NOTA: 6.
- Isso costumava ser um jogo de cavalheiros.
Eu li os quadrinhos escritos por Warren Ellis que deram origem a este filme. Era uma história bem simples sobre um agente aposentado, Frank Moses (Bruce Willis), cujo novo diretor da CIA manda eliminar depois de descobrir da sua existência. Ele se livra dos homens que foram matá-lo e parte sozinho para conseguir vingança por terem tirado o seu sossego. A história era realmente muito curta para virar o filme e nem vou entrar nos méritos que sequer era interessante o suficiente boa para isso, mas ainda assim aqui está sua adaptação.
A única relação que Moses tinha nos quadrinhos, era Sarah (Mary-Louise Parker), a atendente do telefone que ele nunca encontrava. Aqui, a relação dos dois ganha contornos românticos e cômicos para ver se agrada mais as plateias, o que infelizmente gera apenas alguns sorrisos amarelados sobre a vida dela que fica de pernas pro ar só de estar perto desse homem. Enquanto isso, Willis tenta tirar alguma graça de ser um super-assassino que tenta ser romântico.
Quando percebe que terá que resolver a situação, ele recorre a antigos associados de profissão e até mesmo antigos inimigos enquanto uma conspiração vai se revelando para acabar com a aposentadoria dos agentes considerados perigosos (Retired and Extremely Dangerous). Quando menos percebemos, "a velha gangue" está de volta e se juntam a ele Morgan Freeman, John Malkovich, Helen Mirren e Brian Cox. Todos sendo caçados por um agente mais novo interpretado por Karl Urban.
Então todos os clichês vão pulando na tela. Freeman revela em sua primeira cena que está morrendo de câncer, o que torna fácil ele ser escolhido para morrer caso qualquer coisa dê errado. Mirren interpreta Victoria, que nem precisa de sobrenome já que é a única mulher da gangue. Malkovich participou de uma experiência com LSD enquanto estava na companhia e age como se fosse um lunático. E Cox é um agente russo chamado Ivan porque esse é o nome mais clichê que um russo pode ter em um filme.
A única graça do filme surge do fato de vermos alguns respeitáveis atores, para mim em especial Mirren, se divertindo em um filme que não parece ser feito para eles. Uma pena que mesmo as imagens deles acabam não conseguindo segurar o filme contra um vilão que conta com um incontável estoque de armas e pessoas que os atacam sem parar. Fica muito cansativo ficar vendo as mesmas coisas sempre, em especial quando as cenas de ação não são tão boas assim.
Na verdade, os personagens são interessantes, mas gostaríamos que estivessem fazendo alguma coisa melhor do que fazem. Poderia ser um filme divertido, mas não chega a ser sequer um bom filme. O que incomoda, é que parece nem ao menos tentar ser bom. Se a história fizesse mais sentido ou se fosse mesmo mais engraçado, ele poderia ter sido muito mais. Mas se gera dinheiro assim, por que se incomodar?
A única relação que Moses tinha nos quadrinhos, era Sarah (Mary-Louise Parker), a atendente do telefone que ele nunca encontrava. Aqui, a relação dos dois ganha contornos românticos e cômicos para ver se agrada mais as plateias, o que infelizmente gera apenas alguns sorrisos amarelados sobre a vida dela que fica de pernas pro ar só de estar perto desse homem. Enquanto isso, Willis tenta tirar alguma graça de ser um super-assassino que tenta ser romântico.
Quando percebe que terá que resolver a situação, ele recorre a antigos associados de profissão e até mesmo antigos inimigos enquanto uma conspiração vai se revelando para acabar com a aposentadoria dos agentes considerados perigosos (Retired and Extremely Dangerous). Quando menos percebemos, "a velha gangue" está de volta e se juntam a ele Morgan Freeman, John Malkovich, Helen Mirren e Brian Cox. Todos sendo caçados por um agente mais novo interpretado por Karl Urban.
Então todos os clichês vão pulando na tela. Freeman revela em sua primeira cena que está morrendo de câncer, o que torna fácil ele ser escolhido para morrer caso qualquer coisa dê errado. Mirren interpreta Victoria, que nem precisa de sobrenome já que é a única mulher da gangue. Malkovich participou de uma experiência com LSD enquanto estava na companhia e age como se fosse um lunático. E Cox é um agente russo chamado Ivan porque esse é o nome mais clichê que um russo pode ter em um filme.
A única graça do filme surge do fato de vermos alguns respeitáveis atores, para mim em especial Mirren, se divertindo em um filme que não parece ser feito para eles. Uma pena que mesmo as imagens deles acabam não conseguindo segurar o filme contra um vilão que conta com um incontável estoque de armas e pessoas que os atacam sem parar. Fica muito cansativo ficar vendo as mesmas coisas sempre, em especial quando as cenas de ação não são tão boas assim.
Na verdade, os personagens são interessantes, mas gostaríamos que estivessem fazendo alguma coisa melhor do que fazem. Poderia ser um filme divertido, mas não chega a ser sequer um bom filme. O que incomoda, é que parece nem ao menos tentar ser bom. Se a história fizesse mais sentido ou se fosse mesmo mais engraçado, ele poderia ter sido muito mais. Mas se gera dinheiro assim, por que se incomodar?
Ótimo filme, diversão descompromissada e de alto nível.
ResponderExcluirhttp://cinelupinha.blogspot.com/
Outro que não achei de alto nível.
ResponderExcluirQuestão de gosto.
Abraços