- Vocês deram tanto para o seu país, que ninguém mais tem o direito de pedir qualquer outra coisa. Mas eu estou pedindo.
Certas coisas não mudam em filmes de invasão alienígenas. Uma é que quando eles vem para o nosso planeta, interceptam todos os tipos de transmissão. Só esquecem de assistir a nossa programação de filmes para descobrir que o primeiro passo deles deveria ser acabar com os nerds primeiros. Preocupados com o poder militar que temos, se preocupam primeiro em acabar com as forças armadas e esquecem o perigo maior que reside por trás dos computadores.
Outra coisa que não muda é a capacidade de serem menos inteligentes que os humanos. Eles conseguem produzir naves que os transportam do planeta deles até o nosso. E estamos falando de uma produção em massa, que traz muitos deles. Tem armas tão avançadas que não temos defesa contra eles, e defesas tão sólidas que nossas armas não surtem efeito, mas em algum ponto eles ficam incapazes de ter um pensamento superior aos dos gênios humanos que nunca conseguiram ir mais longe que a Lua.
Seguindo a cartilha à risca, este filme é o mais novo exemplar do gênero. De alguma forma inspirado no jogo Batalha Naval (que quando eu era garoto era jogado com um bloco de papel e lápis). Segue tão à risca, que todo mundo sabe o que vai acontecer tão logo o filme começa. Infelizmente, ele não existe para produzir um único pensamento original. E nem os efeitos especiais escapam, pois apesar de serem muito bem feitos, são uma mistura do que já vimos em Transformers e outros filmes do gênero.
Um sinal é mandado da Terra para um tal Planeta G parecido com nosso planeta mas que está em outra galáxia. Apenas algumas semanas depois, o que comprova a diferença de tecnologia que eles tem em chegar tão rápido percorrendo tantos anos-luz, chegam os alienígenas. As forças chegam no Hawaii, com exceção de alguns fragmentos que destroem parte de Hong Kong seguindo a citada cartilha que exige que esses filmes tenham arranha-céus caindo.
Um treinamento naval está sendo realizado entre uma frota americana e uma japonesa. A resposta do porquê ser japonesa é fácil, é uma desculpa para um capitão japonês controlar um navio americano.Tão logo os alienígenas chegam, os humanos começam os ataques. Nunca há uma tentativa de conversar com eles, que nunca são vistos como visitantes e sempre como invasores. Nós humanos mandamos o convite, eles respondem e vem até aqui e abrimos fogo contra eles. Devemos ser reconhecidos por inúmeras galáxias como péssimos anfitriões.
Claro que eventualmente alguém (Rihanna e Taylor Kitsch) vai descobrir uma forma de passar pelas defesas deles. O que leva o filme a um monte de cenas de destruição que são bem interessantes. Apesar de seguir a tradição de Transformers, o filme vai além e se mostra uma diversão bem mais interessante. E simplesmente porque temos personagens humanos que interessam à trama, uma história que tenta contar alguma coisa e um mínimo de estratégia militar.
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