NOTA: 8.
- Hoje é um péssimo dia para ser um macaco Rhesus.
Este é um drama realista e nem um pouco voltado para o lado do espetáculo, cinematograficamente falando, sobre uma epidemia global. Seria uma simulação do que aconteceria se um novo vírus que se espalha pelo ar surgisse e se alastrasse de forma muito rápida por todo o globo. Logo que imediatamente, ficamos alerta aos perigos de um contágio: tela negra e uma tosse é ouvida. Quando vemos um garçom pegando as moedas de um cliente já sabemos que algo está em movimento.
De certa forma, a história já é familiar. Início do contágio, mapas alarmistas do vírus se espalhando pelo mundo inteiro, a corrida para a produção de uma vacina e a distribuição para a população. O problema é que o vírus aqui desafia toda a lógica que os médicos conhecem sobre doenças: ele se espalha mesmo após isolamento dos doentes e parece também resistir às vacinas produzidas. A habilidade deste filme está em mostrar a vida de alguns personagens chaves dos filmes e a interação entre outras pessoas.
Há a família Emhoff, que rapidamente parece começar a se desintegrar. A tosse que começa o filme é de Beth (Gwyneth Paltrow), que está voltando de Hong Kong. Logo após a sua volta, seu filho morre, e não demora muito para que ela siga pelo mesmo caminho. Apenas seu marido, Mitch (Matt Damon) sobrevive na casa, por ser imune a esse vírus. No final do filme, vemos uma breve explicação de onde tudo pode ter começado, mas o mais importante é observar que pode atravessar continentes em um único dia.
Os dias vão se passando rapidamente e novos personagens vão surgindo num piscar de olhos. O chefe do CDC (Centro de Controle de Doenças) é Cheever (Laurence Fishburne), que designa Mears (Kate Winslet) para tentar controlar a doença e descobrir onde ela pode ter se originado. De outra organização em Geneva, temos Orantes (Marion Cotillard) que é uma investigadora, e em um laboratório há a Hextall (Jeniffer Ehle) que está se sentindo frustrada pela demora que está se dando para aperfeiçoar a vacina para que seja testada em humanos. Para encerrar a galeria de astros que o filme possui, temos Jude Law como um blogueiro que se preocupa em espalhar o pânico para seus leitores desde que isso aumente a quantidade de visitas ao seu blog. Infelizmente, seu personagem parece um pouco desnecessário à história, enquanto talvez tivesse melhor efeito se soubéssemos um pouco melhor como o vírus funciona.
O filme é muito bem filmado e habilmente dirigido. A presença de grandes astros ajuda muito para a dramaticidade, pois não temos muito tempo para conhecermos e nos importarmos com eles. O filme mantém também um ritmo interessante: começa a mil por hora e não procura diminuir o ritmo em momento nenhum. É um relato íntimo e que parece ser preciso no que sobre seria se uma nova epidemia se espalhasse, e é o melhor filme que já assisti sobre este tema.
oi,vou ver o filme,gostei da resenha tua,
ResponderExcluirflávia
Obrigado.
ExcluirEspero que goste.
Depois poste suas opiniões.
Eu vi o filme e agora ficou muinto mais claro. Obrigada.
ExcluirEpidemia global = Pandemia
ResponderExcluirJude Law foi inserido ao filme para mostrar como tem gente que atrapalha toda uma pesquisa séria com teorias da conspiração. Como o vírus não existe na realidade, não há como explicar como ele funciona driblando os Biólogos.
Muito massa esse filme!!! E sua resenha também,
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