quarta-feira, 22 de junho de 2011

X-MEN: PRIMEIRA CLASSE - X-MEN: FIRST CLASS


NOTA: 7.
- Amanhã a humanidade vai saber que os mutantes existem. Eles vão nos temer, e esse medo vai se transformar em ódio.

Depois de meter os pés pelas mãos ao produzir a terceira parte da saga mutante, os produtores se viram tendo que recriar a franquia que havia perdido (grande) parte da adoração do público e das críticas. Ao invés de realizar um reboot, resolveram por fazer um prequel e mostrar como começou a primeira turma comandada pelo professor Xavier. Apesar de não ser excelente, o filme consegue mostrar que a franquia ainda pode render outros filmes de sucesso.
Começamos em um campo de concentração nazista onde um jovem Erik Lehnsherr aprende da pior maneira que tem o dom de controlar metais, mas somente quando está com ódio. Ele cresce para se tornar no Magneto (Michael Fassbender) que já vimos nos três filmes anteriores interpretado por Ian McKellen. Talento não está faltando em nenhuma fase do personagem.
Já adulto, ele vai atrás das pessoas responsáveis pelo seu infortúnio, inclusive o chefe do campo de concentração e que ele pensava ser alemão, mas que é na verdade Sebastian Shaw (Kevin Bacon), chefe de um grupo mutante maligno conhecido como Clube do Inferno. Quando encontra Shaw, ele conhece o também mutante Charles Xavier, que está ajudando o governo em assuntos mutantes.
Os dois unem força para derrotarem Shaw. Xavier quer que os humanos vejam que nem todo mutante é maligno, Erik quer vingança. Assim como Shaw tem outros mutantes lutando ao seu lado, os dois também resolvem montar sua própria equipe. Tudo isso com a ajuda de uma agente da CIA, Moira McTaggert (Rose Byrne) e um chefe da companhia que não lembro de ser chamado por qualquer nome e que é interpretado por Oliver Platt. 
O pano de fundo da trama é a crise que houve entre EUA e a então URSS envolvendo mísseis nucleares. O evento que realmente ocorreu levanta uma questão interessante: será que super-heróis podem existir no mundo real? Infelizmente a resposta não é tão animadora assim. Pra começar, o clima de guerra entre as duas potências á causada unicamente por Shaw que consegue convencer apenas um general de cada lado a entrarem em guerra. Somente uma pessoa de cada lado é o suficiente para levar os países a entrarem em uma  guerra nuclear. Além disso, no final, há uma cena envolvendo centenas de mísseis que vão e voltam que beira o ridículo. E ainda pior, não há surpresa nenhuma já que o final é conhecido historicamente.
O filme é um competente filme de entretenimento, com boas cenas de ação e bons efeitos especiais (apesar do Fera parecer um bicho de pelúcia mal feito), além de ter um elenco de primeira dando autenticidade aos personagens, em especial a dupla de protagonistas mutantes. O diretor Matthew Vaughn (de Kick-ass) pelo menos nos poupa de ver uma criança sendo espancada até quase a morte. A volta de Bryan Synger como produtor garante que o filme volte aos eixos, mas ainda assim falta ao filme uma cena que seja memorável ou mesmo algumas boas piadas para maior diversão.

2 comentários:

  1. É, né, tem vezes q o nosso gosto não bate nada mesmo... rsrsrs

    Grande abraço amigo!

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  2. Uma grata surpresa. Bom roteiro, direção eficiente, cenas de ação empolgantes, efeitos especiais discretos, e atuações nada menos que impecáveis, com destaque para o fantástico Michael Fassbender.

    http://cinelupinha.blogspot.com/

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