NOTA: 8.
- Eu vou te ajudar a encontrar sua masculinidade. Tem alguma ideia de onde você pode ter perdido?
O que tem de interessante nesse filme, é que se trata de uma comédia romântica (ainda que não exagere nas piadas) bem inteligente com personagens que tem uma característica cada vez mais rara em filmes: são pessoas de "coração bom", como se costuma dizer. Dirigido por Glenn Ficarra e John Requa, a mesma dupla que dirigiu Jim Carrey em O golpista do ano, o filme é uma boa surpresa com um elenco de primeiríssima linha, que dão um apelo especial pelo filme.
Em especial Steve Carrel, que parece crescer mais nas telas de cinema a cada filme que realiza. Aqui ele é Cal, chefe de uma família aparentemente feliz. No restaurante, vemos diferentes pés debaixo de diferentes mesas. Todos os homens estão usando sapatos, até chegarmos nos pés dele com tênis. Sem modo de vestir também não é muito diferente, ele é claramente um relaxado. Quando ele diz pra sua mulher o que quer comer, ela diz que quer divórcio. Assim começa o filme.
Ele acaba indo para um bar afogar suas mágoas onde encontra o mulherengo Jacob (Ryan Gosling, que continua a surpreender pela versatilidade e talento), que fica com pena e resolve ajudar Cal a reencontrar sua masculinidade, seja lá onde ela a tenha perdido. Ele parece ser o homem certo para o trabalho, já que a cada noite ele sai com uma mulher diferente de sua escolha. Sua única rejeição acontece pelas mãos de Hannah (Emma Stone), o que não dura muito tempo.
Enquanto Cal tenta dar um novo rumo a sua vida, com novas roupas, sapatos e corte de cabelo, sua esposa Emily (Julianne Moore) continua se encontrando com colega de trabalho (Kevin Bacon) por quem parece estar trocando Cal. Ao mesmo tempo, seu filho se encontra cada vez mais apaixonado pela babá mais velha e que está obviamente apaixonada por Cal, que finalmente aprende a se dar bem em bares conseguindo sair com mulheres como Marisa Tomei (hilária).
Como se pode perceber, o filme tem um fluxo que vai seguindo e renovando o filme a cada momento. São diversos personagens e todos com uma função. Todos dando continuidade ao filme. As duas gerações, Cal e Jacob, porém, começam a trocar de papel. Cal consegue ir pro bar e sair com diversas mulheres, enquanto Jacob começa a ficar cada vez mais, e exclusivamente, próximo de Hannah. Ainda mais, ele faz o que parece não ser capaz: se apaixonar de verdade.
Se trata de um filme que prioriza seus personagens para contar uma história. Mesmo o personagem de Bacon, um aparente destruidor de lares, não é desprezível. Todos tem seus problemas e desejos. Estraga apenas saber que de alguma forma todos (e todos mesmo) os personagens vão se encontrar no final para o grande fechamento do filme. Apesar de seguir essa fórmula certinha, ainda assim é um filme que me agradou bastante. Seja pelos personagens ou pelos caminhos que eles seguem.
O que tem de interessante nesse filme, é que se trata de uma comédia romântica (ainda que não exagere nas piadas) bem inteligente com personagens que tem uma característica cada vez mais rara em filmes: são pessoas de "coração bom", como se costuma dizer. Dirigido por Glenn Ficarra e John Requa, a mesma dupla que dirigiu Jim Carrey em O golpista do ano, o filme é uma boa surpresa com um elenco de primeiríssima linha, que dão um apelo especial pelo filme.
Em especial Steve Carrel, que parece crescer mais nas telas de cinema a cada filme que realiza. Aqui ele é Cal, chefe de uma família aparentemente feliz. No restaurante, vemos diferentes pés debaixo de diferentes mesas. Todos os homens estão usando sapatos, até chegarmos nos pés dele com tênis. Sem modo de vestir também não é muito diferente, ele é claramente um relaxado. Quando ele diz pra sua mulher o que quer comer, ela diz que quer divórcio. Assim começa o filme.
Ele acaba indo para um bar afogar suas mágoas onde encontra o mulherengo Jacob (Ryan Gosling, que continua a surpreender pela versatilidade e talento), que fica com pena e resolve ajudar Cal a reencontrar sua masculinidade, seja lá onde ela a tenha perdido. Ele parece ser o homem certo para o trabalho, já que a cada noite ele sai com uma mulher diferente de sua escolha. Sua única rejeição acontece pelas mãos de Hannah (Emma Stone), o que não dura muito tempo.
Enquanto Cal tenta dar um novo rumo a sua vida, com novas roupas, sapatos e corte de cabelo, sua esposa Emily (Julianne Moore) continua se encontrando com colega de trabalho (Kevin Bacon) por quem parece estar trocando Cal. Ao mesmo tempo, seu filho se encontra cada vez mais apaixonado pela babá mais velha e que está obviamente apaixonada por Cal, que finalmente aprende a se dar bem em bares conseguindo sair com mulheres como Marisa Tomei (hilária).
Como se pode perceber, o filme tem um fluxo que vai seguindo e renovando o filme a cada momento. São diversos personagens e todos com uma função. Todos dando continuidade ao filme. As duas gerações, Cal e Jacob, porém, começam a trocar de papel. Cal consegue ir pro bar e sair com diversas mulheres, enquanto Jacob começa a ficar cada vez mais, e exclusivamente, próximo de Hannah. Ainda mais, ele faz o que parece não ser capaz: se apaixonar de verdade.
Se trata de um filme que prioriza seus personagens para contar uma história. Mesmo o personagem de Bacon, um aparente destruidor de lares, não é desprezível. Todos tem seus problemas e desejos. Estraga apenas saber que de alguma forma todos (e todos mesmo) os personagens vão se encontrar no final para o grande fechamento do filme. Apesar de seguir essa fórmula certinha, ainda assim é um filme que me agradou bastante. Seja pelos personagens ou pelos caminhos que eles seguem.
Como sempre, um ótimo vislumbre. Obrigada por nos premiar com sua bela arte de compartilhar suas boas, controversas e más impressões, dessa intrigante, apaixonante, questionadora, perscrutadora, e outros tantos adjetivos que poderiam qualificar, a sétima arte.
ResponderExcluirObrigado pelo elogio, Jane.
ResponderExcluirAcho que foi o melhor que recebi.
Até postei no twitter.
Abraços.