NOTA: 4.
- Se você pudesse fazer tudo de novo, ainda assim casaria comigo?
O próximo filme da lista do diretor é totalmente atípico se comparado com o resto da sua filmografia. Pela primeira vez, e única, Hitchcock faz uma comédia. Isso aconteceu por conta da sua amizade com Carole Lombard, que lhe pediu para dirigir um filme com ela. Ele diz que não conseguiu entender como os personagens agiam, então simplesmente filmou as cenas como eram descritas no roteiro. Em defesa do diretor, posso dizer que não faço ideia do porque qualquer pessoa agiria do modo que eles agem.
Ao contrário do filme dirigido por Doug Liman e estrelado por Brad Pitt e Angelina Jolie (nos títulos originais, ambos os filmes se chamam Mr. & Mrs. Smith, apesar do filme de Hitchcock já mostrar que os péssimos títulos nacionais vem de muito tempo), não há assassinos, espiões ou qualquer profissão do gênero no filme de Hitchcock, apesar de ambos tratarem de um casal em crise. Aqui, o casal é interpretado por Carole Lombard, a amiga de Hitchcock, e Robert Montegomery.
Ann e David são casados e moram juntos há 3 anos. Mas por conta de uma tecnicalidade jurídica, o casamento dos dois deixa de ser válido. Ao invés de tentarem resolver esse problema, eles acabam tendo uma discussão e acabam se separando. Ele, que dizia que se pudesse fazer tudo de novo permaneceria solteiro, quer casar novamente com ela. Ela, que parecia irremediavelmente apaixonada, decide procurar outra pessoa para casar, incluindo o sócio e melhor amigo de David.
O diretor ainda tenta tirar alguma coisa de um roteiro óbvio, pouco inspirado e que só apresenta personagens desinteressantes. Um homem obcecado a passar o filme inteiro se humilhando para ter sua mulher de volta. A mulher que faz de tudo para arrumar um marido que não seja o anterior mesmo que não tenha motivos aparentes para reatar com ele. Um amigo e sócio que não tem pudores de tentar roubar a mulher alheia. Não há alguém por quem se torcer neste filme.
Para piorar a situação, se trata de uma comédia que irá tirar no máximo algumas risadas amarelas. Me impressiona que apesar de parecer estar amadurecendo como diretor, ele ainda era capaz de escolher mal alguns de seu filmes. Pouca coisa interessante de se falar sobre este.
Nessa parte há um detalhe interessante em que ele explica uma de suas frases que foi mal interpretada. Certa vez, ainda no cinema mudo, ele comparou atores com gado. Uma frase que lhe perseguiu durante toda a sua vida e que lhe valeu a fama de não gostar de atores. Ele sequer lembra qual o contexto em que disse a frase, mas explica que queria apenas falar mal dos atores que se dedicavam muito ao teatro e não dava atenção nenhuma ao cinema. Eram esses atores que o incomodavam. Como brincadeira, Carole colocou 3 bois com placas onde escreveu os nomes do elenco principal pendurado no pescoço. E ele achou genial a tirada.
O próximo filme da lista do diretor é totalmente atípico se comparado com o resto da sua filmografia. Pela primeira vez, e única, Hitchcock faz uma comédia. Isso aconteceu por conta da sua amizade com Carole Lombard, que lhe pediu para dirigir um filme com ela. Ele diz que não conseguiu entender como os personagens agiam, então simplesmente filmou as cenas como eram descritas no roteiro. Em defesa do diretor, posso dizer que não faço ideia do porque qualquer pessoa agiria do modo que eles agem.
Ao contrário do filme dirigido por Doug Liman e estrelado por Brad Pitt e Angelina Jolie (nos títulos originais, ambos os filmes se chamam Mr. & Mrs. Smith, apesar do filme de Hitchcock já mostrar que os péssimos títulos nacionais vem de muito tempo), não há assassinos, espiões ou qualquer profissão do gênero no filme de Hitchcock, apesar de ambos tratarem de um casal em crise. Aqui, o casal é interpretado por Carole Lombard, a amiga de Hitchcock, e Robert Montegomery.
Ann e David são casados e moram juntos há 3 anos. Mas por conta de uma tecnicalidade jurídica, o casamento dos dois deixa de ser válido. Ao invés de tentarem resolver esse problema, eles acabam tendo uma discussão e acabam se separando. Ele, que dizia que se pudesse fazer tudo de novo permaneceria solteiro, quer casar novamente com ela. Ela, que parecia irremediavelmente apaixonada, decide procurar outra pessoa para casar, incluindo o sócio e melhor amigo de David.
O diretor ainda tenta tirar alguma coisa de um roteiro óbvio, pouco inspirado e que só apresenta personagens desinteressantes. Um homem obcecado a passar o filme inteiro se humilhando para ter sua mulher de volta. A mulher que faz de tudo para arrumar um marido que não seja o anterior mesmo que não tenha motivos aparentes para reatar com ele. Um amigo e sócio que não tem pudores de tentar roubar a mulher alheia. Não há alguém por quem se torcer neste filme.
Para piorar a situação, se trata de uma comédia que irá tirar no máximo algumas risadas amarelas. Me impressiona que apesar de parecer estar amadurecendo como diretor, ele ainda era capaz de escolher mal alguns de seu filmes. Pouca coisa interessante de se falar sobre este.
Nessa parte há um detalhe interessante em que ele explica uma de suas frases que foi mal interpretada. Certa vez, ainda no cinema mudo, ele comparou atores com gado. Uma frase que lhe perseguiu durante toda a sua vida e que lhe valeu a fama de não gostar de atores. Ele sequer lembra qual o contexto em que disse a frase, mas explica que queria apenas falar mal dos atores que se dedicavam muito ao teatro e não dava atenção nenhuma ao cinema. Eram esses atores que o incomodavam. Como brincadeira, Carole colocou 3 bois com placas onde escreveu os nomes do elenco principal pendurado no pescoço. E ele achou genial a tirada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário