NOTA: 10.
- De vez em quando, diga "que se dane". "Que se dane" traz liberdade. Liberdade traz oportunidades. Oportunidades fazem o seu futuro.
Joel (Tom Cruise) é um jovem que mora em uma ótima casa, daquelas bem grandes com espaço de sobra. A garagem conta com dois carros, sendo um deles um Porsche do seu pai. Decoração impecável e equipamentos sofisticados. Sob esse ponto de vista, a vida dele deve ser desprovida de problemas, certo? Só acredita nisso quem nunca foi adolescente.
Apesar de tudo a seu favor, é de conhecimento geral que todos os adolescente são cheios de problemas. E se não o tiverem, eles criam um. Joel não sabe se vai ter condições de entrar na faculdade que deseja e está perto de suas provas finais. Ele também é um dos únicos do grupo de amigos que não perdeu sua virgindade, o que o faz ser alvo de chacotas.
Duas coisas fazem a vida de Joel mudar radicalmente, uma viagem que seus pais vão fazer para passar um tempo fora de casa e o conselho de um amigo seu (frase que abre o post) dizendo para curtir a vida. Para começar ele acaba se envolvendo com uma prostituta chamada Lana (Rebecca De Mornay). Lana acaba mudando para sua casa e ele tem que lidar com o cafetão dela além de ter que arranjar dinheiro para consertar o Porsche de seu pai que teve um infeliz acidente. A solução é transformar sua casa num bordel com a participação das amigas de Lana para fazer dinheiro. Pode parecer um filme bobo, mas é uma ótima comédia com um Tom Cruise ainda se lançando para o estrelato.
O filme é escrito e dirigido por Paul Brickman, dono de um curto currículo. Somente dirigiu um outro filme, e seu trabalho mais recente no cinema é o roteiro de Crime verdadeiro, dirigido por Clint Eastwood. Chego a não entender porque tão pouco trabalho, já que aqui faz um trabalho muito competente, além de nos presentear com ótimos diálogos.
O elenco se encaixa bem. De Mornay faz uma prostituta bem enigmática. Ela não é uma personagem doce, mas também está longe de ser uma má pessoa. Ela até mesmo é terna quando deve ser e se envolve com esse garoto mais novo que não sabe de nada da vida. Apesar de ir para o colégio, ele é apenas um garoto. Só isso. "Vá estudar para aprender alguma coisa", ela lhe diz. Ela não é uma garota.
Vendo o filme hoje, é fácil dizer que tem uma estrela encabeçando o elenco. Cruise tinha ainda uma carreira muito curta, mas justamente revendo o filme sabe-se que ele realmente estava destinado ao estrelato. Pode não ser um ótimo ator, mas com certeza é sempre eficiente e em muitas vezes entrega mais que os personagens dizem. Nós sabemos mais sobre ele do que ele nos diz. Esse talento ele sempre teve.
Este é um filme engraçado e divertido. Ao mesmo tempo faz refletir sobre amor, ganância e até mesmo sobre o desejo. Para quem ainda é adolescente, fica uma certa identificação com o personagem. Para quem já deixou de ser, fica a ironia e a lembrança de que sua vida já foi assim.
Apesar de tudo a seu favor, é de conhecimento geral que todos os adolescente são cheios de problemas. E se não o tiverem, eles criam um. Joel não sabe se vai ter condições de entrar na faculdade que deseja e está perto de suas provas finais. Ele também é um dos únicos do grupo de amigos que não perdeu sua virgindade, o que o faz ser alvo de chacotas.
Duas coisas fazem a vida de Joel mudar radicalmente, uma viagem que seus pais vão fazer para passar um tempo fora de casa e o conselho de um amigo seu (frase que abre o post) dizendo para curtir a vida. Para começar ele acaba se envolvendo com uma prostituta chamada Lana (Rebecca De Mornay). Lana acaba mudando para sua casa e ele tem que lidar com o cafetão dela além de ter que arranjar dinheiro para consertar o Porsche de seu pai que teve um infeliz acidente. A solução é transformar sua casa num bordel com a participação das amigas de Lana para fazer dinheiro. Pode parecer um filme bobo, mas é uma ótima comédia com um Tom Cruise ainda se lançando para o estrelato.
O filme é escrito e dirigido por Paul Brickman, dono de um curto currículo. Somente dirigiu um outro filme, e seu trabalho mais recente no cinema é o roteiro de Crime verdadeiro, dirigido por Clint Eastwood. Chego a não entender porque tão pouco trabalho, já que aqui faz um trabalho muito competente, além de nos presentear com ótimos diálogos.
O elenco se encaixa bem. De Mornay faz uma prostituta bem enigmática. Ela não é uma personagem doce, mas também está longe de ser uma má pessoa. Ela até mesmo é terna quando deve ser e se envolve com esse garoto mais novo que não sabe de nada da vida. Apesar de ir para o colégio, ele é apenas um garoto. Só isso. "Vá estudar para aprender alguma coisa", ela lhe diz. Ela não é uma garota.
Vendo o filme hoje, é fácil dizer que tem uma estrela encabeçando o elenco. Cruise tinha ainda uma carreira muito curta, mas justamente revendo o filme sabe-se que ele realmente estava destinado ao estrelato. Pode não ser um ótimo ator, mas com certeza é sempre eficiente e em muitas vezes entrega mais que os personagens dizem. Nós sabemos mais sobre ele do que ele nos diz. Esse talento ele sempre teve.
Este é um filme engraçado e divertido. Ao mesmo tempo faz refletir sobre amor, ganância e até mesmo sobre o desejo. Para quem ainda é adolescente, fica uma certa identificação com o personagem. Para quem já deixou de ser, fica a ironia e a lembrança de que sua vida já foi assim.
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