NOTA: 1.
- Afinal, nós não estamos sozinhos. Estamos?
Há um motivo para estar postando uma resenha sobre este filme depois de tanto tempo da sua estreia. Eu não sou fã dessa série e nada que vi antes de seu lançamento me impulsionou a ir assisti-lo em um cinema. Este terceiro filme é visualmente feio, tem uma história que não faz sentido algum e personagens pobres que não conseguem produzir um diálogo que chegue a ser levemente interessante. Com certeza é uma das piores experiências, se não a pior, que tive ao assistir um filme esse ano.
A série continua existindo para mostrar um monte de robôs se arrebentando e é exatamente isso que é entregue. A cena final é sobre uma enorme batalha que envolve o universo inteiro mas que inexplicavelmente acontece nos EUA, em Chicago para ser mais preciso. É uma cena longa, barulhenta além do limite, e incompreensível como estes filmes costumam produzir. Novamente Autobots e Decepticons entram em combate e sequer conseguimos distinguir quem está vencendo a batalha.
Há mais história que havia no filme anterior, mas este também (produzido durante a greve de roteirista de Hollywood) não levantou um padrão alto. Aqui aprendemos que a primeira missão à lua teve um motivo oculto: a verdadeira missão era procurar uma nave que caiu no lado escuro. Ao que parece, a nave estava tripulada por um robô que estava vindo para nosso sistema solar para que os outros robôs bons pudessem lutar contra os maus.
Claro que o assunto acaba envolvendo os humanos, entre eles Sam Witwicky (Shia LaBeouf), que apesar de ter salvo o mundo duas vezes trabalha como mensageiro de uma empresa. E abre espaço para outros personagens, como uma nova namorada sexy, que nada acrescenta ao filme e somente existe porque este tipo de filme parece exigir que ela seja sexy. Mearing (Frances McDormand), uma oficial do governo; Brazos (John Malkovich, o único a dar graça ao filme) como o chefe de Sam; Dylan (Patrick Dempsey) como o chefe da namorada; Simmons (John Turuturro) que aperece por ter atuado nos filmes anteriores e dois soldados (Josh Duhamel e Tyrese Gibson). Agora vem a melhor parte: NENHUM desses personagens é necessário para a trama. Então fica a pergunta: por que ter tantos?
O filme é sobre uma guerra entre robôs enormes e com armas muito mais avançadas que as nossas. E principalmente, com vozes que parecem totalmente deslocadas de seus personagens. Eu vejo suas bocas se mexendo, mas é como assistir a um filme com uma dublagem ruim. A coisa somente piora quando observamos o conteúdo do que eles falam.
Nada, porém, é pior que um filme sem nenhum senso de narrativa. A edição é um desastre. O principal objetivo da edição é deixar claro porque um plano segue o anterior, e ao mesmo tempo fazer com que os cortes não sejam percebidos pelo espectador comum. E aqui, a missão do editor falha absurdamente. O único objetivo da montagem é juntar efeitos especiais em sequência, e se for apenas isso parece que o espectador deve agradecer por ter tantos efeitos especiais.
o começo do filme apresentando oque se passou na lua e em forma de documentário é excelente...
ResponderExcluirde resto concordo com vc!
O começo é tão curto que sequer chega a contar pro resto do contexto do filme.
ExcluirAbraços.