NOTA: 9.
- Amar significa nunca ter que pedir desculpas.
A abertura do filme começa com o jovem Oliver Barrett IV (Ryan O'Neal) sentado com a neve caindo sobre si. Sua voz em off pergunta o que se pode dizer sobre uma garota de 25 anos que morreu. Vendo essa primeira cena, pode-se achar que o filme vai ser deprimente, mas não é. O filme pode até ter o final um pouco triste, mas é muito pouco comparado com o que acontece até o trágico acontecimento. Que isso fique claro para quem quiser assistir o filme: esta é sim uma história de amor.
Baseado no livro homônimo, o filme conta a história de amor entre Oliver e Jenny (Ali MacGraw), dois estudantes de faculdades distintas. Ele é rico e ela é pobre. Ela o xinga de prepotente inúmeras vezes, e ainda assim ele não consegue ficar longe dela. Ela e o pai se amam, enquanto ele mal fala com o dele. Talvez esse seja o atrativo: ela pode ser capaz de lhe ensinar o que é o amor. E ele a ama. Tanto que mesmo quando seu pai desaprova, ele casa com ela mesmo assim e corta relação com ele.
Não tive a oportunidade de ler o livro, mas segundo eu li não faz diferença. Parece que a prosa do autor não é tão interessante assim e o acompanhamento da história é exatamente o mesmo. Se for realmente o caso, dessa vez o filme sai ganhando. A "prosa" do diretor é ótima, em especial porque ele parece dar uma coisa que o livro não oferece: personalidade aos seus personagens. Não esquecendo também de dar crédito aos atores que estão ótimos em seus papéis. Tão bem que quase não vale a pena comentar qualquer outro, com exceção, talvez, de Ray Milland como Oliver Barrett III.
E são esses personagens que tornam o filme tão bom. Eu poderia contar todo o filme, nos mínimos detalhes, e ainda assim não tiraria o prazer de assisti-lo. Aqui, o que conta não é como começa ou termina, é como seus personagens reagem às adversidades. Quando se "separa" do pai de Oliver, eles ficam com pouquíssimo dinheiro e ela sustenta a casa enquanto ele estudo direito, e mesmo assim ficam unidos esperando os dias melhores que virão.
Na época, o filme causou um certo alvoroço por um uso exagerado de palavrões, em especial ditos por Jenny. Na época, pelo menos, era considerado um número elevado. Hoje esse pequeno detalhe passa totalmente despercebido. Com certeza todos já devem ter visto um filme com mais palavrões por minuto do que este tem em toda a sua duração.
Li algumas pessoas que reclamavam do tom melancólico do final. Acho que isso acontece por muito pouco tempo para estragar o filme. Como disse, esse filme é sobre o amor. O amor dos 2 é tão lindo e perfeito que nem a morte pode acabar com ele. Ela não morre de verdade, apenas deixa de estar fisicamente ao lado dele. A única coisa que achei realmente depressiva nisso tudo é pensar que não consigo mais ver filmes assim sendo feitos.
sempre ouvi o pessoal falar com ressalvas sobre esse filme, q seria lacrimoso d+, etc.
ResponderExcluirMas agora com uma indicação tão precisa assim, vou ver se encontro ele...
Grande abraço
desde criança ouço falar nesse filme mas nunca tive chance de assistir gostaria muito de encontra-lo deve ser realmente lindo
ResponderExcluirEle passa vez ou outra no Telecine Cult.
ExcluirÉ um dos filmes mais lindos que assisti na vida. Oliver amou tão intensamente que podíamos sentir, tanto quanto foi a sua dor ao perder a sua amada. Ele amou pelos dois......e sofreu.... Eu amo, tenho paixão por livros, mas no que quesito "dar vida" a sentimentos tão controversos amor e perda, o filme ganha disparado.
ResponderExcluirO livro, Love Story, foi escrito depois do filme ter feito sucesso, numa jogada de Marketing. Por isto, é exatamente igual ao filme.
ResponderExcluirE não esqueçamos: a música dá um toque maior ao filme
e, no livro, ela fica por conta da imaginação.
Como era de praxe, filme e livros foram esculhambados pela crítica brasileira e fizeram enorme sucesso de bilheteria e de venda.
" Amor verdadeiro que não se encontra em qualquer esquina "
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