
NOTA: 10.
- Quem poderia aprender a amar uma fera?
Este desenho animado da Disney pode se encaixar em muitas listas. Lista dos melhores filmes de todos os tempos? Sim. Melhores musicais? Claro. Melhores desenhos animados? Com certeza. Não por acaso, recentemente a AFI elegeu o desenho como o sétimo melhor de todos os tempos. Mesmo que o excepcional Wall.E entre na lista, A Bela e a Fera ainda figuraria entre os dez mais de todos os tempos. E com muita justiça. Assistindo novamente, me dei conta de que não estava assistindo um simples desenho animado, estava assistindo a um filme com uma grande história.
Pra começar, se trata de recontar um clássico francês. A história por si só já é linda: homem é punido por sua arrogância e é transformado em uma fera horrível, e a única forma de desfazer o feitiço é amar uma pessoa e ser amado de volta. No desenho, tudo isso nos é mostrado por meio de vitrais, que falam do príncipe e da sua maldição. Mas aqui com uma data pra rompê-la, até a queda da última pétala de uma rosa. Recluso em seu castelo, onde tudo e todos foram igualmente amaldiçoados, ele prende o pai de Belle por ter invadido seu castelo quando se perdeu na floresta. Esta então, parte em busca do pai e parte para encontrá-lo, e quando o faz, troca de lugar com ele. Decidido a quebrar a maldição, ele tenta com ajuda dos seus criados a conquistar a moça. Porém, com o passar dos anos de isolamento, ele se tornou mais rude e anti-social do que já era.
Aí entram os trunfos do desenho. Belle, não é uma mulher comum. Ela é uma das primeiras feministas de desenhos animados. Aqui, ela é uma sonhadora inteligente e por isso considerada estranha por todos da cidade. Principalmente por rejeitar o fanfarrão Gaston que planeja desposá-la. Ela é a doçura encarnada. Já Gaston é um dos melhores vilões pelo simples fato de ser adorável. Ele é tão fanfarrão que suas cenas são hilárias, e quase nos fazem torcer por ele. Ele não é de todo mau, é mais burro que outra coisa. Já a Fera é um ser perdido, que não sabe como conviver com outras pessoas, mas ao salvar Belle de uma alcatéia, mostra que há mais nele do que em sua aparência horrenda.
Como é comum em filmes da Disney, os personagens principais são cercados de coadjuvantes que conspiram e fofocam sobre a situação. Como se trata de um castelo, esses personagens são os criados da Fera, e como ele está encantado, foram transformados em criaturas falantes tais como relógios, candelabros, armários, xícaras e vassouras. Eles podem estar desesperados por terem sido punidos junto com seu mestre, mas agora o interesse maior de todos é ajudá-lo a quebrar a maldição.
O fato de ser um desenho amplifica toda a mágica do filme. Apesar das novas técnicas que estão sendo usadas em filmes, a animação ainda se mostra o terreno ideal para a fantasia. Apesar de beber na fonte do homônimo filme de Jean Cocteau, ele vai além. Cada cena do filme é de uma magia que nunca encontrei em um filme antes. Seja qual filme for. Apoiado por músicas maravilhosas com coreografias que não precisam obedecer as leis da física, o roteiro nos faz ficar apaixonados pela história de amor. Vencedor do Oscar de melhor canção, foi também indicado para o Oscar de melhor filme. Se houvesse a categoria de melhor animação na época, teria levado fácil. Mas não precisa de um Oscar para se tornar inesquecível. Isso ele fez por si só. Muitos filmes de animação são vistos por poderem ser assistidos sem limite de idade, esse merece ser visto porque é um grande filme que respeita as plateias de qualquer idade.
- Quem poderia aprender a amar uma fera?
Este desenho animado da Disney pode se encaixar em muitas listas. Lista dos melhores filmes de todos os tempos? Sim. Melhores musicais? Claro. Melhores desenhos animados? Com certeza. Não por acaso, recentemente a AFI elegeu o desenho como o sétimo melhor de todos os tempos. Mesmo que o excepcional Wall.E entre na lista, A Bela e a Fera ainda figuraria entre os dez mais de todos os tempos. E com muita justiça. Assistindo novamente, me dei conta de que não estava assistindo um simples desenho animado, estava assistindo a um filme com uma grande história.
Pra começar, se trata de recontar um clássico francês. A história por si só já é linda: homem é punido por sua arrogância e é transformado em uma fera horrível, e a única forma de desfazer o feitiço é amar uma pessoa e ser amado de volta. No desenho, tudo isso nos é mostrado por meio de vitrais, que falam do príncipe e da sua maldição. Mas aqui com uma data pra rompê-la, até a queda da última pétala de uma rosa. Recluso em seu castelo, onde tudo e todos foram igualmente amaldiçoados, ele prende o pai de Belle por ter invadido seu castelo quando se perdeu na floresta. Esta então, parte em busca do pai e parte para encontrá-lo, e quando o faz, troca de lugar com ele. Decidido a quebrar a maldição, ele tenta com ajuda dos seus criados a conquistar a moça. Porém, com o passar dos anos de isolamento, ele se tornou mais rude e anti-social do que já era.
Aí entram os trunfos do desenho. Belle, não é uma mulher comum. Ela é uma das primeiras feministas de desenhos animados. Aqui, ela é uma sonhadora inteligente e por isso considerada estranha por todos da cidade. Principalmente por rejeitar o fanfarrão Gaston que planeja desposá-la. Ela é a doçura encarnada. Já Gaston é um dos melhores vilões pelo simples fato de ser adorável. Ele é tão fanfarrão que suas cenas são hilárias, e quase nos fazem torcer por ele. Ele não é de todo mau, é mais burro que outra coisa. Já a Fera é um ser perdido, que não sabe como conviver com outras pessoas, mas ao salvar Belle de uma alcatéia, mostra que há mais nele do que em sua aparência horrenda.
Como é comum em filmes da Disney, os personagens principais são cercados de coadjuvantes que conspiram e fofocam sobre a situação. Como se trata de um castelo, esses personagens são os criados da Fera, e como ele está encantado, foram transformados em criaturas falantes tais como relógios, candelabros, armários, xícaras e vassouras. Eles podem estar desesperados por terem sido punidos junto com seu mestre, mas agora o interesse maior de todos é ajudá-lo a quebrar a maldição.
O fato de ser um desenho amplifica toda a mágica do filme. Apesar das novas técnicas que estão sendo usadas em filmes, a animação ainda se mostra o terreno ideal para a fantasia. Apesar de beber na fonte do homônimo filme de Jean Cocteau, ele vai além. Cada cena do filme é de uma magia que nunca encontrei em um filme antes. Seja qual filme for. Apoiado por músicas maravilhosas com coreografias que não precisam obedecer as leis da física, o roteiro nos faz ficar apaixonados pela história de amor. Vencedor do Oscar de melhor canção, foi também indicado para o Oscar de melhor filme. Se houvesse a categoria de melhor animação na época, teria levado fácil. Mas não precisa de um Oscar para se tornar inesquecível. Isso ele fez por si só. Muitos filmes de animação são vistos por poderem ser assistidos sem limite de idade, esse merece ser visto porque é um grande filme que respeita as plateias de qualquer idade.