NOTA: 6.
- Este lugar está prestes a se tornar um mar de suor, música ensurdecedora e vômito.
Este filme tem a intenção de voltar aos bons e velhos do Rock, antes que tudo fosse transformado apenas em negócios. O que acontece na realidade, é que o filme parece um extendido episódio de Glee mas com elenco diferente. Apesar de entreter o suficiente para não fazer com que se desista de assistirmos, é um filme meio sem graça que ainda por cima deixa grandes astros com papéis mais interessantes do que os dos protagonistas em segundo plano.
A dupla sem sal de adolescentes que cantam aqui são Drew (Diego Boneta) e Sherrie (Julianne Hough), que se encontram dessa forma inesperada e apaixonada que somente acontece nos cinemas. Ele é meio metaleiro (apesar de não cantar nada nem parecido com isso) e ela é a garota meio country que vem do interior para tentar a carreira na grande cidade. Ele consegue um emprego para ela e começam a namorar.
O bar onde ele consegue o emprego pertence a Dennis Dupree (Alec Baldwin), que tem Lonny (Russel Brand) como ajudante. Uma espécie de templo do Rock onde Stacee Jackson (Tom Cruise), a grande estrela do Rock no filme, começou a carreira. O lugar já viu dias melhores, mas ainda se mantém do jeito que pode contando com seus fãs. Além da crise, há também a puritana Patricia Withmore (Catherine Zeta-Jones), mulher do prefeito (Bryan Cranston), que aparece constantemente na televisão fazendo campanhas contra o Rock.
Cruise e Zeta-Jones são, com toda a certeza, as melhores coisas do filme. Ele é uma espécie de Axl Rose (vocalista da banda Guns 'n Roses) interpretado com vigor pelo astro. Ao mesmo tempo, quando necessário, há uma forma melancólica na forma de andar e dar entrevistas que lembra um pouco o jeito letárgico de Kurt Cobain (vocalista do Nirvana). Já Zeta-Jones mostra uma paixão que nos faz lamentar que sua personagem seja tão pouco aproveitada.
O filme é dirigido por Adam Sahnkman, que dirigiu o ótimo Hairspray, mas que não consegue manter o ritmo em seu novo filme. Pra começar, é muito estranho que nesse mundo de Rock 'n Roll, só vejamos pessoas brancas quase o tempo todo. O único papel com etnia diferente é a dona de uma boate de striptease interpretada por May J. Blige.
Outro grave erro do diretor é que nenhuma das músicas parece soar como um verdadeiro Rock, e sim uma versão pop para agradar adolescentes. Nenhum dos personagens, com exceção de Stacee, sequer se comporta como um roqueiro se comportaria. Não há paixão, não há luxúria ou o calor que um filme desse deveria ter. De sexo, drogas e Rock 'n Roll, não sobrou praticamente nada e o que vemos é uma versão juvenil que parece estar sendo encenada em um parque de diversão. Fora a trilha sonora que também deixa muito a desejar.
Todas as músicas são cantadas pelos próprios atores, mas não dão nenhum impacto ao filme. Quem consegue levantar mesmo o filme é a dupla interpretada por Brand e Baldwin, e o que nos impede de parar de assistir o filme é um Tom Cruise inspirado.
Este filme tem a intenção de voltar aos bons e velhos do Rock, antes que tudo fosse transformado apenas em negócios. O que acontece na realidade, é que o filme parece um extendido episódio de Glee mas com elenco diferente. Apesar de entreter o suficiente para não fazer com que se desista de assistirmos, é um filme meio sem graça que ainda por cima deixa grandes astros com papéis mais interessantes do que os dos protagonistas em segundo plano.
A dupla sem sal de adolescentes que cantam aqui são Drew (Diego Boneta) e Sherrie (Julianne Hough), que se encontram dessa forma inesperada e apaixonada que somente acontece nos cinemas. Ele é meio metaleiro (apesar de não cantar nada nem parecido com isso) e ela é a garota meio country que vem do interior para tentar a carreira na grande cidade. Ele consegue um emprego para ela e começam a namorar.
O bar onde ele consegue o emprego pertence a Dennis Dupree (Alec Baldwin), que tem Lonny (Russel Brand) como ajudante. Uma espécie de templo do Rock onde Stacee Jackson (Tom Cruise), a grande estrela do Rock no filme, começou a carreira. O lugar já viu dias melhores, mas ainda se mantém do jeito que pode contando com seus fãs. Além da crise, há também a puritana Patricia Withmore (Catherine Zeta-Jones), mulher do prefeito (Bryan Cranston), que aparece constantemente na televisão fazendo campanhas contra o Rock.
Cruise e Zeta-Jones são, com toda a certeza, as melhores coisas do filme. Ele é uma espécie de Axl Rose (vocalista da banda Guns 'n Roses) interpretado com vigor pelo astro. Ao mesmo tempo, quando necessário, há uma forma melancólica na forma de andar e dar entrevistas que lembra um pouco o jeito letárgico de Kurt Cobain (vocalista do Nirvana). Já Zeta-Jones mostra uma paixão que nos faz lamentar que sua personagem seja tão pouco aproveitada.
O filme é dirigido por Adam Sahnkman, que dirigiu o ótimo Hairspray, mas que não consegue manter o ritmo em seu novo filme. Pra começar, é muito estranho que nesse mundo de Rock 'n Roll, só vejamos pessoas brancas quase o tempo todo. O único papel com etnia diferente é a dona de uma boate de striptease interpretada por May J. Blige.
Outro grave erro do diretor é que nenhuma das músicas parece soar como um verdadeiro Rock, e sim uma versão pop para agradar adolescentes. Nenhum dos personagens, com exceção de Stacee, sequer se comporta como um roqueiro se comportaria. Não há paixão, não há luxúria ou o calor que um filme desse deveria ter. De sexo, drogas e Rock 'n Roll, não sobrou praticamente nada e o que vemos é uma versão juvenil que parece estar sendo encenada em um parque de diversão. Fora a trilha sonora que também deixa muito a desejar.
Todas as músicas são cantadas pelos próprios atores, mas não dão nenhum impacto ao filme. Quem consegue levantar mesmo o filme é a dupla interpretada por Brand e Baldwin, e o que nos impede de parar de assistir o filme é um Tom Cruise inspirado.
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