NOTA: 6.
- Você é um alienígena.
- Para você, sim.
Este é um daqueles filmes que parece ter tudo para você gostar dele, mas de alguma forma ele começa perder seu rumo. O que o impede de se tornar um filme muito bom. Não sei dizer exatamente o que acabou dando errado, mas com o passar do tempo o filme vai perdendo suas graças aos poucos para se tornar mais um filme burocrático de comédia.
A premissa é bem interessante. Dois nerds ingleses, Graeme e Clive (Simon Pegg e Nick Frost, a dupla de Chumbo grosso), vão aos EUA para visitar a Comic-con (o maior evento nerd do país) onde tiram fotos com personalidades famosas do mundo geek e conversam com seus autores favoritos. Na saída da feira, decidem alugar um trailer para passear pelo país visitando lugares como a área 51 entre outras coisas. Numa dessas visitas, eles acabam cruzando com um alienígena chamado Paul (Seth Rogen).
O início do filme é com certeza a melhor parte. As cenas dos dois andando na feira são inestimáveis junto com o início da odisseia. As cenas são essenciais para estabelecer como ambos são doces e sensíveis. Tanto, que chegam a ser confundidos como um casal homossexual. Até a chegada de Paul que não consegue dirigir um carro. Se eu fosse um ET e tivesse que encontrar alguém para me ajudar, acho que esses dois seriam a dupla ideal para poderem ajudar uma pessoa em apuros. Mesmo que não seja uma pessoa.
Na jornada, eles ainda encontram Ruth (Kristen Wiig, de Missão madrinha de casamento), uma mulher que cresceu com fortes preceitos religiosos e usa uma camisa de Jesus atirando em Darwin (enquanto embaixo aparece a frase "evolucione isso"). A existência de Paul vai contra tudo que ela acredita. Se ele existe, ela pode até mesmo xingar sem ficar esperando que sua alma vá para o inferno. Se é que o tal inferno realmente existe.
Como se espera de um filme que começa numa comic-con, o filme é uma ode ao mundo nerd de filmes e seriados. Alguns sutis e outros explícitos. Uma música de Star Wars tocada ao fundo ao entrarem num bar ao passo que em outra cena vemos Paul inspirando Spielberg em um filme.
O que realmente incomoda é um alienígena que, tirando a aparência física, é Seth Rogen. Não apenas na voz, mas na maneira de falar e até mesmo no conteúdo de seus diálogos. Isso torna Paul um ser pouco interessante. Ele não é um alien de verdade. Ele é praticamente todo humano. A graça de um filme com um alien, é a imprevisibilidade que eles podem ter. Paul não tem nada de imprevisível, ele é tão comum como qualquer humano. O filme tem suas graças, mas poderia ter ido mais longe.
Este é um daqueles filmes que parece ter tudo para você gostar dele, mas de alguma forma ele começa perder seu rumo. O que o impede de se tornar um filme muito bom. Não sei dizer exatamente o que acabou dando errado, mas com o passar do tempo o filme vai perdendo suas graças aos poucos para se tornar mais um filme burocrático de comédia.
A premissa é bem interessante. Dois nerds ingleses, Graeme e Clive (Simon Pegg e Nick Frost, a dupla de Chumbo grosso), vão aos EUA para visitar a Comic-con (o maior evento nerd do país) onde tiram fotos com personalidades famosas do mundo geek e conversam com seus autores favoritos. Na saída da feira, decidem alugar um trailer para passear pelo país visitando lugares como a área 51 entre outras coisas. Numa dessas visitas, eles acabam cruzando com um alienígena chamado Paul (Seth Rogen).
O início do filme é com certeza a melhor parte. As cenas dos dois andando na feira são inestimáveis junto com o início da odisseia. As cenas são essenciais para estabelecer como ambos são doces e sensíveis. Tanto, que chegam a ser confundidos como um casal homossexual. Até a chegada de Paul que não consegue dirigir um carro. Se eu fosse um ET e tivesse que encontrar alguém para me ajudar, acho que esses dois seriam a dupla ideal para poderem ajudar uma pessoa em apuros. Mesmo que não seja uma pessoa.
Na jornada, eles ainda encontram Ruth (Kristen Wiig, de Missão madrinha de casamento), uma mulher que cresceu com fortes preceitos religiosos e usa uma camisa de Jesus atirando em Darwin (enquanto embaixo aparece a frase "evolucione isso"). A existência de Paul vai contra tudo que ela acredita. Se ele existe, ela pode até mesmo xingar sem ficar esperando que sua alma vá para o inferno. Se é que o tal inferno realmente existe.
Como se espera de um filme que começa numa comic-con, o filme é uma ode ao mundo nerd de filmes e seriados. Alguns sutis e outros explícitos. Uma música de Star Wars tocada ao fundo ao entrarem num bar ao passo que em outra cena vemos Paul inspirando Spielberg em um filme.
O que realmente incomoda é um alienígena que, tirando a aparência física, é Seth Rogen. Não apenas na voz, mas na maneira de falar e até mesmo no conteúdo de seus diálogos. Isso torna Paul um ser pouco interessante. Ele não é um alien de verdade. Ele é praticamente todo humano. A graça de um filme com um alien, é a imprevisibilidade que eles podem ter. Paul não tem nada de imprevisível, ele é tão comum como qualquer humano. O filme tem suas graças, mas poderia ter ido mais longe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário