NOTA: 7.
- As mulheres são as melhores psicoanalistas até se apaixonarem. Então elas se tornam as melhores pacientes.
O problema de assistir os filmes dessa época do diretor em sequência, é que depois de um tempo eles começam a ficar repetitivos. Novamente, ele nos conta a mesma história com pequenas mudanças. É a história do homem que pode ser culpado ou não de um crime e que conhece uma mocinha que acredita em sua inocência e o ajuda a provar que não cometeu o crime.
Dessa vez a mocinha é uma psicóloga chamada Constance Petersen (Ingrid Bergman) que trabalha em um asilo onde chega o novo diretor interpretado por Gregory Peck. Ela descobre rapidamente que ele não é o diretor mas sim um homem com amnésia que pode ter estado com o verdadeiro diretor desaparecido, ou que até mesmo pode ter matado o homem. A diferença pros filmes anteriores, é que dessa vez a mocinha não desconfia em momento nenhum da inocência do herói, mas ele mesmo duvida. Cabem aos dois entrarem numa terapia profunda para descobrir a verdade.
Dentro do filme, existem algumas cenas de sonho. Para evitar cair no lugar comum, Hitchcock contou com a ajuda de Salvador Dalí para desenvolvê-las. As cenas são bem diferentes do resto do filme, e dá mais ou menos o efeito que ele esperava. O problema é que, geralmente, os filmes do diretor parecem sonhos filmados. Logo esse filme que conta com cenas de sonho parece muito preocupado em "muito real" fora do sonho.
Outro problema do filme é o ator. Não que ele atrapalhe o filme por ser uma estrela ou coisa do gênero. O que acontece é que como Truffaut ressalta, Peck não é um ator para um filme de Hitchcock. Ele não consegue alcançar as expressões que o personagem precisa para fazer o filme realmente dar certo. Por outro lado, Bergman sobra no papel da doutora. Se o jeito como ela age é realmente condizente com a profissão eu não sei dizer, mas que é bom vê-la lutando pela sanidade de seu paciente, e amado, isso é.
O filme rendeu a terceira indicação do diretor, mas me decepcionou um pouco. Principalmente se considerarmos a falta de suspense na maior parte do filme. Até mesmo a perseguição da polícia ao casal é pouco interessante. Não é um filme ruim, como romance até funciona bem e tem boas cenas, mas falha justamente na parte que fez o diretor tão famoso.
Outro problema do filme é o ator. Não que ele atrapalhe o filme por ser uma estrela ou coisa do gênero. O que acontece é que como Truffaut ressalta, Peck não é um ator para um filme de Hitchcock. Ele não consegue alcançar as expressões que o personagem precisa para fazer o filme realmente dar certo. Por outro lado, Bergman sobra no papel da doutora. Se o jeito como ela age é realmente condizente com a profissão eu não sei dizer, mas que é bom vê-la lutando pela sanidade de seu paciente, e amado, isso é.
O filme rendeu a terceira indicação do diretor, mas me decepcionou um pouco. Principalmente se considerarmos a falta de suspense na maior parte do filme. Até mesmo a perseguição da polícia ao casal é pouco interessante. Não é um filme ruim, como romance até funciona bem e tem boas cenas, mas falha justamente na parte que fez o diretor tão famoso.
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