan McGregor), que há pouco tempo entrou para a companhia de Toulouse-Lautrec.
Desde o início fica claro que o futuro de Satine é trágico. Sua primeira cena é logo entrecortada com uma outra de seu final nada animador. Satine está morrendo de tuberculose, típica doença dos boêmios românticos. Já Christian é uma encarnação de Orfeu. Ele vai para Paris para trabalhar como escritor a contragosto de seu pai. Ele entra pra companhia porque o argentino narcoléptico cai pelo teto de seu apartamento. Mas logo Toulouse percebe que é um boêmio como ele, capaz de transmitir os princípios de "beleza, verdade e amor", que ele tanto acredita.
O problema é que Zidler, o dono do Moulin Rouge, fez um acordo com o Duque para transformar o estabelecimento em um teatro. Ele promete Satine para ele, mas ela acaba confundindo o Duque com Christian e os dois se apaixonam. Então, a peça escrita é sobre o triângulo amoroso que se formou sem o conhecimento do Duque.
O fato do Duque não ter não ter nome me lembra muito filmes antigos da época muda, com vilões parecidos com ele. Até mesmo D. W. Griffith em O quarto selado, que conta a história do Rei. Ou até mesmo um OS Saltinbancos trapalhões, onde eles trabalhavam para o Barão.
O estilo de direção de Baz Luhrmann é extremamente exagerado, o que prejudicou um pouco trabalhos anteriores como Romeu + Julieta, mas aqui ele finalmente encontra uma história que encaixa perfeitamente no seu estilo. Não sou fã de filmes com muitos cortes, mas aqui o exagero só melhora tudo. Em parte, se encaixa tão bem porque o filme é um gigantesco videoclipe. Ótimos números musicais com muita música pop meticulosamente escolhida. Na verdade, não há do que não gostar no filme.

6 comentários:

  1. Olá!
    Estou muito feliz por ter encontrado um blog sobre resenhas de filmes, pois sou cinéfola.
    Para mostrar que gostei bastante de seu blog, postei a sua matéria sobre o filme Moulin Rouge em meu blog. Claro, que coloquei o seu blog como referência, até porque retirei do seu, mas modifiquei a imagem.
    Desde já, agradeço as informações que você posta.
    Abraços,
    Moulin

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  2. Que bom que gostou do blog.

    Dei uma descansada no fim do ano, mas já voltei a atualizar.

    Espero que continue acompanhando.

    Abraços.

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  3. Amo Moulin Rouge como todos, penso nele como uma linda história onde se é possível trabalhar o Romantismo.As músicas atuais ajudam também aos gosto dos nossos estudantes.

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  4. Verdadeira obra de arte, nao acredito que, nao ganhou oscar como melhor filme é inimaginável mas fato*

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    Respostas
    1. Logo pra "Uma mente brilhante", que acho um filme esquecível.

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