NOTA: 7.
- Eu só quero que lute por mim. É tudo que eu quis.
Esse filme imagina um futuro próximo onde o boxe não é mais praticado por humanos. Talvez pela reclamação de muita gente que diz que é brutal demais para ser considerado um esporte (mera suposição minha), as lutas agora são travadas entre robôs enormes e cheios de recursos contralados por humanos. Eles também são ricos em cor e design, glamorosos de uma forma futurista e retrô ao mesmo tempo. São robôs capazes de parecer que tem muita história para contar.
A história, porém, nada tem de futurista, mas sim lembra alguns filmes do (nosso) passado. Ela lembra muito uma mistura de Rocky com Falcão, o campeão dos campeões (ambos com Sylvester Stallone nos papéis títulos), mas que também não são estranhas a muitos outros filmes. Filmes onde pais que não conhecem seus filhos são obrigados a passar um tempo com eles por algum motivo e acabam criando laços profundos de amizade entre eles.
Não é Stallone que estrela aqui, e sim Hugh Jackman como Charlie Kenton, um boxeador aposentado que agora tenta sobreviver controlando robôs em lutas do circuito alternativo, mas nem para isso seu robô serve, perdendo até mesmo para um touro (não um mecânico). Com isso, ele tenta desesperadamente conseguir robôs melhores enquanto vai se afundando cada vez mais em dívidas com cada vez mais pessoas diferentes.
As lutas são bem coreografadas, fato que já percebemos desde as primeiras cenas do filme. Diferente de Transformers, onde os robôs batem uns nos outros e ninguém sabe o que realmente está acontecendo. De forma inteligente, o filme não segue a linha confusa com cortes rápidos que tentam dissimular a falta de continuidade. Apesar de deixar várias perguntas sem resposta, as lutas pelo menos ocorrem que uma forma possível de acontecer.
Claro que o filme não se trata apenas de lutas de robôs. Seria um filme bem irritante se fosse e até mesmo deixaríamos de nos importar com qualquer coisa. O drama entra na vida de Charlie quando sua ex-mulher morre e ele deve passar um tempo com seu filho Max que não vê há anos. Temos o pai ausente e a criança que parece ter nascido para irritá-lo, mas que se interessa bastante por robôs para ficar ao lado do seu pai (não são todos assim).
Por pior que eles sejam um com o outro, é o garoto que consegue encontrar um robô que possa lutar, apesar do pai achar que ele não vai servir para nada porque era apenas um robô-sparring (eu acho engraçado que um robô precisa de sparring, mas...). Apesar de tudo, Max e Charlie ensinam o robô alguns novos truques e descobrem uma função "espelho" que faz com que ele imite os movimentos de quem o estiver controlando.
Claro que tudo vai levar o filme para a previsível luta final contra um robô indestrutível de nome Zeus que nunca perdeu uma luta. Na verdade, que nunca chegou a ir para o segundo assalto de uma. E para a minha surpresa, a luta final acaba sendo bem interessante. Isso porque os donos de Zeus são pessoas insuportáveis além do fato de Adam (o robô-sparring) ter uma aparência mais agradável aos olhos que todos os outros robôs mais modernos.
Ao contrário do que se possa pensar, este é um filme com bons personagens. E personagens reais. Apesar da luta ser entre robôs, nos importamos com os humanos e com que eles fazem. A trama é batida, mas prende a atenção. É o tipo de filme que pretendia ver quando assisti a Transformers. Algumas vezes eu acho que o filme não vai entregar nada demais, e ele me surpreende da forma que esse filme fez.
Esse filme foi mesmo uma bela surpresa...
ResponderExcluireu amei ate a minha mae amou!!!e ela naum e desse tipo de filme!!
ResponderExcluirmuuuuuuuuuuuuuuuuuuitto bom esse filme...
ResponderExcluirrealmente amei esse filme e é muito legal !!!!!!!!! ; )
ResponderExcluir